|
CAMPEONATO DO MUNDO
NA MALÁSIA - TIAGO CRUZ E CAROLINA CATANHO RECEBEM "WILD CARDS" |
PRESS-RELEASE
![](../images/fpg/logo_fpg_n.gif)
Tiago
Cruz (Estoril) e Carolina Catanho (Santo da Serra) receberam os dois
‘wild cards’ disponíveis para o Campeonato do Mundo de golfe, que vai
realizar-se na Malásia, nas últimas semanas de Outubro. O anúncio foi
hoje (quarta-feira) efectuado por Pedro Nunes Pedro, que confessou ter-se
deparado «com a decisão mais difícil» que teve de tomar desde que
assumiu este ano «o cargo de seleccionador nacional».
Lara
Vieira (Santo da Serra), Carla Cruz (Estoril), Hugo Santos (Vilamoura) e
Nuno Brito e Cunha (Estoril) reservaram os seus lugares na selecção
nacional que vai ao Mundial através do sistema directo de qualificação,
ou seja, mediante os pontos somados nas competições que serviam de etapas
de apuramento: para o Eisenhower Trophy (sector masculino) foram o
Campeonato da Europa Individual Amador, que a Federação Portuguesa de
Golfe (FPG) realizou no Tróia Golf, o quarto torneio do Circuito
Tranquilidade, efectuado no Golfe de Ponte de Lima, e a Taça da Federação,
promovida pela FPG no Belas Clube de Campo; Para o Espírito Santo Trophy
(sector feminino) contaram apenas o quarto torneio do Circuito
Tranquilidade e a Taça Da Federação.
Terminada
esta fase de apuramento, as classificações ficaram ordenadas do seguinte
modo: Sector Masculino - 1º Hugo Santos, 71 pontos; 2º Nuno Brito e
Cunha, 63; 3º Nuno Campino, 63; 4º Tiago Cruz, 58. Sector
Feminino - 1ª Lara Vieira, 37 pontos; 2ª Carla Cruz, 23; 3ª Carla Lopes,
17, 4ª Carolina Catanho, 12. O sistema de desempate estabelecia que
prevaleceria o melhor resultado na Taça da Federação, razão pela qual
Nuno Brito e Cunha se qualificou, apesar de ter os mesmos pontos de Nuno
Campino.
A
decisão do ‘wild card’ feminino foi fácil e após a reunião entre o
seleccionador nacional, Pedro Nunes Pedro, e os dois treinadores das selecções
nacionais, Patrícia Brito e Cunha e Tony Bennett, na sexta-feira passada,
Carolina Catanho foi o nome escolhido. «A Carla Lopes jogou bem as duas últimas
provas, mas a Carolina Catanho foi mais regular ao longo da época: foi
quarta no Europeu de ‘Girls’, ficou em 15ª na fase de qualificação
do Campeonato Internacional Amador de Espanha, tendo passado à fase de ‘match-play’,
foi a melhor portuguesa no Ladies Open da Costa Azul, sagrou-se campeã
nacional de Sub-16 e acabou por só não jogar bem em Belas», comentou
Pedro Nunes Pedro.
Bem
mais complicada foi a atribuição do ‘wild card’ masculino. «Pela
primeira vez na história do nosso golfe, vamos deixar de fora da selecção
um jogador ‘scrach’ (‘handicap’ zero)», declarou o seleccionador,
referindo-se a Nuno Campino (Aroeira), o outro candidato ao ‘wild card’
que acabou por ser entregue a Tiago Cruz. «Adiei a decisão porque para a
tomar precisei de concentrar-me, de ser o mais racional possível e não
deixar entrar qualquer laivo de emotividade na minha escolha»,
acrescentou. «O Tiago foi designado porque embora não tenha jogado tão
bem como o Nuno a fase de apuramento para o Mundial, foi mais regular ao
longo da época. Ganhou o Campeonato Nacional Absoluto/Ford, foi 22º na
Sherry Cup, ficou em nono lugar na fase de ‘stroke-play’ do Europeu de
Juniores (por equipas) da Polónia, ficou em quarto lugar no Campeonato
Internacional da Áustria e a sua média de pancadas ao longo do ano é
melhor do que a do Nuno, um dado estatístico importante, se levarmos em
conta que o Mundial é jogado em ‘stroke-play’. No fundo, o grande
‘outsider’ da selecção nacional foi o Nuno Brito e Cunha, que
efectuou uma época fantástica», concluíu Pedro Nunes Pedro.
|