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PGA
de Portugal - |
JOÃO PEDRO CARVALHOSA
VENCE PRIMEIRO TÍTULO EM TRÊS ANOS |
PRESS-RELEASE
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João Pedro Carvalhosa colocou no Domingo, 11
julho, um ponto final num “jejum” de vitórias em torneios a contar para o
circuito profissional português de golfe, desde o extinto Circuito TMN, em 2001.
O profissional de Tróia conquistou o seu primeiro título dos últimos três anos na
primeira edição do LG Electronics Open PGA Portugal, que a GolfSport organizou no
campo da Quinta da Marinha, em Cascais.
O regresso a «uma atitude» que tinha perdido e
que consiste em «não desistir, mesmo quando se está a jogar mal», foi apontado
pelo próprio como a chave da vitória, consubstanciada numa regularidade
impressionante, uma vez que, apesar dos ventos bem mais fortes que se fizeram
sentir hoje, em comparação com o dia de ontem, João Pedro Carvalhosa conseguiu
concluir os 18 buracos em 70 pancadas, uma abaixo do Par, depois de ontem
terassinado o melhor do cartão do torneio (69).
«A volta de hoje não foi tão boa como a de
ontem, porque havia mais vento e não bati tão bem na bola, mas o resultado foi
bastante positivo. Fiz dois ‘bogeys’, no 2 e no 8, e três ‘birdies’ no 6, 7 e 9,
pelo que, como pode ver-se, os últimos nove buracos foram muito sólidos, sempre a
cumprir o Par», disse o ex-bicampeão nacional amador, conhecido no circuito pelas
suas iniciais “J.P.”.
O cheque de 1625 euros destinado ao campeão da
prova nunca esteve em causa, porque o agregado de 139 pancadas, três abaixo do
Par, deixaram António Dantas da Silva a uma confortável margem de quatro ‘shots’,
depois das 73 (+2) de hoje do profissional da Penha Longa.
Mas se o cheque nã esteve em dúvida, a vitória,
pelo contrário, «não foi fácil», como reconheceu João Pedro Carvalhosa, porque o
amador Tiago Cruz cedeu por uma única pancada, encerrando com 140 (-2). «Foi
muito equilibrado – ajuizou o campeão – e o Tiago até jogou melhor do que eu, mas
eu “patei” melhor e isso fez a diferença». O amador dos Morgadinhos (Vila Sol),
por seu lado, lamenta o buraco 10 (Par-5): «tentei jogar em duas para o ‘green’ e
acabei por precisar de dois ‘chips’ para lá chegar. Por isso, onde poderia ter
feito um ‘birdie’, acabei com um ‘bogey’».
Tiago Cruz jogou duas provas do Mota Engil PGA
Portugal Tour 2004 e depois de ter ficado em segundo lugar no Campeonato Nacional
de Profissionais Mota Engil, em Amarante, atrás de António Sobrinho, repetiu a
graça na Quinta da Marinha. A vitória está mesmo a espreitar-lhe. «Estes
resultados vêm provar que o que aconteceu nas Ilhas Britânicas não estava nos
planos», declarou, reportando-se ao facto de ter participado em cinco torneios
internacionais amadores no Reino Unido, defendendo as cores da Federação
Portuguesa de Golfe, mas onde não passou senão um ‘cut’.
Da restante classificação, merecem destaque o
quarto lugar (terceiro entre profissionais) de Henrique Paulino e o 14º posto de
António Sobrinho. Paulino (+6) regressou aos tacos antigos que lhe deram o título
de campeão nacional em 2003 e também regressou em bom plano à Quinta da Marinha,
um campo onde, ainda recentemente, era profissional de ensino. Sobrinho (155
pancadas, 77+78, 13 acima do Par) registou a sua pior classificação de sempre num
torneio da PGA de Portugal e não perdia um torneio interno desde o Campeonato
Nacional Mota Engil do ano passado.
O ‘top-ten’ final do LG Electronics Open PGA
Portugal, após 36 buracos, na Quinta da Marinha, ficou ordenado do seguinte modo:
1º João Pedro Carvalhosa (Tróia), 139 (69+70), -3.
2º Tiago Cruz (Morgadinhos)*, 140 (69+71), -2.
3º António Dantas (Penha Longa), 144 (71+73), +2.
4º Henrique Paulino (LSM/Optimus), 148 (72+76), +6.
5º Nelson Cavalheiro (Golfe do Morgado) e Sérgio Ribeiro (Miramar), 149 (71+78),
+7.
7º Daniel Silva (Vila Vitta Park), 150 (78+72), +8.
8º T.J. Taylor (Quinta da Ria), 151 (74+77) e Jorge Rodrigues (Estoril/Cêbê), 151
(73+78), +9.
10º John Wood, 153 (76+77), +11.
*Amador
Entretanto, convirá não esquecer que, em 2004,
a maioria dos torneios do Mota Engil PGA Portugal Tour assume o formato de
‘Pro-Am’, cada vez mais apreciado pelos amadores e pelas empresas patrocinadoras.
Hoje, o triunfo no ‘Pro-Am’ foi para a dupla
constituída por António Dantas e pelo amador Nuno Teixeira (Quinta da
Beloura/CGS), que somou 66 pancadas ‘net’. O segundo lugar teve de ser decidido
através do ‘handicap’ mais baixo do amador e, neste caso, Isabel Oliveira
(‘hadicap’ EGA de 6) e Tiago Cruz ficaram com a segunda posição, com as mesmas 68
pancadas ‘net’ de Daniel Silva e Reiso Tanaka (Penha Longa), cujo ‘handicap’ EGA
é de 9. Ainda com 68 pancadas ‘net’, terminaram os pares Edgar Rodrigues/Carlos
Moita (15 EGA), João Pedro Carvalhosa/Bruno Leão (22 EGA) e Henrique Paulino/Sue
Farmer (23 EGA).
Houve também lugar a sorteios (11 no total) e a
prémios especiais, com uma saliência elogiosa para o facto de a organização ter
contado também com os profissionais e não apenas com os amadores, como é
habitual. A bola mais perto do buraco distinguiu três amadores e um profissional:
Prémio LG (buraco 2), António Nobre (Quinta da Beloura/CGS); Prémio GolfExecutivo
(7), Geoffrey Farmer (Vilamoura); Prémio Titleist (16), Nuno Fernandes Thomaz
(Galamares); Prémio LG (bola mais perto do buraco/profissionais):Victor Silva
(Galamares). O ‘drive’ mais longo (Prémio LG), no buraco 11, foi para o
profissional Sérgio Ribeiro, que atingiu os 312 metros.
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