Consultório de Regras de Golfe
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Apêndice I - Parte A - Regras Locais
Diogo Pinto 3 de Janeiro 2002 |
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P | Na ausência de uma regra local definida para a protecção de árvores novas, como deve proceder o jogador quando a sua se encontra injogável devido a uma árvore pequena, plantada no "rough" - esta situação ocorreu numa prova interna do Lisbon Sports Club e a árvore em causa tinha 1 metro de altura. A acrescer a este dado está o seguinte: nas regras locais definidas para o torneio, para além de ser omissa a regra de protecção de árvores novas, estava a indicação de que as regras definidas para o torneio substituíam e prevaleciam sobre as regras definidas no cartão. Mais do que isso, no cartão existe a regra de protecção de árvores novas, desde que estas sejam plantadas e com menos de 1,5 metros de altura. |
R |
A protecção de árvores jovens só funciona se a respectiva
regra estiver especificamente contemplada nas Regras Locais da competição.
Essa Regra está no cartão do clube, mas as Regras Locais da Competição excluíram-na
expressamente. Na ausência de uma Regra Local específica, o jogador ou joga a
bola tal como está ou declara-a injogável e procede de acordo com a Regra 28,
com uma pancada de penalidade.
(Classificação - Apêndice I - Regras Locais) |
M.F - 5/4/2000 | |
P | Entrando a bola num obstáculo, de qualquer origem que seja, e exista um "droping zone" para se bater a pancada seguinte, com a penalidade, o jogador é obrigado a jogar dessa zona ou pode, conforme a regra dropar, no local mais perto por onde a bola entrou? (Ex. A "dropping zone" do buraco 15 do Lisbon, ao pé das ruínas; ou o "dropping zone" do buraco 16 do mesmo campo, ao pé da regueira junto ao green) |
R | É da competência da Comissão
Técnica permitir ou tornar obrigatório o uso de «dropping zones». Não
me recordo do que está escrito nas Regras Locais do LSC. Por via de regra
as «dropping zone» são alternativas de opção do jogador podendo este
jogar a bola como está, dropar de acordo com a Regra aplicável, sem ser
na zona de drop ou usar a zona de drop.
(Classificação Apêndice I Regras Locais) |
aps@clix.pt - 7 / 12 / 99 | |
P | Estando em vigor, para uma
determinada competição as Regras de Inverno, gostaria de saber se se pode
colocar a bola, nas seguintes situações: 1. Bola que se encontra num fairway que não o correspondente ao buraco que está a ser jogado; 2. Bola que se encontra na relva à volta dos bunkers, que está por vezes um pouco mais alta que a do fairway; 3. Bola que se encontra na faixa de relva à volta do green; |
R | Estando em vigor as chamadas
Regras de Inverno - talvez mais correctamente a Regra Local que permite
melhorar a posição da Bola («Preferred Lies») a bola pode ser colocada
em qualquer local, incluindo caminhos no rough, com a relva cortada
à altura do fairway ou menos. Assim na 1ª questão a resposta é sim. Na segunda, depende se a relva está ou não cortada mais alta do que o fairway. Se está, então não pode. Na 3ª, por via de regra essa faixa está cortada mais baixa do que o fairway - então pode. (Classificação Apêncice I) |
malis@nca.pt - 12/04/99 | |
P | Quando ia a iniciar o meu jogo numa competição, perguntei ao "starter" se estavam em vigor as regras de inverno, dado que o estado do campo parecia aconselhar que se colocasse a bola no "fairway" para protecção do próprio campo. Solícito, o "starter" informou-me que não se podia colocar a bola excepto se ela estivesse num "divot", caso em que o poderia fazer sem penalidade. Isto está correcto? |
R | Não. A Comissão Técnica de um clube ou de um campeonato tem o poder de estabelecer regras locais, tendo em vista as condições especiais em que o campo se pode encontrar, mas não tem o poder de alterar uma Regra de Golfe ou de criar ou eliminar penalidades previstas nas Regras. Apesar da insistência da Etiqueta em pedir aos jogadores que arranjem os seus (ou os outros divots), a existência de "divots" no campo não é uma circunstância anormal. Se a bola cair num "divot" o jogador tem que jogar a bola como está ou declará-la injogável e proceder de acordo com a Regra 28. Qualquer Regra Local que estabeleça procedimento diferente é errada e inaceitável., a não ser que o estado do campo aconselhe a marcar a zona em causa como terreno em reparação. Mas tal, por forma limitada e devidamente marcada ou identificada como GUR e nunca por ser apenas um "divot". (Classificação - 33-8b e Apêndice I Regras Locais) |
Oliveira & Maia - 5/4/2000 | |
P | Agradecía o favor de me informarem se um jogador com 12 anos de idade e handicap 28 deverá sair das marcas vermelhas ou brancas. |
R | As diversas marcas de saída
de um campo definem diversas distância de cada buraco e por isso do total
do campo a ser jogado. Normalmente usam-se marcas vermelhas e azuis para
competições femininas e amarelas e brancas para masculinas. É da inteira responsabilidade das Comissões Técnicas dos Clubes ou das Competições fixar distâncias totais e de cada buraco, tendo em conta o nível de jogo dos participantes. Nenhuma Regra de Golfe obriga qualquer jogador a sair de umas marcas ou de outras. |
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