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Campeonato Internacional
Amador da Irlanda |
TIAGO
CRUZ NO TOP-10 |
PRESS-RELEASE
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QUATRO PORTUGUESES PARTICIPARAM NO TORNEIO DE DUBLIN E DOIS DELES, TIAGO CRUZ
E HUGO SANTOS, BRILHARAM ENTRE OS MELHORES DA EUROPA
Tiago Cruz
(Estoril) e Hugo Santos (Vilamoura) brilharam entre os melhores amadores da
Europa e de outras partes do Mundo, ao obterem respeitáveis 9º e 13º lugares,
respectivamente, no AIB Irish Amateur Open Championship, que a Golf Union of
Irland organizou no Royal Dublin Golf Club.
O Campeonato
Internacional Amador da Irlanda nasceu em 1892, é uma das competições com
maiores tradições na modalidade e este ano atraiu um lote de inscritos de luxo.
No total de 120 participantes, contavam-se 11 elementos da equipa das Ilhas
Britânicas que irá defrontar os Estados Unidos na Walker Cup, este ano.
A prova contou
com 53 estrangeiros, de 13 nacionalidades (Austrália, África do Sul,
Inglaterra, Escócia, País de Gales, França, Finlândia, Portugal, Alemanha,
Bélgica, Áustria, Estados Unidos, Ilha de Man) e o ‘cut-off’ foi o mais baixo
de sempre na sua vetusta história, tendo chegado a ser recusado um jogador com
um ‘handicap’ de 0.0.
Esta
competitividade realça ainda mais os resultados de Tiago Cruz (+5) e de Hugo
Santos (+9), num torneio ganho pelo irlandês Noel Fox (-6), que se sagrou
bicampeão, pois já se tinha imposto pela primeira vez em 2000. Fox, de 29 anos,
é, aliás, o único dos campeões do Campeonato Internacional Amador da Irlanda
desde 1995 a não se ter tornado profissional e o mais famoso da lista de
vencedores é o irlandês Padraig Harrington (1995), o nº2 da Ordem de Mérito do
European Tour em 2001 e 2002.
A comitiva
portuguesa integrou ainda Nuno Campino (75+78) e Ricardo Santos (81+74), mas
nenhum deles passou o ‘cut’. Os jogadores foram acompanhados pelo treinador da
selecção nacional, Sebastião Gil, que sublinhou «as péssimas condições
climatéricas, de vento e muito frio, tendo também chovido no último dia».
Sebastião Gil elogiou «as atitudes do Nuno e do Ricardo, em servirem de
‘caddies’ do Tiago e do Hugo nas duas últimas voltas, prestando uma grande
ajuda aos seus colegas» e fez notar que «o Hugo e o Tiago chegaram a andar a
quatro abaixo do Par nos buracos 12 e 10 da última volta».
Classificação do
Campeonato Internacional Amador da Irlanda:
1º Noel Fox (Portmarnock), 282
(68+70+70+74), -6
2º Stuart Manely (País Gales), 284 (71+70+74+69), -4
3º Jamie Moul (Inglaterra), 286 (72+71+71+72), -2
4º A. Kruger (África Sul), 287 (72+70+73+72), -1
5º J. Donaldson (Inglaterra), 288 (72+73+68+75), Par
9º M. Campbell (Stackstown), 294 pancadas (78+69+76+71), +5
9º A. Ulivo (Finlândia), 294 (77+75+71+71), +5
9º M. Sinclair (Knock), 294 (77+71+71+75), +5
9º E. Vernon (Inglaterra), 294 (76+73++74+71), +5
9º Tiago Cruz (Portugal), 294 (74+74+73+73), +5
13º Hugo Santos (Portugal), 298 (78+72+79+69), +9
13º R. McCarthy (The Island), 298 (74+73+74+77), +9
13º Michael Mulryan (Athenry), 298 (73+75+74+76), +9
A ida ao Campeonato Internacional Amador
da Irlanda inseriu-se num programa de competições de quatro torneios. Amanhã
(quinta-feira), dia 15 de Maio, Nuno Campino irá disputar as qualificações do
Barbazon Trophy, enquanto Hugo Santos e Ricardo Santos entraram directamente. O
torneio joga-se de 16 a 18 de Maio no Hunstaton Golf Club, em Inglaterra, e
Sebastião Gil estará, uma vez mais, no comando da selecção. De 23 a 25 de Maio,
será a vez de David Moura (treinador adjunto) liderar os jogadores Hugo Santos
e Nuno Campino no St. Andrews Links Trophy, no mítico Old Course de St.
Andrews, a “catedral” do golfe, na Escócia. Os mesmos jogadores, Hugo Santos e
Nuno Campino, concluirão esta digressão às ilhas britânicas no British Amateur,
de 2 a 7 de Junho, no Royal Troon Golf Club e no Irvine Golf Club, comandados
por Sebastião Gil e Miguel Franco de Sousa (Gestor do Projecto de Alta
Competição da FPG).
«Esta digressão às Ilhas Britânicas
reveste-se de grande importância pela qualidade competitiva dos torneios em que
alguns dos nossos melhores jogadores irão participar. Significa um esforço
financeiro relevante por parte da Federação Portuguesa de Golfe, na medida em
que representa cerca de 25% do orçamento global disponível para a participação
portuguesa em provas internacionais ao longo de toda a época de 2003. Esse
orçamento ascende a 130 mil euros e esta digressão de quase cinco semanas teve
um custo de 25 mil euros. Tal esforço só é possível graças a algumas verbas que
estão previstas por parte do IND para todo o sector da Alta Competição e,
sobretudo, graças aos fiéis patrocinadores que tanto têm apostado em nós»,
explicou José António Moreira, o vice-presidente executivo da FPG. |