|
Federação
Portuguesa de Golfe - |
EXIGE
RIGOR NOS 'HANDICAPS' EM 2003 |
PRESS-RELEASE
![](../images/fpg/logo_fpg_n.gif)
A
Federação Portuguesa de Golfe (FPG) anunciou no dia 15 de Janeiro que vai
exigir maior rigor na gestão do sistema de ‘handicaps’ durante o ano de
2003 e não exclui a possibilidade de poder vir a penalizar os clubes que não
cumprirem com os respectivos procedimentos, que têm vindo a ser adoptados em
massa pelos seus filiados.
Num
comunicado entregue pela Direcção da FPG ao seu Gabinete de Imprensa, pode
ler-se que «a partir deste início de 2003, a Direcção da FPG e a Comissão
de ‘Handicaps’ e de ‘Course Rating’ estarão em condições de garantir
que os clubes que não cumprirem com o rigor inerente ao sistema de
‘handicaps’ irão perder a qualidade de autoridade de ‘handicaps’, com
todas as consequências daí decorrentes, designadamente a suspensão do
‘handicap’ dos sócios desses clubes, embora os clubes mantenham,
evidentemente, o estatuto de sócios da FPG».
Instado
a comentar o referido comunicado, José António Moreira, o vice-presidente-executivo
da FPG, explicou que «graças ao empenho da maioria dos clubes, desde que o
sistema de ‘handicap’ EGA (European Golf Association) foi introduzido em
Portugal, a 4 de Dezembro de 2000, podemos dizer que, do total de 86 clubes
filiados na FPG, um número cada vez maior está a aplicá-lo ou em vias de
aplicá-lo razoavelmente».
A
novidade é importante porque demonstra o consenso nacional que tem havido em
torno deste tema polémico que é sempre os ‘handicaps’. Em apenas dois
anos, o golfe português fez um enorme esforço colectivo, no sentido de dotar
a gestão de ‘handicaps’ de um rigor tal, que permita defender, sem
qualquer sombra de dúvida, a existência de verdade desportiva nas competições
nacionais.
José
António Moreira recorda que «no dia 17 de Novembro de 1999, a Comissão de
‘Handicaps’ e de ‘Course Rating’ enviou um inquérito a todos os clubes,
solicitando uma explicação de como estava a ser aplicado o sistema de
‘handicaps’ CONGU (‘Council of National Golf Unions’, o sistema fundado
pela Confederação de Associações de Golfe das Ilhas Britânicas). Dos 75
clubes filiados na altura na FPG, responderam ao inquérito 22 até ao dia 17
de Janeiro de 2002, tendo esse número sido elevado a 37 clubes no dia 7 de
Fevereiro de 2000. A Comissão, presidida por Júlio Mendes, verificou que,
desses 37 clubes, só quatro aplicavam o CONGU de forma adequada e sistemática
e desses quatro só um clube fazia as contas correctamente».
Como
se pode atestar, a situação evoluiu radicalmente em dois anos, em grande
parte devido à contratação de um técnico (Joaquim Pereira) que se
especializou em executar o sistema de ‘handicaps’ EGA em todos os clubes,
de modo uniforme, mas também devido à adesão incondicional da maioria dos
clubes. «Actualmente, existe uma correspondência electrónica diária intensa
entre os clubes e a Comissão, não só pedindo esclarecimentos e correcções,
mas também apresentando sugestões para os problemas com que os clubes se
deparam», sublinhou o vice-presidente executivo. É por isso que a FPG,
presidida por Manuel Agrellos, considera a aplicação do sistema EGA como uma
condição do desenvolvimento do golfe em Portugal e afirma a capacidade de «apontar,
com rigor, em 2003, quais os clubes com uma prática susceptível de ser
reconhecida como autoridade de ‘handicap’».
|