SÖRENSTAM FEZ HISTÓRIA NO COLONIAL
![aNNIKA sÖRENSTAM](../images/jogadores_3/Annika_sorenstam_18.jpg)
A sueca Annika Sörenstam, com 32 anos, conseguiu o seu
intento - medir o nível do seu jogo comparando-o com o produzido pelos homens
saindo, para tanto, das marcas destes.
Annika não conseguiu passar o cut, que se
estabeleceu a uma pancada acima do par do campo, tendo falhado este
objectivo por 4 pancadas ao concretizar nas voltas iniciais 71 e 74 pancadas,
tendo-se classificado no evento no 96º lugar entre os 111 jogadores que
terminaram o torneio.
![Colonial - Buraco 8](../images/jogadores_3/foto_colonial_hole_8.jpg)
O Colonial, campo onde Annika fez o teste do seu jogo,
tinha cerca de 6,471 metros de comprimento, sendo o mais longo em que ela alguma
vez disputou um torneio possuindo ainda fairways especialmente estreitos.
A maior dificuldade que Annika encontrou não foi, no
entanto, a distância apesar de ter deixado a bola mais curta nas saídas – cerca
de 227 metros contra 245 metros do field – facto que conseguiu
ultrapassar ao bater os drivers e os ferros com muita precisão
conseguindo mesmo na volta final atingir 14 dos 18 greens em
regulation, tendo o resultado final sido ditado, essencialmente, pelo seu
fraco jogo de putt, que se traduziu numa média por buraco de 2,071,
contra uma média de 1,768 do field.
Annika conseguiu, com esta participação no PGA Tour,
subir ao "pico do Monte Everest", como ela quis ilustrar este seu feito que
culminou um trajecto de sucessos de oito vitórias em 2002 e 13 triunfos em 2002,
com 45 vitórias conseguidas nos EUA desde 1995.
Annika jogou com dois estreantes no Tour – Aaron Baker
e Dean Wilson – na última formação do field que foi ditada por sorteio
feito por computador.
![](../images/jogadores_3/annika_sorenstam_fans.jpg)
A jogadora sueca foi sempre acompanhada por uma
multidão de fans que ficaram rendidos à sua grande classe de jogadora que
soube, como ninguém, suportar a pressão dos média no campo e a multidão que a
envolveu durante todo o percurso.
A ovação com que os seus fans a brindaram no
buraco final foi enorme, tendo Annika terminado o jogo desfeita em lágrimas nos
braços do marido, David Esch, chorando e dizendo que não queria que este
acontecimento acabasse ali.
Annika terminou na segunda volta do evento esta sua
experiência no PGA Tour, que deixou bem clara ter sido a única e irrepetível,
regressando já na próxima semana ao Circuito a que pertence, o LPGA, onde
defenderá o título no Kellogg Keebler Classic que se disputa em Chicago.
Sörenstam fechou por agora o ciclo iniciado em 1945 por
Babe Zaharias em que as jogadoras profissionais participaram em torneios
do PGA Tour.
A próxima mulher a participar num torneio do PGA será
Suzy Whaley, que não sendo jogadora profissional mas sim professora de
golfe, irá disputar, em Julho, o Greater
Hartford Open para o qual se qualificou no ano passado.. |