Consultório de Regras de Golfe
Arquivo de Respostas
Regra 25 - Soluções Administrativas
e Procedimentos
Terreno em Mau Estado e "Green" Errado
Nuno Durães - 20 de Julho 2005 |
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P | No buraco 6 do Flamingo Golf de Monastir (Tunisia), existe um obstáculo de água lateral (lago). Após jogar a sua segunda pancado a bola do meu competidor ficou a uns escassos centimetros do limite do obstáculo. Para efectura o stance o meu competidor teria que entrar dentro da água (quase até aos joelhos). Pergunta: pode o meu competidor declarar um "free-drop", para poder realizar o seu stance fora de água? |
R |
Na situação que descreve,o jogador apenas tem direito a "free drop" tratando-se de
àgua que tenha extravasado para fora da margem do obstáculo de àgua,caso em que
seria considerada àgua casual, aplicando-se a Regra 25-1. Para além disso, o competidor teria que jogar a bola tal como ela se encontrava, possívelmente optando por jogá-la noutra direcção, ou declará-la injogável, de acordo com a Regra 28, neste caso com uma pancada de penalidade. (Classificação Regra 25-1) |
Manuel Ramalho Ortigão - 27 Maio |
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P | No campo de Troia existem marcas de rodas de tractores, com carácter de continuidade, em diversos buracos, como por exemplo no 3 e no 7. Estas marcas, que não têm qualquer tipo de sinalização, constituem-se como verdadeiros trilhos dos veículos que por lá circulam diariamente e são sobretudos visíveis nos areais que funcionam como "rough". Pelas regras locais uma bola colocada num "caminho" tem direito a um "free drop". Não sendo estes trilhos um "caminho", presumo que a bola que fica lá colocada não poderá ser mexida? |
R |
Por via de Regra, o jogador
deverá jogar a bola tal como está. Para que o jogador possa evitar a interferência das marcas de tractor será preciso que elas estejam marcadas, pela Comissão Técnica, como terreno em reparação. Ver Definição de Terreno em Reparação e Decisão 25/16. (Classificação Regra 25) |
F.N.P. - 5/4/2000 | |
P |
Situação: Bola no meio do fairway em zona enlameada. Zona não marcada. Água não visível. Após fazer o stance, noto que a área está escorregadia. Mexo os pés, naquele jeito habitual de fazer o stance. Em bom português, "pisotear". Do lado dos sapatos, surge água. Nitidamente visível mas que desaparece após o stance. Ao meu marcador solicito que veja bem se há água colocando-se no meu stance. Ele fê-lo e notei que de debaixo do meu sapato - que ele não viu - saltou um jacto de água. Como não consegui obter a sua anuência à minha dúvida e perante a "sua certeza", resolvi jogar de lá. Após leitura da regra e estando absolutamente seguro do que expus foi exactamente o que se passou, solicito uma opinião escrita para mostrar ao meu "fellow competitior" que as regras são muito difíceis de interpretar, mas que, neste caso, o que é visível "só um cego é que não vê". |
R | Definição de água casual:
«...é qualquer acumulação temporária de água no campo, visível antes
ou depois de o jogador tomar posição (fazer o stance) e que não está
num obstáculo de água....».
