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PRESS-RELEASE
Oliveira e Castelo – que no ano passado não puderam jogar este torneio porque o segundo não tinha regularizado o seu ‘handicap’ – só começaram a treinar «dois dias antes do início do torneio», mas revelaram melhor capacidade de adaptação às condições climatéricas, sobretudo no primeiro dia. «Não me lembro de alguma vez ter jogado com tanta água na cara. Parecia que tinham aberto uma torneira mesmo antes de dar um ‘shot’ no 2º buraco de Belas», recordou Ricardo Oliveira, que conquistou pela terceira vez na sua carreira o Campeonato Nacional Absoluto de Pares Gaggenau, «depois de dois títulos ao lado do Carlos Alves», juntando-os a dois títulos de campeão nacional absoluto individual e três de pares mistos. Já para António Castelo, em tempos apontado como um dos melhores jovens golfistas portugueses de sempre, foi o seu primeiro triunfo de pares. Os novos campeões nacionais completaram os 54 buracos de ‘foursomes’ (pancadas alternadas) em ‘stroke play’, em 222 pancadas, seis acima do Par, com seis de vantagem sobre Tiago Cruz e Nuno Campino. Contudo, a réplica mais interessante foi-lhes dada por Salvador Castro (18 anos) e Pedro Figueiredo (12 anos), que mostraram não ser por acaso que a FPG os aponta como jovens promissores. O par da Quinta do Peru partiu para a derradeira volta a apenas dois ‘shots’ dos líderes... O torneio feminino arrancou desfalcado de três das melhores jogadoras portuguesas: Carla Lopes e Inês Mendonça, de Vilamoura, que tinham ganho os três últimos Campeonatos Nacionais de Pares e que não puderam tentar o “tetra” por Carla Lopes se encontrar lesionada, e Lara Vieira, do Santo da Serra, que continua a recuperar da fractura numa perna provocada por um atropelamento. Carla Cruz e Carolina Catanho, que se tinham imposto neste mesmo torneio, há cinco anos, quando foi disputado no Lisbon Sports Club, só tiveram de, praticamente, “atravessar a estrada” e recordar as boas sensações que, pelos vistos, experimentam na Serra da Carregueira. Para trás das costas ficou, esta semana, a rivalidade vivida em 2003, que levou a jogadora do Estoril a derrotar a sua parceira na final do Campeonato Nacional Individual Absoluto/Ford, depois de ter perdido com a golfista do Santo da Serra na final de Sub-18 do Campeonato Nacional de Jovens/Ford. Dadas as ausências de vulto, o seu favoritismo era, à partida, inquestionável, mesmo se a madeirense estava «à espera de uma surpresa por parte da Sofia Pimenta e da Teresa Matta», duas excelentes jogadoras de ‘foursomes’. Essa previsão de uma eventual surpresa não veio a confirmar-se e a juventude de Carla Cruz (17 anos) e de Carolina Catanho (17 anos) revelou-se mais forte (225 pancadas, nove acima do Par) do que a veterania de Sofia Pimenta e Teresa Matta (262, +46). Carla Cruz, conseguiu a “dobradinha” (vencer no mesmo ano os Nacionais de Pares e Individual), algo que não era conseguido desde Carla Lopes em 2001, e a jogadora do Estoril mostrou-se «contente na mesma», apesar de admitir que, com a ausência de algumas rivais de peso, a vitória «não teve o mesmo sabor».
CASSIFICAÇÃO
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Revised: 26-11-2003 .