60th Italian Open Telecom de Italia Data: 1 a 4 de Maio de 2003 Campo : Gardagolf Par : 72 Local : Brescia, Itália Resultados

O sueco Mathias Grönberg, 32 anos, obteve a sua quarta vitória no Circuito ao consumar 65 pancadas na volta final, resultado que lhe permitiu terminar o evento com um total de 17 pancadas abaixo do par do campo e com duas pancadas de vantagem sobre o trio, José Manuel Lara, Colin Montgomerie e Ricardo Gonzalez.

Grönberg partiu para a volta final com mais três pancadas que o líder argentino Gonzalez, vindo a reduzir, sucessivamente, o gap existente entre ambos ao fazer, a partir do quarto buraco, quatro birdies nos cinco buracos seguintes, confirmando a sua supremacia com um eagle no buraco 11 e birdies nos 15º e 16º buracos, vindo a terminar os restantes com par.

Mathias Grönberg tinha obtido em 2000 a sua terceira vitória no Tour ao conquistar o Mercedes Benz South African Open, tendo esta época apenas obtido como melhor classificação um 21º lugar, empatado, no Carlsberg Malaysian Open, nos oito torneios que já havia disputado.

O prémio para o vencedor era de 183.330 euros o que permitiu a Grönberg subir do 154º para o 21º lugar da ordem de mérito em dinheiro.

Lara e Monty tentaram em vão forçar o playoff, tendo o primeiro feito um bogey no último buraco e Monty, que registou a sua primeira presença no Circuito esta época, terminado a sua prestação com o mesmo resultado que Lara, 65 pancadas, o que não foi suficiente para as respectivas aspirações.

Lara conseguiu no torneio o seu primeiro Top-3 no Circuito, tendo ascendido ao 42º lugar da ordem de mérito.

Ian Poulter, o bi-campeão do evento, que venceu em 2000 e no ano passado o torneio que se disputou em 54 buracos devido ao mau tempo, não conseguiu desta feita melhor que o 18º lugar, empatado, com 9 pancadas abaixo do par do campo.

O melhor italiano no evento foi Emanuele Canonica que se classificou em 9º lugar, empatado, com 12 pancadas abaixo do par do campo, posição inferior ao que o ano passado obteve em Roma ( 3º lugar, com 15 pancadas abaixo do par do campo).

O sueco Pierre Fulke, 32 anos, um dos heróis da Ryder Cup do ano passado, que esteve até agora ausente das competições estreou-se no Circuito desta época, ocupando o 7º lugar, empatado, com 13 pancadas abaixo do par do campo.

O australiano Peter O’Malley, 37 anos, que liderava o torneio no fim da segunda volta, após ter batido na 1ª ronda o recorde do campo – 64 pancadas – acabou na 9ª posição, empatado, concretizando as rondas finais com 70 e 72 pancadas.

A ‘bronca’ do torneio foi a desclassificação de Seve Ballesteros que se recusou a registar no cartão da terceira volta uma pancada de penalização com que foi sancionado por jogo lento – pela segunda vez esta época – pelos fiscais da prova.

O veterano Ballesteros, 46 anos, que registou a sua última vitória no Circuito em 1995, após apurar 47 triunfos do Circuito Europeu, acusou os fiscais de o perseguirem devido às criticas que tem feito à organização do Circuito, dizendo mesmo, que há dez anos atrás poderia levar um minuto e meio por pancada que ninguém o sancionava mas agora que a sua presença já não é importante para o Circuito passou a ser o bode expiatório do jogo lento do Circuito.

Os consagrados Paul Lawrie e Padraig Harrington que no evento do ano passado se classificaram nos 2º e 6º lugares da competição, não estiveram presentes no torneio.

O inglês Sam Torrance que venceu o evento em 1987 e 1995 não passou o cut, após ter efectuado 72 e 73 pancadas nas voltas iniciais.

Constantino Rocca, o mais reputado jogador italiano das últimas duas décadas, nunca venceu o Open de Itália, tendo agora falhado o cut.

Massimo Mannelli, o último italiano a vencer o Open em 1980, não passou igualmente o cut.

Não passaram também o cut, entre outros jogadores: os italianos, Massimo Scarpa e Massimo Florioli; o escocês, Gary Orr; e, os espanhóis, Diogo Borrego e Miguel Angel Martin.