Não percebo muito bem o jeito «pistoleiro de fazer o stance e o facto de a zona estar escorregadia ou mesmo fortemente enlameada só por si não chega. Se isso significa que fez força exagerada e que só assim apareceu água então não há água casual. (ver Decisão 25/4). Se a água aparece ao fazer o stance sem forçar o peso normal da posição então há água casual. É evidente que quando saio do stance a água que só é visível depois de fazer o stance deixa de ser visível. Por isso é que a definição diz antes ou depois e não antes e depois. (Classificação Regra 25) |
aps@clix.pt - 5/4/2000 | |
P | Na definição de terreno em reparação deveremos só incluir as parcelas de campo marcadas como tal ou assim classificadas pela Comissão Técnica ou, podemos considerar como terreno em reparação todo o material acumulado para remoção que encontrarmos no campo ou os buracos para, p.e., reparação da rega com que por vezes nos deparamos, caso não tenha havido informação prévia por parte da Comissão? |
R | Veja a Definição de Terreno
em Reparação:«...é qualquer parcela do campo marcada como tal por ordem
da Comissão Técnica ou assim classificada por um seu representante
autorizado. Inclui material acumulado para ser retirado ou um buraco feito
por um "greenkeeper" mesmo se não estiverem marcados...» Assim, em princípio só o que estiver marcado é terreno em reparação. Material acumulado, só e terreno em reparação se não estiver marcado se for empilhado para ser retirado (só o greenkeeper poderá esclarecer e em muitos campo não é para ser retirado). Um buraco se for feito por um greenkeeper por necessidade de tratamento ou manutenção do campo é terreno em reparação mesmo que não esteja marcado como tal. (Classificação Regra 25) |
nop14626@mail.telepac.pt - 4 / 11 / 99 | |
P | O bunker que se encontra junto ao green do buraco 15 do Lisbon, encontra-se rodeado duma linha pintada a azul, há já várias semanas, interpretando que tal bunker se deve considerar "ground under repair", gostaria de saber onde devo dropar uma bola que seja jogada para dentro do mesmo. |
R | Um bunker totalmente
marcado como «under repair», nem por isso perde a natureza de bunker. A não se verificar nenhuma das excepções previstas nas Regras, o jogador pode dropar sem penalidade dentro do bunker tão próximo quanto possível do local onde a bola está, em zona onde evite o máximo possível a situação ou dropar fora do bunker com uma pancada de penalidade, mantendo o ponto onde a bola está no alinhamento entre a bandeira e o local onde vai dropar, sem limite para trás. Ainda que a Comissão tenha declarado que é proibido jogar daquele terreno em reparação, ainda assim o bunker não perde essa qualidade e a regra é a mesma (veja Decisão 25/13). O que se aconselha nestes casos é que a Comissão, além de marcar o bunker como totalmente «under repair» donde é proibido jogar, faça uma Regra Local temporária dizendo que aquele bunker passou a ser percurso(«through the green») perdendo assim a natureza de obstáculo. Se assim fosse o jogador poderia dropar sem penalidade dentro da distância de um taco medido a partir do «nearest point of relief», portanto fora do bunker. (Classificação Regra 25) |
José Luis Tavares - 14 de Outubro 2003 |
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P |
Regra 25-1 (Condições anormais de terreno). Estando uma bola no green e se na linha de putt se encontrar uma zona totalmente sem relva (logo interferindo com a trajectória normal – 25-1-a Interferência), é ou não permitido, a coberto da regra 25-1-b(iii) evitar esta interferência sem qualquer penalidade. |
R |
Uma resposta simples é: se não está marcado não pode evitar a interferência sem penalidade, a não ser em match play se o adversário achar que pode. Em stroke play aconselho a chamar um árbitro ou se tal não for possível, jogar duas bolas ao abrigo e em conformidade com a Regra 3-3. E isto porque provavelmente aquela zona deveria ter sido marcada, não o tendo sido ou por esquecimento ou por dados feitos após a marcação do campo. A falta de relva num green é evidente que deve ser sempre marcada. (Classificação de Terreno em Reparação e Regra 25-1.) |
Joaquim L. Fernandes - 21 de Abril 2003 |
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P |
Após uma chuvada a bola não rola no green devido a poças de água.Que fazer? |
