O encontro começou na Expo em Lisboa pelas 5:15 da
madrugada. Foi a esta hora que me encontrei com mais dois participantes
para rumarmos ao Alvor. E eu já vinha da Pocariça, Cantanhede. Já levava
230 km e preparava-me para mais 280 até ao Penina. Isto só para mostrar
o poder de persuasão do António Leal de Oliveira, o Marafade fundador do
torneio.
Depois de uma viajem calma (vá lá que o carro não dava
mais de 160, 170 nas descidas, para desgosto do António, diga-se – é que
na última viagem que fiz com os Marafades apanhei um enjoo que ia
morrendo, graças ao estilo racing que ele imprimiu ao volante do
Mercedes de 220 cavalos do Alec, na serra de Aracena, imaginem, no
regresso de um torneio em Sevilha… - Bom, desta vez não enjoei e como ia
dizendo (para não me despistar) depois de uma viajem calma, chegámos ao
Penina onde já lá estavam vinte e tal animados Marafades.
Aos veteranos do torneio somam-se sempre uns roockies que
acabam por substituir alguns dos Marafades ausentes na competição do
ano.
É que este torneio dos Marafades já vai na sexta edição e
realiza-se sempre no dia 15 de Agosto, no campo do Penina - como
se orgulha o António Leal de Oliveira (Toninho) e o seu fellow Marafade
António (Tó) Baião.
Às 8.25 o Diogo Mello deu a primeira tacada. Eu fui o
segundo e o Alexandre Freire d’Andrade (Alec) o terceiro. O Manuel
Gomes, do Jornal do Golfe – também ele, um dos veteranos Marafades – ia
anunciando, divertido, os jogadores no tee de saída. O disputado e
animado torneio decorreu às mil maravilhas no espectacular campo do
Penina e o calor só apertou, a sério, nos últimos buracos. (Pelo menos
para mim que estava na primeira formação he, he, he…)
Depois de umas jolitas, junto ao green do 18, enquanto se
esperava pelos últimos jogadores, foi-se combinando o encontro no Alvor
onde o António Baião reservou um restaurante, com esplanada, junto à Ria.
A seguir à bem bebida e excelentemente comida sardinhada o Manel Gomes,
o Tó Baião e o Toninho fizeram as honras da entrega dos prémios:
1º Marafade: Francisco Baião
(que também seria 1º gross)
2º Marafade: Manuel Gomes (que ficou, um bocado, com água na boca)
3º Marafade: Luís Sanches Araújo
(que não se queixou…)
O Marafade de ser o último
foi o Alexandre Freire d'Andrade
Nearst to the pin foi o Pedro Tavares
Longest drive foi o Pedro Barbosa
Mas bonito, bonito foi a interminável e divertida tômbola
com prémios para toda a gente graças aos vários apoiantes do já famoso
Invitational Torneio dos Marufades.
Vivam os Marafades e para o ano lá estaremos ( mas eu vou
de véspera…)
Fernando Bento
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