Numa propriedade com 345 hectares, na Fonte da Telha, a
pouco mais de 20 quilómetros de Lisboa, Frank Pennink, um dos mais credenciados
arquitectos de golfe europeus, desenhou o campo de golfe da Aroeira, que já foi
considerado como «o Wentworth» de Portugal, por estar construído dentro de uma densa
mata de pinheiros.
O campo tem 6040 metros desde os backtees, merecendo
alguns buracos uma atenção especial. Enquanto a primeira volta é algo monótona, os
segundos nove buracos incluem alguns de realce.
O 11, um par
4 de 362 metros, exige um segundo shot de grande precisão, pois o seu green está
defendido por um lago, do lado esquerdo; do lado direito, um atemorizante bunker espera
os slicers.
O buraco 14, talvez o mais conhecido da Aroeira, é um par
3 curto, de apenas 128 metros, mas onde o lago é um
autêntico «buraco negro» que tudo atrai.
Logo a seguir o 15, um dos par 5
nossos favoritos, requer colocação do drive e da segunda pancada, a evitar as
árvores do lado esquerdo e um shot preciso para o green, a evitar os
bunkers e o lago. O seu fairway
serpenteante é muito atractivo.
A Aroeira é hoje palco de muitas competições amadoras e
algumas das principais empresas comerciais aí levam a cabo muitos torneios, com referência
especial ao OPEN de Portugal que aqui se realizou em 1996, 1997 e 1998.
Um segundo campo de 18 buracos inaugurou no dia 15 de Abril de
2000.
[In O Golfe em Portugal - Fernando Nunes Pedro -
Texto Editora-Andersen Consulting]
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