O holandês
Robert-Jan Derksen, 31 anos, conquistou o 13º Open da Madeira – a sua segunda
vitória no Tour – com um putt de cerca de 4,5 metros no último buraco do
torneio, com que apurou 67 pancadas, após ter concretizado, nas rondas
anteriores, as marcas de 67, 70, 71 pancadas, resultados que o conduziram a um
total de 13 pancadas abaixo do par do campo.
A primeira
competição do circuito europeu, o Open da Madeira, de quatro abertas a
jogadores do Challenge Tour – circuito secundário do European Tour –
disputou-se no Clube de Golfe do Santo da Serra, tendo a segunda jornada
sido interrompida devido ao nevoeiro, o que obrigou: que 78 jogadores a
tivessem de completar na manhã de sábado; que os jogadores que passaram o
cut, 80 dos 156 jogadores participantes, tivessem que jogar a
terceira ronda nesse mesmo dia.
Derksen, obteve nas
quatro jornadas 18 birdies, 49 pars e 5 bogeys ,
resultados que lhe permitiram vencer o torneio com a margem de duas
pancadas sobre o sul-africano Andrew McLardy, e receber o prémio de 100
mil euros, valor que o guindou à 29ª posição da ordem de mérito.
O holandês partiu
para a última volta com mais uma pancada que, McLardy e o galês Kyran
Sullivan – outro membro do Challenge Tour – e empatado com o escocês Gary
Orr – vencedor do Open do Algarve de 2000 – acabando por vencer o evento
ao consumar na ronda 67 pancadas, com um birdie no último buraco,
enquanto os seus adversários concluíram a volta com, respectivamente, 70,
69 e 75 pancadas.
Derksen obteve a
sua primeira vitória no Tour, no Dubai Desert Classic de 2003, ano em que
obteve a 40º posição na ordem de mérito do European Tour.
O sueco Jarmo
Sandelin, vencedor do torneio em 1996 foi o jogador mais bem classificado
– 13º lugar empatado, com 4 pancadas abaixo do par do campo –
dos anteriores vencedores que participaram no evento, a saber: o
espanhol, Santiago Luna (2002) que obteve a 44ª posição; e, os seus
compatriotas Diego Borrego (1995) e Pedro Linhart (1999) que falharam o
cut.
O neozelandês
Stephen Scahill, 35 anos – detentor do recorde de uma volta (61 pancadas)
no Santo da Serra obtido em 1998, ano em que se sagrou vice-campeão do
Open – que liderou a primeira volta com 64 pancadas na companhia de
Sullivan, não conseguiu manter esta performance, acabando, após
consumar 73, 72 e 75 pancadas, no 18º lugar, empatado, com 3 pancadas
abaixo do par do campo.
Outros notáveis
presentes no torneio: Andrew Coltart, concluiu a sua prestação no 7º
lugar, empatado (-6 pancadas), após ter produzido o segundo albatroz do
European Tour de 2005; Van Phillips, 18º E (-3); Graeme Storm, 18º, E
(-3); Sven Strüver, 22º E (-2); Jean Van de Velde, 22º E (-2); Robert
Karlsson, 32º E (-1); Gordon Brand Jnr, 39º E (par); Miguel Angel
Martin , 54º (+3); e, Peter Lawrie, 57º (+4).
O inglês Paul
Broadhurst, vencedor do Open de Portugal, não participou no evento como
era previsto, acabando por ser multado com 725 euros por ter desistido
fora do prazo regulamentar exigido.
O sueco Christopher
Hanell, que o ano passado venceu o torneio com 4 pancadas abaixo do
par do campo, não participou no evento.
Outro grande
ausente deste torneio foi o sueco Niclas Fasth, que obteve o 8º lugar,
empatado, no Open de Portugal deste ano e venceu o Open da Madeira em
2000.
O luso-português,
Filipe Lima, que representa Portugal no Tour Europeu desde o início do
ano e que obteve o 3º lugar no Open de Portugal, que se disputou nos
Oitavos na semana passada, não conseguiu desta feita passar o cut,
ao concretizar 71 e 75 pancadas nas rondas iniciais do evento.
Só três
profissionais portugueses passaram o cut, Nuno Campino, 58º (+6);
António Sobrinho, 74º (+10); e o madeirense Duarte Freitas, 80º (+19).
Os restantes
portugueses que participaram na prova não passaram o cut: os
profissionais, Henrique Paulino; Hugo Santos; António Dantas da Silva;
Pedro Lemos; Sergio Ribeiro; e, Andrew Oliveira, e os amadores: José
Pedro Sousa; Nuno Henriques; e, Gonçalo Brito.
Também não passaram
o cut, entre outros jogadores: Michael Jonzon; Martin Maritz; e
Phillip Walton. |