PGA
de Portugal - |
QUARTO TÍTULO
PARA ANTÓNIO SOBRINHO |
PRESS-RELEASE
![António Sobrinho](../images/jogadores_4/antonio_sobrinho_6.jpg) ![](../images/circuitos/PGAlogo_p.gif)
António Sobrinho conquistou o seu quarto título no Mota Engil PGA Portugal
Tour 2004, após uma espectacular recuperação no último dia do ‘Pro-Am’ Vidago
Palace Golf Club, o sexto torneio do Circuito Profissional Português, de
10.000 euros em prémios.
O profissional de Vale do Lobo agregou 138 pancadas,
seis acima do Par, o seu pior resultado nas quatro vitórias averbadas este
ano em seis tentativas.
António Sobrinho partiu para o último dia do
‘Pro-Am’ Vidago Palace GC com sete ‘shots’ de atraso em relação ao líder, o
escocês Allan Sweeney, do Parque da Floresta
Foi a segunda vez que este jovem, de 22 anos, foi
ultrapassado por Sobrinho na “ponta final” de um torneio de profissionais no
nosso país, depois de lhe ter sucedido o mesmo no Open Golfe do Morgado.
«Não quero ser desagradável com os meus colegas, mas
é estranho que quem leve sete ou cinco pancadas de avanço não consiga gerir o
jogo no último dia. Só posso dizer que ganhei com muita sorte, porque os
outros jogaram pior», disse António Sobrinho.
Allan Sweeney estava devastado no final do torneio e
admitia que «uma vez mais», tinha-se deixado «apanhar pela ansiedade».
«Pensei mesmo que era desta que iria ganhar uma prova da PGA – lamentou-se o
escocês – mas também só tenho 22 anos e é mais uma experiência que irá
ajudar-me a vencer no futuro».
Com um último dia em 74 pancadas, oito acima do Par,
o escocês perdeu por uma única pancada, mas pode ainda consolar-se de ter
sido o único jogador a bater o Par do campo de McEnzie Ross, graças a um
cartão de 65 no primeiro dia. Sobrinho não fez melhor do que um 66 na segunda
jornada.
Mas Allan Sweeney não foi o único a fraquejar em
Vidago. Afinal, Sérgio Couto e Ouroso, um dos melhores jogadores do Mota
Engil PGA Portugal Tour 2004, continua à procura do primeiro título da sua
carreira em eventos a contar para a Ordem de Mérito da PGA de Portugal e
dispôs de uma ocasião soberana para fazê-lo.
No final do primeiro dia, o profissional da Estela
estava a apenas dois ‘shots’ do líder, mas o resultado de 73 na segunda volta
impediu-o de bater Sobrinho pela segunda vez na sua carreira, depois do
‘play-off’ que lhe ganhou no ‘Pro-Am’ da Ilha Terceira, há dois anos (um
evento que não conta para a Ordem de Mérito da PGA de Portugal).
«Tenho a noção de que deveria ter ganho este torneio
por umas duas pancadas, mas nunca tinha visto nada assim. Tive sete ‘putts’
que ficaram mesmo na borda do buraco e que não entraram. Mais azar do que
isto não há», queixou-se Sérgio Couto e Ouroso, que garantiu o terceiro
lugar, a duas pancadas de Sobrinho.
O ‘top-ten’ definitivo do ‘Pro-Am’ Vidago Palace
Golf Club ficou ordenado do seguinte modo:
1º António Sobrinho (Vale do Lobo), 138 pancadas
(72+66), +6.
2º Allan Sweeney (Parque da Floresta), 139 (65+74), +7.
3º Sérgio Couto e Ouroso (Estela), 140 (67+73), +8.
4º António Dantas da Silva (Penha Longa), 141 (74+67),
+9.
5º Luís Barroso (Vidago), 142 (74+68), +10.
5º Sérgio Ribeiro (Miramar), 142 (71+71), +10.
7º Sebastião Aguiar (Vidago), 143 (70+73), +11.
7º Jorge Rodrigues (Estoril), 143 (70+74), +11.
9º Nelson Ribeiro (Miramar), 144 (75+69), +12.
9º José Alan Lopes (City Golf), 144
(72+72), +12.
9º José Dias (Oceânico Developments), 144 (70+74), +12.
Entretanto, na classificação do ‘Pro-Am’, ‘net’,
‘better ball’, o título foi para o profissional Paulo Maganinho, que,
juntamente com o amador João Carlos Correia, fez 119 pancadas (61+58), 13
abaixo do Par. Foi necessário recorrer ao sistema de desempate da melhor
última volta, porque mais duas formações terminaram com –13: José
Dias/Joaquin Gonzalez Fuentes (60+59) e António Sobrinho/Rodrigo Guedes de
Carvalho (57+62). Ou seja, foi por muito pouco que António Sobrinho não fez a
“dobradinha” e não juntou os 1625 euros da vitória individual aos 350 euros
do primeiro prémio por equipas. |