A
história do Masters
assenta na lendária figura de Bobby Jones, a grande vedeta dos anos 20, que
conseguiu a proeza de ganhar, no mesmo ano, o então chamado "Grand Slam"
que compreendia o "US Amateur", o "US Open", o "British
Amateur", e o "British Open".
Bobby Jones que foi sempre amador,
decidiu aos 28 anos, no auge da glória, abandonar o golfe de competição.
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Dedicou-se
então, a um grande projecto: construir um campo de golfe em Augusta, na
Georgia, cujo traçado devia, segundo ele, possuir como características,
respeitar a topografia natural do local e conter os ingredientes necessários
para tornar o campo competitivo para os melhores jogadores, e que pudesse
igualmente ser jogado com prazer por todos os jogadores do clube a constituir.
Foi assim que nasceu, o Augusta National Golf Club que teve como fiel
interprete, da filosofia do campo defendido por Jones, o arquitecto escocês
Alister Mackenzie que havia já desenhado o também célebre CyPress Point Golf
Course, em Pebble Beach, na California e
que acabou por morrer em 1932, sem ver finalizado o seu projecto.
O Masters foi então instituído em
1934, sendo um torneio em que apenas participaram jogadores convidados.
Ao longo dos anos o Masters e
Augusta passaram a ser considerados, pelos americanos, como os maiores
símbolos do golfe americano, tornando-se os émulos do British Open e St.
Andrews, dos ingleses.
O torneio passou a ser
televisionado a partir de 1956 o que veio aumentar a sua fama e popularidade.
O trofeu do torneio é uma
réplica, em prata, do "Clubhouse" onde na sua base são
gravados os nomes dos vencedores. A partir de 1949, passou a ser atribuído ao
vencedor um Casaco Verde, o qual é vestido durante a cerimonia de
distribuição dos prémios, ficando o vencedor o seu fiel depositário durante um ano.
Findo este prazo, o jogador vencedor fica obrigado a devolve-lo ao Clube de
Augusta, que manterá o Casaco em seu poder para sempre, podendo vir a ser de
novo usado pelo dono, se este repetir a proeza.
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