R |
Se a bola estiver no green e houver alguma zona onde a bola role naturalmente, o jogador tem o direito a evitar a água casual colocando a bola no ponto mais próximo e daí jogando. Porém se todo o green tiver água, a Comissão deve suspender a competição, tentar retirar a água ou esperar que o green drene o suficiente para se poder jogar. (Classificação – Regra 25-1; Regra 33-2d; ver também Decisão 33-2d/2) |
José Almaça - 15 Janeiro 2003 |
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P | Quando a bola cai no fairway e essa parte do fairway está empapada pode-se dropar a bola para os lados ou tem de ser obrigatóriamente para trás? |
R |
O facto de uma qualquer zona do campo, mesmo que seja o fairway, estar empapado, não é só por si motivo de se poder evitar a situação. Para tal é necessário e suficiente que a zona tenha água casual – água que está à vista ou que aparece ao fazer o stance (com o peso natural do corpo ou seja sem fazer pressão no chão) ou que a zona esteja marcada pela Comissão como terreno em reparação. Se tal acontecer e a situação interferir com a posição da bola, com o stance do jogador ou com a área do swing, o jogador pode evitar a situação do seguinte modo: Determina o ponto mais próximo de não interferência, que não esteja num obstáculo nem num «green», levanta a bola e deixa-a cair dentro da distância de um taco, não mais perto do buraco do que o ponto mais próximo de não interferência, em zona do campo que evite a interferência da condição (tal como foi definida) e que não esteja num obstáculo nem num «green». Atenção: o Ponto Mais Próximo é mesmo o mais próximo ou seja, se a bola estiver no fairway, o ponto mais próximo pode estar no mato e vice-versa. Também pode estar para trás, mas o jogador tem que deixar cair a bola sempre dentro da distância de um taco do ponto mais próximo. (Classificação – Regra 25-1) |
Clube de Golfe dos Economistas - Concurso de Regras - 02-06-99 | |
P | Num chuvoso dia de Inverno um jogador ao
chegar ao "green" encontrou a sua bola numa poça de água casual. Verificou que
o local mais próximo do ponto onde a bola estava, não mais perto do buraco, que
proporcionava a máxima defesa da situação era relva alta onde a bola, ao ser colocada,
se afundaria. Assim sendo, decidiu jogar de outro local do "green",
rigorosamente à mesma distância do buraco a que a sua bola inicialmente se encontrava,
mas que não interferia com água casual, agindo assim:
a) correctamente |
R | O jogador procedeu
incorrectamente. De acordo com a Regra 25-1a. a interferência de água casual no green
também existe quando essa condição interfere com a linha de putt. Nos termos da Regra
25-1b(iii) o jogador pode evitar essa interferência colocando a bola no ponto mais
próximo do local onde a bola está e que porporcione a máxima defesa da situação, mas
não mais perto do buraco nem num obstáculo. A Regra não diz que tem que ser no green
mas apenas no ponto mais próximo, mesmo que seja fora do green. E atenção que mesmo
nesse caso a bola é colocada e não deixada cair. (Classificação Regra 25-1). |
gmmarta@emfa.pt - 30 Setembro | |
P | Ao jogar em Amarante no
buraco 5, com um green elevado, a bola ficou cravada na encosta à
entrada do green, numa zona de erva, já fora do fairway (relva cortada
rente ao chão). O meu parceiro considerou bola cravada no solo devido a água casual e portanto dropou sem penalização, tendo sido secundado na sua decisão pelo profissional do campo. Não existe regra local escrita para o efeito, embora segundo o Pro, tenha havido uma num torneio realizado há pouco tempo. Eu considero que, pelo facto de a bola estar no rough, ela não pode ser mexida sem penalidade, uma vez que a regra 25-2 apenas se aplica no fairway e no score card não existe regra local com determinação de localização onde possa existir água casual, com a indicação de que se pode dropar sem penalização. Tenho ou não razão. |
R | Se, na sua descrição
dissesse apenas «bola cravada no solo», na ausência de uma Regra Local,
dava-lhe toda a razão. Mas, na sua descrição diz: «bola cravada no solo
devido a água casual». Ora se a bola está, cravada ou não, em qualquer
parte do campo em água casual, (excepto obstáculo de água onde não há
água casual), o jogador tem direito a evitar essa interferência sem
penalidade nos termos da Regra 25-1.
