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O Golfe O GOLFE - O Handicap
Textos de Fernando Fragoso, publicados na revista "Inter.Face" O golfe amador é provavelmente o único desporto que possibilita aos jogadores de capacidades mais modestas competir contra os melhores. Isto consegue-se pelo facto de existirem handicaps. Como bem sabem os golfistas, a teoria é que um jogador de handicap 0 (zero, scratch) supostamente faz uma volta em par do campo, enquanto o jogador mais modesto precisa de uma compensação, um handicap. Em Portugal, os handicaps vão até 36 para homens e senhoras. O sistema é feito para acompanhar a evolução do jogador e deve reflectir a verdadeira capacidade deste. Os golfistas jogam a maior parte das suas voltas no seu home club, ou seja, no clube onde estão filiados. A maior parte dos jogadores desenvolve o seu handicap em apenas um ou dois campos. Porém, o sistema de handicaps utilizado na Europa ao longo dos últimos 17 anos não considera a dificuldade dos vários campos para o jogador normal, considerando unicamente o ponto de vista do jogador sctratch, através do SSS, o Standard Scratch Score. Isto leva a que um jogador de handicap 12 obtido num campo fácil terá dificuldades em ganhar a um handicap 12 obtido num campo difícil. Como corrigir esta falha do sistema? Em 1987, após anos de estudo e avaliação da dificuldade relativa de centenas de campos de golfe nos EUA, a Associação de Golfe dos Estados Unidos (USGA) implementou um novo sistema com duas componentes principais:
O cálculo de Course Rating é baseado numa fórmula complexa mas objectiva, tendo em conta os seguintes factores:
A classificação tem de ser executada por uma equipa experiente de classificadores de campos.
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Revised: 18-06-2020 .