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Federação
Portuguesa de Golfe - CAMPEONATO NACIONAL DE PARES MISTOS |
PRESS-RELEASE
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Patrícia
Nunes Pedro
e
Salvador Costa Macedo aproveitaram da melhor maneira o “factor-casa” para
derrotarem uma concorrência de luxo no Campeonato Nacional de Pares
Mistos
Gaggeanau, que a Federação Portuguesa de Golfe (FPG) organizou no fim-de-semana
passado, no Lisbon Sports Club (LSC), na Serra da Carregueira.
Sem os
campeões nacionais dos últimos dois anos presentes – Sofia Pimenta (Oporto) e
Ricardo Oliveira (Estoril) não se inscreveram porque não tinham disponibilidade
nos dias 19 e 20 de Julho e desconheciam que o torneio fora adiado para 26 e
27, apesar da FPG ter enviado a informação para todos os clubes – o Campeonato
Nacional de Pares Mistos Gaggeanau apresentou o seu melhor lote de inscritos
deste terceiro milénio.
Das 30 duplas inscritas, 24 terminaram a prova de duas voltas, de 18 buracos
cada uma, no sistema de ‘stroke play’, em ‘foursomes’. Ao contrário do sucedido
em anos anteriores, os jogadores que têm integrado as selecções nacionais
estiveram “em peso”, surgindo, dessa forma, equipas de respeito, formadas por
autênticos “tubarões”, como Carolina Catanho/Nuno Henriques (Santo da Serra),
Lara Vieira/João Pedro Sousa (Santo da Serra), Inês Mendonça/Hugo Santos
(Vilamoura), Carla Lopes/Pedro Lemos (Vilamoura) e Sónia Lopes/Romeu Gonçalves
(Vilamoura).
Registe-se, ainda, o facto de ter competido uma formação, composta pelos irmãos
Mariana e João Alves Martins, de apenas 9 e 11 anos. São jogadores da Quinta do
Fojo e foram supervisionados no torneio pela profissional Patrícia Brito e
Cunha. Terá estado ali uma futura equipa campeã nacional?
«Julgo
haver duas razões principais para o facto do torneio ter estado mais forte este
ano. Por um lado, o facto da prova ter viajado do Norte para o Centro do país,
facilitando o acesso a quem vem do Sul. Por outro, a pressão que os jogadores
mais cotados sentem hoje em dia, dadas as exigências que a Comissão de Alta
Competição e Selecções Nacionais lhes tem colocado, quer em termos de nível
exibicional, quer em número de voltas de competição por ano»,
explicou José António Moreira, o vice-presidente executivo da FPG.
Foi
uma vitória ‘wire-to-wire’ (ou seja, do primeiro ao último dia) de Patrícia
Nunes Pedro e Salvador Costa Macedo, que somaram 151 pancadas (76+75), 13 acima
do Par. Um resultado que surpreendeu a irmã do ex-seleccionador nacional, Pedro
Nunes Pedro: «sinceramente, não estava à espera de ganhar, porque os jogadores
das selecções nacionais estão, actualmente, muito mais vezes em competição do
que eu, mas o talvez tenha ajudado o nosso conhecimento do campo e também a
calma que mostrámos em campo».
Para
Patrícia Nunes Pedro, foi um regresso à “alta roda” do golfe português, ela que
foi campeã nacional de jovens «em diversas categorias», campeã nacional
absoluta «em 1998» e vencedora da Taça da FPG «em 1999», mas que, «nos últimos
dois ou três anos» deixou praticamente de competir em provas da FPG «por
motivos profissionais».
No
Campeonato Nacional de Pares Mistos, Patrícia Nunes Pedro ficara por duas vezes
em segundo lugar, uma com José Maria Cazal Ribeiro e outra o seu irmão Miguel
Nunes Pedro. Este ano, por o torneio se disputar de novo no seu clube, depois
de dois anos na Quinta da Barca, donde esteve ausente, resolveu inscrever-se
com um dos parceiros com que habitualmente joga «partidas amigáveis», mas é
curioso que, inicialmente, optou por Luís Costa Macedo, acabando por
emparceirar com o irmão Salvador. «Pelos vistos, foi uma troca feliz»,
comentou.
Resultados
Foto: Ramiro de Jesus/GolfMark |