(Classificação Regra 25-1) |
0144943302@netcabo.pt - 15 Outubro 2001 |
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P |
Numa partida disputada em strokeplay o meu competidor bateu uma bola que ficou atrás duma árvore perto do green impossibilitando-o porem de jogar para o green. Acontece que a bola se encontrava num buraco de animal lurador. Gostaria de saber se o competidor nesta situação tinha direito a deixar cair a bola á distancia dum taco, não mais perto do buraco, sem penalidade? |
R |
Um buraco de animal lurador que interfira com a posição da bola é uma situação prevista na regra 25, possibilitando evitar essa interferência sem penalidade. Porém, o jogador não pode invocar essa regra se estiver impossibilitado de jogar a bola em virtude da interferência de qualquer outra coisa que não uma das condições anormais do terreno previstas na Regra. No caso concreto, no entanto, tudo indica que o jogador possa jogar para qualquer dos lados, não sendo isso, neste caso, uma direcção de jogo injustificadamente anormal. Uma vez que o buraco de animal lurador interfere com a posição da bola, o jogador pode por isso invocar a Regra 25 e determinar o ponto mais próximo que, na pancada que pensa dar para o lado, evita a interferência do buraco de animal lurador, e deixar cair a bola dentro da distância de um taco desse ponto, mas não mais perto do buraco. Nada impede o jogador de, em seguida, jogar para o green. (Classificação: Regra 25-1b) |
F. Joaquim - 22 Outubro |
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P | Se uma bola cai num bunker
que se encontra com água deve obrigatoriamente dropar a bola sem
penalidade noutro local seco do mesmo, mas não mais perto do buraco. Se o bunker estiver totalmente alagado como se deve proceder? Pode-se jogar fora do bunker?. |
R |
1. Se a bola está num obstáculo de areia, em água casual o jogador pode: SEM PENALIDADE a. jogar a bola tal como está; b. determinar o ponto mais próximo que, dentro do «bunker», evita a interferência da água casual e deixar cair a bola no «bunker» dentro da distância de 1 taco a partir desse ponto, não mais perto do buraco; c. ou, se for impossível evitar totalmente a interferência, deixar cair a bola dentro do «bunker», tão perto quanto possível do ponto onde a bola está, não mais perto do buraco, no local que evite o mais possível a interferência. COM A PENALIDADE DE UMA PANCADA, fora do obstáculo de areia, mantendo o ponto onde a bola está no alinhamento entre o buraco e o ponto onde a bola vai ser deixada cair, sem limite para a distância onde, atrás do obstáculo de areia, a bola pode ser deixada cair. 2. Se o «bunker» está totalmente coberto de água, nem por isso perde a natureza de obstáculo de areia (veja Decisão 33-8/27). O Jogador tem que proceder de acordo com as alíneas a, c ou d acima. (Classificação Regra 25-1b) |
Vasco Lemos Vieira - 29 de Junho |
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P | Se um bunker se encontrar completamente cheio de água como proceder? |
R |
Um bunker cheio
de água não perde a natureza de obstáculo de areia. O jogador pode sem
penalidade deixar cair a bola dentro do bunker, no ponto que evita o mais possível
a interferência, não mais perto do buraco ou, com uma pancada de penalidade,
fora do bunker mantendo em linha recta a bandeira, o ponto onde a bola está e
o ponto onde vai deixar cair a bola.
