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Campeonato do Mundo em Porto
Rico - |
PORTUGAL IGUALA MELHOR DE SEMPRE |
PRESS-RELEASE
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Pela segunda vez consecutiva no Campeonato do Mundo Masculino,
Portugal não pôde jogar a quarta e última volta, devido ao mau
tempo que afectou a conclusão Eisenhower Trophy, que a Federação
Internacional de Golfe (IGF) organizou no Rio Mar Country Club, em
Porto Rico, com o apoio da Federação local.
Há
dois anos, no Mundial da Malásia, uma tempestade levou o então Conselho Mundial
de Golfe Amador (WAGC) – entidade desde então substituída pela IGF – a efectuar
um ‘cut’ para os 20 primeiros países e só esses puderam disputar os últimos 18
buracos. Como Portugal figurava no 34º lugar, com 454 pancadas (22 acima do
Par), ficou de fora do ‘cut’ e não pôde lutar por atingir o 25º que era, então,
o seu objectivo.
Ontem
(Domingo), a IGF voltou a deparar-se com o mesmo problema, desta feita, devido
a uma trovoada com perigosos relâmpagos, e tentou recorrer ao artigo 10º do
Regulamento do Campeonato para fixar um ‘cut’ nos dez primeiros classificados e
empatados. Esses 11 países chegaram a preparar-se para entrar em campo e jogar
apenas os primeiros 9 buracos do Ocean Course, mas nem isso foi possível e a
organização optou por reduzir o torneio para 54 buracos, prevalecendo os
resultados registados no final da jornada de Sábado.
Na história de 24 anos da competição, foi apenas a segunda vez em que todas as
equipas não concluíram os 72 buracos, repetindo a tal situação de 2002, na
Malásia.
A
selecção nacional masculina terminara a primeira das quatro jornadas de ‘stroke
play’ num excelente décimo lugar, entre 66 países, com um total de 141
pancadas, três abaixo do Par, mas no final dos primeiros 36 buracos tinha
baixado para o 25º posto, com 291 pancadas, três acima do Par.
No
terceiro dia, a equipa nacional, orientada pelo treinador Sebastião Gil, só
perdeu uma pancada e um lugar na classificação geral, terminando o torneio na
26ª posição, com um agregado de 436 pancadas (141+150+145), quatro acima do
Par.
Embora
não haja registos oficiais sobre qual a melhor participação portuguesa de
sempre, oficiosamente, ou seja, através do recurso à memória de jornalistas,
jogadores e dirigentes federativos, chegou-se à conclusão que deverá ter sido o
13º lugar de 1972, na Argentina, quando a selecção nacional foi representada
por Ricardo Soares, Nuno Brito e Cunha (o actual Visconde de Pereira Machado),
José Sousa e Melo e Pedro Coupers.
Regressando a 2004, os Estados Unidos da América conquistaram o seu terceiro
título Mundial consecutivo e o 13º em 24 edições do Eisenhower Trophy, com 407
pancadas (132+136+139), 25 abaixo do Par, bem melhor do que os oito abaixo do
Par com que venceram na Malásia, há dois anos.
Impressionante foi o desempenho da Espanha, a melhor equipa da Europa, que se
classificou em segundo lugar (-16), com um ‘shot’ de vantagem sobre a Suécia,
que, na semana anterior, triunfara no Espírito Santo Trophy, o Campeonato do
Mundo Feminino, no qual Portugal ficou em 31º (+54).
Na
classificação individual do Eisenhower Trophy, Hugo Santos foi o 39º
classificado, entre 198 jogadores, com 218 (69+76+73), duas acima do Par,
Ricardo Santos o 50º, com 219 (72+74+73), três acima do Par, e Tiago Cruz o
76º, com 222 (74+76+72), seis acima do Par.
Há dois anos, na Malásia, Hugo Santos já tinha sido o melhor português e
figurava no 23º posto antes de o impedimento de jogar no último dia o remeter
para o 61º (+5). Nuno Brito e Cunha (+17) e Tiago Cruz (+24) foram os outros
dois portugueses nesse Mundial.
A
classificação individual não designa o campeão mundial oficioso, uma vez que se
trata de uma competição por equipas, mas, oficiosamente, o estatuto foi este
ano para o norte-americano Ryan Moore, com 204 (65+67+72), 12 abaixo do Par.
Nas posições seguintes ficaram o seu compatriota Spencer Levin (-10) e o
holandês Wil Besseling (-8), este último com o mesmo resultado do sueco Alex
Noren.
Foi um
ano de ouro para Ryan Moore, uma vez que juntou o título mundial (individual e
colectivo) aos êxitos individuais obtidos no Campeonato Internacional Amador
dos Estados Unidos (‘US Amateur’), no ‘US Amateur Public Links’, no ‘Western
Amateur’ e no Campeonato Universitário dos EUA (‘NCAA’). |