PGA da Europa - LIMA, SOBRINHO E CAMPINO OCUPAM TRÊS PRIMEIROS LUGARES

Press-Release

A subida de Nuno Campino ao 3º lugar foi a grande alteração da Ordem de Mérito Mota Engil/PGA Portugal posterior ao I Crédito Agrícola Algarve/Prainha PGA Classic. O ‘ranking’ oficial do PGA Portugal Tour foi hoje (Domingo) divulgado na sua versão final de 2005 e o nº1 é Filipe Lima (€160.232,09), uma novidade em relação a 2004, logo no primeiro ano em que o jogador da Oceânico Developments e da FPG decidiu jogar por Portugal em vez da sua França natal. 

Filipe Lima (Amendoeira Golf Resort) assumiu cedo a liderança da tabela, em Março, após o Estoril Open de Portugal C.G.D., onde foi 3º classificado, e não mais a largou. «A distância que existe entre os prémios ganhos por um jogador que frequente o European Tour – como o Lima – e os outros que só jogam em Portugal é enorme, pelo que é justo que a Ordem de Mérito tenha terminado assim», disse António Sobrinho, o crónico nº1 que, desta feita, teve de contentar-se com a segunda posição.

 

Note-se, no entanto, que foi o mérito de Filipe Lima a destronar António Sobrinho e não uma quebra de rendimento deste último. Afinal, o profissional de Vale do Lobo e do Clube de Golfe dos Arquitectos encerrou 2005 com 15.351,00 euros, uma verba superior aos 13.346,25 euros que lhe deram o nº1 em 2004. E não está contabilizado nesta Ordem de Mérito o prémio de 20 mil libras referente à vitória do torneio do EuroPro Tour em Vila Sol.

 

É natural, por isso, que o nonocampeão nacional olhe para a época que agora finda como positiva, embora admita que «terminar a temporada como nº2 seja pior do que quando a fechava como nº1»: «Se olharmos para o mal que joguei ao longo do ano, 2005 acabou por ser um bom ano do ponto de vista financeiro. Afinal, só joguei bem em quatro torneios – o Campeonato Nacional Mota Engil, o EuroPro Tour em Vila Sol, o Crédito Agrícola Algarve/Prainha PGA Classic e a Algarve World Cup in Portugal».

 

Se o 1º lugar da Ordem de Mérito Mota Engil/PGA Portugal foi logo entregue, virtualmente, a Lima, no início da época, o posto de nº2 só foi garantido por Sobrinho há pouco mais de uma semana, depois do seu 3º lugar no C.G. Arquitectos Masters PGA, na Quinta de Cima. Quanto à terceira posição, esteve em aberto até ao último evento do ano, que ontem (Sábado) encerrou no Golfe do Morgado.

 

Sérgio Ribeiro (Miramar/MaiAuto-Saab/Gheisa) andou no ‘top-3’ durante  todo o ano, mas ficou vulnerável esta semana ao aceitar representar Portugal no Campeonato Internacional por Equipas da PGA da Europa, em Marbella, que não distribuiu prémios monetários. A opção foi louvável, mas custou-lhe o último lugar do pódio, caindo para o 5º posto, sendo ultrapassado pelos dois jogadores que ficaram empatados em 3º no Golfe do Morgado: Nuno Campino (Paço do Lumiar) e João Pedro Carvalhosa (Estela).

 

Nuno Campino viveu a sua primeira temporada inteira como profissional e, nesse sentido, é significativo que a acabe em 3º, só ultrapassado pelo inacessível Lima e pelo histórico Sobrinho. Contudo, nem por isso o antigo campeão nacional amador sente um grande orgulho. A sua ambição levava-o a exigir mais de si próprio: «O objectivo não era o 3º lugar na Ordem de Mérito Mota Engil/PGA de Portugal, era ficar ainda mais à frente. Só não o consegui porque joguei mal em três torneios – no Campeonato Nacional Mota Engil, que distribui muito dinheiro, no Mota Engil PGA Classic e no C.G. Arquitectos Masters PGA. Sinto que poderia ter ficado à frente do Sobrinho, embora tenha de admitir que os quase 6.000 euros que nos separam sejam significativos. De todos os modos, foi uma época positiva, apesar de não ter passado a Escola de Qualificação do European Tour, que era o meu principal objectivo. Em contrapartida, ganhei o meu primeiro título profissional, o Open Pro-Am da Ilha Terceira, uma vitória que para mim conta, mesmo não fazendo parte do PGA Portugal Tour».

 

A outra “luta” interessante que se desenhava nestas últimas semanas era a entrada no ‘top-ten’, tendo em vista os 8 ou 10 ‘wild cards’ que poderão vir a ser oferecidos à PGA de Portugal para o Algarve Open de Portugal C.G.D. de 2006. A única modificação verificada esta semana foi a entrada para esse grupo de Jorge Rodrigues (Holmes Place/Tako) e a saída de Alfredo Cunha (Ponte de Lima), graças ao 5º lugar do jogador da Linha no Golfe do Morgado.

 

O ‘top-ten’ definitivo da Ordem de Mérito Mota Engil/PGA de Portugal de 2005, após o último torneio do PGA Portugal Tour, o I Crédito Agrícola Algarve/Prainha PGA Classic, disputado no Golfe do Morgado, ficou ordenado do seguinte modo:

 

1º Filipe Lima (Amendoeira Golf Resort), €160.232,09.*

2º António Sobrinho (Vale do Lobo/Clube de Golfe dos Arquitectos), €15.351,00.

3º Nuno Campino (Paço do Lumiar), €9.671,00.

4º João Pedro Carvalhosa (Estela), €9.072,50.

5º Sérgio Ribeiro (Miramar/MaiAuto-Saab/Gheisa), €8.707,00.
6º Hugo Santos (Vilamoura), €6.162,50. 

7º António Dantas da Silva (Penha Longa), €5.884,16.

8º Scott Taylor (Pinheiros Altos), €5.880,00.

9º Brian Evans (Pinheiros Altos), €5.590,00.

10º Jorge Rodrigues (Holmes Place/Tako), €5.215,00.

 

* 50% do ‘prize-money’ auferido no European Tour de 2005, mais o prémio de vitória no Oceânico Developments  PGA Open.

 

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Revised: 13-12-2005 .