A Comissão Técnica não tem poder para alterar o status de um bunker completamente cheio de água. (Veja a Decisão 33-8/27). (Classificação Regra 25-1b. V) |
Diogo V. Pinto - 10-04-2000 |
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P | No Lisbon Sports Club, na encosta do lado direito do buraco 2, 20 a 30 metros antes do green, a minha bola veio a ficar caprichosamente colocada no meio de duas pedras volumosas. Não podendo beneficiar dos ajudantes do Tiger para remover estas pedras, estava a pensar em declarar a minha bola injogável. Curiosamente, ao observar melhor a minha bola, reparei que antes e depois desta havia dois buracos de animal. Teria eu direito a um free drop, mesmo sabendo que o que realmente me impedia de jogar a bola eram claramente as duas pedras. |
R | Para responder com alguma
exactidão, precisava de saber que animal fez os buracos e onde e como
estavam as pedras. Explico: Se os buracos tiverem sido feitos por um animal
não lurador (animal lurador é o animal que faz tocas ou buracos para
habitação ou abrigo) não se pode evitar a situação sem penalidade com
pedras ou sem pedras. Se os buracos foram feitos por animal lurador
depende: se as pedras não podem ser retiradas por falta de ajuda ou por
estarem embebidas no solo mas estão de tal maneira que são elas que
evitam a pancada, a excepção à Regra 25-1b diz que o jogador não pode
evitar a situação sem penalidade. Mas se as pedras não evitam uma
pancada para o lado ou mesmo para trás, o que parece poder ser razoável,
mas os buracos intervêm com essa linha de jogo que no caso é razoável,
então a situação pode ser evitada sem penalidade. Se depois de dropar
correctamente dentro da distância de um taco do ponto mais próximo que
evita a interferência, nada nas Regras impede o jogador de jogar na direcção
do buraco.
(Classificação Regra 25-1b) |
rdd15574@mail.telepac.pt - 30 Setembro | |
P | Um jogador joga a sua bola de saída do tee, mas a mesma depois de passar um lomba, desaparece, ao que se julga, mas que ninguém viu, para dentro de uma área marcada com estacas azuis (terreno em reparação). Procurou mas a bola não apareceu, fez então um drop com uma segunda bola no local estimado de saída mas não assinalou nenhuma penalização . Será que está correcto? |
R | É uma questão de facto uma
bola estar, depois de jogada na direcção de uma situação abrangida pela
Regra 25-1 (por exemplo, terreno em reparação). Para que uma bola seja
considerada perdida nessa situação é preciso que haja razoável evidência
desse facto. Na ausência de tal evidência, a bola deve ser considerada
como perdida fora dessa situação aplicando-se a Regra 27, com uma pancada
de penalidade. Se há essa razoável evidência, o jogador pode evitar a
situação sem penalidade, determinando o ponto do campo que esteja mais
próximo do ponto (que pode ser estimado) onde a bola tenha atravessado
pela última vez a área do terreno em reparação, não mais perto do
buraco do que esse ponto, que evite a interferência e que não seja num
obstáculo ou num green. O jogador deve deixar cair uma bola dentro da distância
de um taco daquele ponto. No caso concreto jogaria assim a sua 2ª pancada. No mesmo caso concreto, admitindo que haja razoável evidência de que a bola se perdeu dentro do terreno em reparação, o jogador procedeu incorrectamente. Ao voltar atrás e jogar a bola do tee (não precisa ser do mesmo ponto onde jogou antes) o jogador pôs uma 2ª bola em jogo com a penalidade de pancada e distância, tendo assim jogado a sua 3ª pancada. (Classificação - Regra 25-1c.) |
Fernando Quintas - 7 Fevereiro 2003 |
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P |
BONS DIAS GOSTAVA DE SABER UMA REGRA QUE É´A SEGUINTE : NO BURACO 8 DA QUINTA DO PERU AO SAIR A BOLA FICOU ENTERRADA ANTES DO GREEN QUE É UM PAR 3 E NAO ME DEIXARAM DROPAR SEM PENALIDADE ESTÁ CERTO ESTA REGRA OU NAO OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇAO |
R |
Se o local onde a bola ficou enterrada não tem a relva cortada à altura do fairway ou mais baixa e se as Regras Locais nada dizem, está certo que não pode dropar sem penalidade. Para, em caso destes (bola cravada no solo no seu próprio pitch), se poder dropar, sem penalidade, no percurso, em qualquer terreno excepto areia é preciso que as regras locais expressamente o digam Classificação : Regra 25-2 |
Fernando Quintas - 27 Novembro 2002 |
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P | Gostava de saber uma regra que é a seguinte: No buraco 8 da Quinta do Peru, ao sair, a bola ficou enterrada antes do green, que é um par 3 e não me deixaram dropar sem penalidade. Esta certo esta regra ou não? |
R |
Depende:
1. Se a bola está ou não cravada no seu próprio pitch. Se não está cravada, não pode evitar a situação sem penalidade, a não ser que esteja em água casual ou em terreno marcado como terreno em reparação (Regra 25-1). 2.
