Ricardo Santos, do CG Vilamoura, obteve em Amarante a sua segunda vitória da época de 2005, tendo alcançado para tal a volta mais baixa da sua carrreira, um brilhante 61 (sete abaixo do Par) obtido na primeira das duas voltas ao campo amarantino.

O jogador de Vilamoura já tinha feito antes um ‘score’ de sete abaixo do Par, no ano passado em Lausanne, quando jogou em 65 pancadas a última volta do Campeonato Internacional Amador da Suíça, no campo de Par 72 do Domaine Imperial GC.     

«Também já havia feito 10 abaixo do Par, há dois anos, num torneio do CG Vilamoura, no Millennium, em Vilamoura, mas que foi jogado das “amarelas”», recordou Santos, que concluiu a sua primeira volta ao percurso de Amarante com dois birdies e um ‘eagle’. «Virei os primeiros nove buracos com uma abaixo do Par e quando cheguei ao tee do 18 com cinco abaixo [depois de ‘birdies’ no 11, 12, 16 e 17] queria acabar com um birdie», contou o jogador. Mas depois de um bom ‘drive’, que deixou a bola a 170 metros da bandeira, e de um shot de ferro 5 para dois metros do buraco, Ricardo Santos meteu o putt para ‘eagle’ no 18, terminando a volta com 61 pancadas.

Esta marca constitui novo recorde do campo de Amarante, um percurso que o Secretário Técnico da FPG, Miguel Franco de Sousa, diz «exigir uma colocação de bola muito precisa». «É sempre um campo complicado porque não se pode falhar um ‘green’ ou um ‘fairway’», diz Franco de Sousa sobre a pouca margem de erro do percurso.

O brilhante ‘score’ de Santos na primeira volta deixou o seu adversário mais próximo a sete pancadas de distância e a prova com um final anunciado quanto ao nome do vencedor. O ‘suspense’ mantinha-se, no entanto, para os restantes dois lugares do pódio: havia oito jogadores com uma diferença de apenas três pancadas entre si.

Paulo Ferreira, do CG Amarante, e Salvador Leite Castro, da Quinta do Peru, eram os melhores colocados graças às 68 pancadas da primeira volta. Mas o vento e a chuva que apareceram no segundo dia terão afectado mais os nortenhos, “varridos” do top-5 final com cartões de 77 (Ferreira) e 86 (Castro).

O principal beneficiado acabou por ser o jovem Pedro Figueiredo, da Quinta do Peru, que com uma ponta final em 69 pancadas - a juntar às 70 da véspera - chegaria ao segundo lugar da classificação final, duas pancadas melhor no agregado que Tiago Cruz (Morgadinhos).

Ricardo Santos, esse, jogou os segundos 18 em 70 pancadas e terminou a prova com oito de vantagem sobre Figueiredo.

No torneio feminino, que contou com a participação de apenas 12 jogadoras, a madeirense Carolina Catanho (CG Santo da Serra) registou voltas de 73 e 70 pancadas, um total de 143 que lhe permitiu acabar com a hegemonia da “estorilista” Carla Cruz  no Tranquilidade de 2005. Cruz, que havia ganho as duas primeiras provas do circuito, não foi além do segundo lugar em Amarante (76-70), três pancadas atrás de Catanho.