O ranking
oficial do PGA Portugal Tour encerra dentro de oito dias, depois do Caixa Central
Prainha PGA Classic, marcado para os dias 9 e 10 de Dezembro
A
entrada de Hugo Santos para o 8º lugar foi a única alteração digna de registo no
‘top-ten’ da Ordem de Mérito Mota Engil/PGA de Portugal, hoje (Domingo)
publicada, um dia depois da vitória do seu irmão, Ricardo Santos, no Clube de
Golfe dos Arquitectos Masters PGA, na Quinta de Cima (Tavira), o penúltimo
torneio do PGA Portugal Tour de 2005.
O ‘ranking’ de profissionais
portugueses continua dominado por Filipe Lima (Amendoeira Golf Resort), com os
seus inalcançáveis 160.232,09 euros, mas António Sobrinho (Vale do Lobo/C.G.
Arquitectos) assegurou o 2º lugar de 2005. Ao arrebatar o primeiro prémio
monetário na Quinta de Cima, no valor de 2.270,00 euros, o nonocampeão
nacional aumentou a distância em relação a Sérgio Ribeiro
(Miramar/MaiAuto-Saab/Gheisa), o 3º classificado na Ordem de Mérito Mota
Engil/PGA de Portugal. “Sobras” tem agora uma vantagem de 4.374,00 euros sobre
Ribeiro e como o primeiro prémio do último torneio da época ascende a 2.270,00
euros, fácil é de ver que Sobrinho voltou a ser o melhor a nível interno, só
superado por Lima, o único jogador português no European Tour.
Com a questão dos dois
primeiros lugares resolvida, a grande “luta” que se verifica, neste momento,
refere-se ao ‘top-ten’, numa altura em que só falta disputar o Caixa Central
Prainha PGA Classic, nos dias 9 e 10 de Dezembro, no Golfe do Morgado, perto
de Portimão.
Em anos anteriores, os 10
primeiros têm recebido ‘wild cards’ para o Open de Portugal, mas em 2005 foram
só os 8 primeiros. Quanto ao Madeira Island Open Caixa Geral de Depósitos, tem
o hábito de oferecer convites aos 6 melhores. É, por isso, natural que, nesta
altura da época, muitos comecem já a fazer contas à vida para 2006.
«Gostei muito de ganhar o
Masters da PGA de Portugal, quando era amador, em Tróia, em 2001, e deu-me
currículo, mas gostaria muito mais de ter ganho este ano, já como
profissional, porque ando a fazer os possíveis para terminar a época no
‘top-ten’, de modo a garantir um lugar no Algarve Open de Portugal Caixa Geral
de Depósitos de 2006», disse Hugo Santos.
O profissional de Vilamoura
ficou em 4º lugar no C.G. Arquitectos Masters PGA, mas como os dois primeiros
foram amadores, acabou por receber o segundo prémio monetário, no valor de
1.445,00 euros, que o catapultou do 11º ao 8º lugar, atirando Jorge Rodrigues
(Nevada Bobs/Cêbê) para fora do ‘top-ten’.
A Ordem de Mérito Mota
Engil/PGA de Portugal está ordenada do seguinte modo:
‘Top-10’
1º Filipe Lima (Amendoeira Golf Resort),
€160.232,09.*
2º António Sobrinho (Vale do Lobo/Clube
de Golfe dos Arquitectos), €13.081,00.
3º Sérgio Ribeiro
(Miramar/MaiAuto-Saab/Gheisa), €8.707,00.
4º Nuno Campino (Paço do Lumiar),
€8.526,00.
5º João Pedro Carvalhosa (Estela),
€7.927,50.
6º Brian Evans (Pinheiros Altos),
€5.590,00.
7º Scott Taylor (Pinheiros Altos),
€5.430,00.
8º Hugo Santos (Vilamoura), €5.392,50.
9º António Dantas da Silva (Penha Longa),
€5.362,50.
10º Alfredo Cunha (Ponte de Lima),
€4.745,00.
Candidatos ao ‘top-10’
11º Jorge Rodrigues (Nevada Bobs/Cêbê),
€4.295,00.
12º Nelson Cavalheiro (Golfe do Morgado),
€4.025,00.
13º Daniel Silva, €3.636,66.
14º David Moura (Solverde/Titleist),
€3.322,50.
15º José Dias (Oceânico Developments),
€3.202,50.
16º Nelson Ribeiro (Miramar), €2.730,00.
17º Pedro Lemos (Balaia/Srixon),
€2.707,50. |