Se está cravada no seu prórpio pitch, também depende do que dizem as regras
locais. (Classificação Regra 25-2) |
José Pires - 22 Janeiro |
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P |
No decorrer de um torneiro de um clube surgiu a seguinte situação que gostaria de esclarecer: O jogador A após uma pancada ficou com a bola cravada no solo (numa regueira) e reclamou free-drop. Uma vez que se encontrava num obstáculo todos reconhecemos que teria, caso levanta-se a bola, uma pancada de penalidade só que, alegou uma regra do clube que referia no essencial o seguinte - no caso de bola cravado no solo em todo o percurso com excepção dos obstáculos areia, pode-se levantar a bola sem penalidade. A minha questão é a seguinte: 1) pode esta norma interna ser invocada tendo o jogador direito a free-drop ou a recolocar a bola sem penalidade? 2) Embora exista a norma interna neste sentido é a mesma válida, reconhecendo que contraria o apêndice 1 das regras do golfe? |
R |
Se a Regra Local (norma interna) estiver redigida tal como diz na exposição do caso - "(...) em todo o percurso com excepção dos obstáculos areia (...)" - não está bem.. De facto, a Comissão Técnica de uma Competição ou de um Clube não pode revogar qualquer regra de golfe e ao estabelecer Regras Locais deve ter em conta o que se diz no Apêndice I. Para evitar confusões é que o Apêndice I aconselha a redacção de Regras Locais conforme aí está sugerido. No caso de se querer ampliar a Regra 25-2 - bola cravada no solo em qualquer "zona de relva cortada rente ao chão", a Regra Local deverá usar a redacção aconselhada no Apêndice I. Chamo particularmente a atenção para a o facto de quando se diz "em qualquer terreno excepto areia", a regra local não se está a referir a obstáculos de areira. Lembro que a definição de "percurso", não é a mesma que a de "campo".
«Percurso»
é toda a área do campo de jogo.
