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| PGA
de Portugal - |
MAIS DE 100 MIL EUROS EM
OITO TORNEIOS |
EXTRATO DE PRESS-RELEASE
 
Após um interregno de um ano, o
circuito profissional português de golfe está de volta e a Direcção da PGA de
Portugal anunciou, na Terça-feira, 6 de Julho, o calendário – ainda de cariz
provisório – da época de 2004, do agora designado Mota Engil PGA Portugal Tour.
Mais de 100 mil euros, ou seja, uma
soma exacta de 105 mil euros, irão ser distribuídos nos oito torneios que
constituem o circuito, já iniciado em Abril, no Campeonato Nacional de
Profissionais Mota Engil, e prosseguido em Junho com o Open Golfe do Morgado,
ambos ganhos por António Sobrinho. O Campeonato Nacional de Profissionais Mota
Engil, disputado no Amarante Golfe Clube, distribuiu 25 mil euros, 5 mil dos
quais para o campeão, enquanto o Open Golfe do Morgado, nos arredores de
Portimão, ofereceu 10 mil euros, 1625 dos quais para o vencedor.
Já no próximo fim-de-semana, nos
dias 10 e 11 de Julho, irá decorrer na Quinta da Marinha, em Cascais, o LG
Electronics Open PGA Portugal, organizado em parceria com a GolfSport, também com
10 mil euros em prémios monetários.
A selecção
nacional de amadores, da Federação Portuguesa de Golfe, também estará bem
representada por Tiago Cruz, o actual nº1 do ‘Ranking’ Nacional da FPG, e Ricardo
Santos, que há um mês liderou o British Amateur. Nuno Campino, o actual bicampeão
nacional absoluto, e Hugo Santos, o Jogador do Ano da FPG em 2003, estão
lesionados.
E por falar em Federação Portuguesa
de Golfe, valerá a pena frisar que o Mota Engil PGA Portugal Tour 2004 marca a
primeira vez que a FPG reconhece oficialmente e sem limitações o circuito
profissional português. No passado, a FPG sempre apoiou a iniciativa e, em
tempos, o principal patrocinador chegou mesmo a surgir por intermédio da FPG.
Embora um organismo autónomo, depois da reforma dos Estatutos da FPG, a PGA de
Portugal passou a integrá-la como sócio institucional.
Os restantes torneios do calendário
provisório do Mota Engil PGA Portugal Tour 2004 são os seguintes:
4º - Mota Engil Open PGA Portugal,
22 e 23 de Julho, no Amarante Golfe Clube, 10 mil euros.
5º - Algarve Open PGA Portugal, 13 e
14 de Agosto, em Vilamoura, 10 mil euros. Mas é muito provável que este torneio
venha a ser adiado para Novembro.
6º - Rio Maior Open PGA Portugal, 3
e 4 de Setembro, na Quinta do Brinçal, 10 mil euros.
7º - Mota Engil Campeonato Nacional
de Pares, de 29 de Setembro a 2 de Outubro, no Amarante Golfe Clube, 15 mil
euros.
8 º - Arquitectos Clube de Golfe
Masters PGA Portugal, de 29 a 31 de Outubro, no RibaGolfe Golfe Clube, 15 mil
euros.
É de saudar o regresso do Masters
como prova de encerramento da época, algo que não sucedia desde 2001. Aliás, o
Campeonato Nacional de Profissionais Mota Engil, com 72 buracos e 25 mil euros, o
Mota Engil Campeonato Nacional de Pares, com 54 buracos e 15 mil euros, e o
Arquitectos Clube de Golfe Masters PGA Portugal, de 54 buracos e 15 mil euros,
são os torneios mais importantes do circuito. Os outros cinco desenrolam-se
apenas em 36 buracos e oferecem 10 mil euros.
Está ainda em estudo a hipótese de
ressuscitar o aliciante ‘Match’ entre as selecções nacionais de profissionais e
de amadores, mas tanto a PGA de Portugal como a Federação Portuguesa de Golfe não
querem avançar com muitos pormenores porque trata-se de um mero projecto e a sua
viabilização encontra-se em fase de estudo. Sabe-se apenas que, caso venha a ser
possível realizá-lo, será em moldes mais semelhantes com a Ryder Cup, ou seja,
com cada equipa a ser composta por 12 jogadores e um capitão, sendo o torneio
alargado a dois dias, mais um terceiro para um ‘Pro-Am’.
«A competição é um dos sectores
importantes da actividade da PGA de Portugal, embora, nos últimos anos, a
Direcção se tenha dedicado mais à sua reestruturação orgânica e ao sector da
formação profissional», disse David Silva.
«O Mota Engil PGA Portugal Tour 2004
pode não ser o circuito perfeito, mas é aquele que se adequa melhor à realidade
do golfe profissional em Portugal e é um primeiro passo na elaboração de um
calendário competitivo que pretendemos que venha a conhecer um crescimento
sustentado no futuro. É por isso que já estamos, neste momento, a trabalhar no
calendário de 2005», acrescentou.
«Depois de algumas experiências em
anos anteriores, os sócios da PGA de Portugal optaram por tomar nas suas próprias
mãos a organização do circuito, embora, em casos pontuais, existam parcerias com
privados que muito nos honram, como é o caso da Mota Engil que, para além de ser
o patrocinador principal do circuito, é também um co-organizador dos Campeonatos
Nacionais de profissionais. Outros exemplos são a GolfSport e o Clube de Golfe de
Arquitectos. O facto de termos adoptado o modelo de ‘Pro-Ams’, à semelhança do
que sucede em muitos países da Europa, irá também abrir ainda mais os
profissionais de golfe portugueses ou radicados em Portugal à sociedade em geral
e aos praticantes amadores em Portugal. O apoio oficial da Federação Portuguesa
de Golfe é também importante e a inclusão dos amadores de alta competição nos
nossos torneios reforça a competitividade do circuito», concluiu o presidente da
PGA de Portugal. |
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