F.P.G. - ORDEM DE MÉRITO NACIONAL

PRESS-RELEASE

Carla Cruz e Nuno Campino sagraram-se vencedores da Ordem de Mérito Nacional (OMN) definitiva de 2003, que a Federação Portuguesa de Golfe (FPG) publicou esta semana.

 

A jogadora do Clube de Golf do Estoril dominou por completo a presente temporada. Disputou seis das sete competições que pontuaram para a OMN feminina e só por uma vez foi ultrapassada pela concorrência, quando ficou em segundo lugar na Taça da FPG/Ford, que Lara Vieira conquistou em Praia d’El Rey. De resto, Carla Cruz arrebatou o Campeonato Nacional Individual Absoluto/Ford no Estela Golf e foi a melhor jogadora nos quatro torneios do Circuito Tranquilidade, classificando-se no quarto posto no Pinhal (Vilamoura), no segundo em Amarante, no nono em Marvão e de novo em quarto na Quinta do Brinçal.

 

 A campeã nacional absoluta, de 17 anos, somou, desse modo, 154 pontos, bem à frente da segunda classificada, Carolina Catanho, do Santo da Serra, que totalizou 64 pontos. O clube madeirense garantiu também a terceira posição, através de Lara Vieira (61 pontos), a nº1 de 2002, que este ano nem pôde competir nos dois últimos torneios do Circuito Tranquilidade por ter sido atropelada, fracturando uma perna. A vice-campeã nacional, Carla Lopes (45 pontos) foi a quarta classificada e a sua colega de Vilamoura, Inês Mendonça, foi a quinta (13 pontos).

 

«Foi a primeira vez que terminei um ano como nº1 da OMN e este é sempre um objectivo que estabeleço no início de cada época. Em 2003, senti que teria grandes hipóteses, depois de ter ganho o Nacional Absoluto, porque somei muitos pontos e distanciei-me das outras. Ser a nº1 é importante porque significa que fui capaz de jogar bem em todas as provas da FPG ao longo de todo o ano», comentou Carla Cruz, a grande favorita para o prémio de Jogadora do Ano, a atribuir pela FPG na sua Gala Anual, marcada para o próximo dia 16. «Também nunca ganhei esse prémio», acrescentou Carla Cruz, que irá dedicar-se a «cem por cento ao golfe» em 2004: «Não consegui entrar para a Universidade – queria estudar Farmácia – porque só me candidatei à segunda fase e já não havia vagas. Por isso, vou apostar ainda mais no golfe».

 

Esse é um problema que Nuno Campino ultrapassou, pois já é universitário, mas os estudos em Gestão não o impediram de arrecadar o estatuto de nº1 amador português pela quarta vez na sua carreira (1996, 1999, 2001 e 2003). O golfista do Clube de Campo da Aroeira somou apenas menos dois pontos do que Carla Cruz (152), num dos anos mais competitivos de sempre, uma vez que Hugo Santos, o nº1 de 2002, ficou a cinco pontos (147) e Ricardo Santos a seis (146), oferecendo dois lugares do pódio ao Clube de Golfe de Vilamoura.

 

«É verdade que foi um ano caracterizado pelo equilíbrio, mas também é preciso ver que eu e o Hugo não pudemos jogar dois ou três dos oito torneios que contam para a OMN masculina. No meu caso, não joguei na Carregueira (Lisbon Cup), em Espinho (Taça Kendall) e em Marvão (III Torneio do Circuito Tranquilidade) porque estava ao serviço da selecção nacional. É bom saber que também pontuamos quando jogamos lá fora, mas os campos em que jogamos são mais difíceis. O Ricardo aproveitou isso para se aproximar de nós, mas também tenho de reconhecer e de dar-lhe os parabéns por ter jogado muito bem no final do ano», disse o vice-campeão nacional absoluto.

 

Nuno Campino aponta a «consistência» como o factor decisivo para o seu posto de nº1: «A OMN é apenas uma prova de consistência, como se pode ver pelo facto de a ter atingido a primeira posição sem ter ganho um único torneio ao longo de toda a época. Indica apenas quem foi o jogador mais regular e não necessariamente quem foi o melhor». Nas três vezes anteriores em que se sagrou nº1, Nuno Campino assegurou também o galardão de Jogador do Ano da FPG, mas está convencido de que, em 2003, o prémio «deverá ir para o Hugo Santos, porque é ele quem o merece».

 

O campeão nacional absoluto de 1999 – que pela terceira vez em quatro anos foi o melhor português no Algarve Open de Portugal – foi segundo no Campeonato Nacional Individual Absoluto/Ford e no IV Torneio do Circuito Tranquilidade (Quinta do Brinçal), sétimo na Taça da FPG/Ford e no II Torneio do Circuito Tranquilidade (Amarante), e ainda 11º no I Torneio do Circuito Tranquilidade (Pinhal/Vilamoura).

 

«Todos os jogadores gostam de ganhar a OMN e é sempre um dos objectivos da época. Em termos de currículo, se um dia quiser passar a profissional, é sempre positivo dizer que fui nº1 durante quatro anos, seja em que país for. No imediato, já me valeu dividendos, pois faço a minha preparação física no Solplay, em Linda-a-Velha, e a Direcção do ginásio, ao saber que era o nº1 nacional, ofereceu-me a mensalidade. Sempre é uma mensalidade a menos que irei pagar a partir de agora», concluiu Nuno Campino.

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Revised: 12-12-2003 .