excepto: A regra local se calhar não está correcta e o jogador A não tem razão. (Classificação Regra 25-2; Apêndice I; Definições) |
mlpmedina 13/02/2000 | |
P | Se, após uma pancada, uma
bola fica enterrada no fairway (devido ao terreno estar muito macio), mas
consigo identificá-la facilmente, apenas está enterrada na
totalidade, e, para que seja possível continuar a jogar: 1. ou a removo do lugar enlameado, e a coloco o mais próximo possível do local onde estava; 2. Bato a pancada e obrigatoriamente vou cavar um enorme buraco no terreno enlameado( uma vez que a parte mais alta da bola está abaixo do nível do chão fairway ) Como proceder? que penalização? que regra se aplica? Obs: O local não está marcado como terreno em reparação. |
R | Uma bola que esteja cravada
no ponto do seu impacto no solo em qualquer zona de relva cortada rente ao
chão no percurso, pode ser levantada, limpa e deixada cair sem penalidade,
tão próximo quanto possível do ponto onde a bola estava, mas não mais
perto do buraco. A bola ao ser deixada cair deve primeiramente tocar numa
zona do campo no percurso. «Zona de relva cortada rente ao chão»
significa qualquer zona do campo, inclusive caminhos no «rough», com a
relva cortada à altura do «fairway», ou mais curta». Poderá ainda haver uma regra local que estenda esta possibilidade a qualquer terreno no percurso, excepto areia. (Classificação Regra 25-2) |
vmcamaral@mail.telepac.pt - 27-04-99 | |
P | "Num torneio em strokeplay um jogador ficou com a sua bola cravada numa zona marcada como obstáculo lateral. Não se apercebendo deste facto e pretendendo aplicar a regra 25.2 coloca a bola tão perto quanto possível do ponto de impacto e não mais perto do buraco. A partir daqui continuou a jogar até à conclusão do buraco. Que penalidade deve sofrer? 2 pancadas por infracção à regra 25.2? Aplica-se a regra 20-7. Se sim deve sofrer a penalização de duas pancadas ou ser desclassificado? Ou apenas se aplica a regra 18-2? |
R |
Antes de mais, julgo que se
pretende dizer que a bola estava dentro de um Obstáculo de Água Lateral. 1. O jogador violou a Regra 25-2 devendo por isso sofrer 2 pancadas de penalidade. Note que mesmo que a bola estivesse em terreno onde pudesse ser aplicada a Regra 25-2, o jogador seria na mesma penalizado por ter colocado a bola em vez de a deixar cair. 2. O jogador jogou a sua bola de um local errado, mas não sofre por isso penalidade adicional porque a penalidade da Regra 20-7b é a penalidade da Regra aplicável (no caso a Regra 25-2). 3. Deve pôr-se a questão se houve ou não uma violação séria. Nos termos da Decisão 20-7b/0.5, existe violação séria sempre que o jogador, procedendo de maneira diferente da que as Regras permitem, ganha, na opinião da Comissão, uma significativa vantagem de posição ou de distância, sem ter dado uma pancada. E parece ser esse o caso. Então o jogador, antes de jogar do tee seguinte, deve voltar atrás e jogar uma segunda bola correctamente, procedendo em tudo como se estabelece na Regra 20-7b. Se o não fizer e a Comissão entender que houve violação séria, o jogador será desclassificado. Então e a Regra 18-2a? Embora o resultado prático fosse exactamente o mesmo seria incorrecto, porque o jogador não moveu a bola acidentalmente nem por qualquer outra razão que não fosse a de aplicar a Regra 25-2, sendo assim essa a Regra que foi violada. (Classificação Regra 25-2 e Regra 20-7b) |
Nuno Furtado Vide - 22 de Janeiro 2003 |
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P |
se por acaso a minha bola for parar ao green dum buraco paralelo, o que devo fazer e quais são a penalidades? e se a bola entrar nesse buraco? |
R |
Qualquer green que não seja o do buraco que está a ser jogado é considerado “green errado”. Uma bola que fique parada num green errado, mesmo que tenha entrado no buraco desse green, não pode ser jogada de lá sob pena do o jogador sofrer uma penalidade de 2 pancadas em stroke play ou perder o buraco em match Play. Quando existir interferência de um «green» errado, o jogador tem que evitar a interferência, sem penalidade, do seguinte modo: Tem que determinar o ponto mais próximo de não interferência que não esteja num obstáculo nem num «green». O jogador tem que levantar a bola e deixá-la cair dentro da distância de um taco, não mais perto do buraco do que o ponto mais próximo de não interferência, em zona do campo que evite a interferência (tal como foi definida) do «green» errado e que não esteja num obstáculo nem num «green» A bola, quando assim for levantada, pode ser limpa. NB - A interferência com a posição do jogador ou com a trajectória normal do taco não é, só por si, interferência à luz desta Regra. (Classificação – Regra 25-3) |
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