«A PGA de Portugal garante aos jogadores
do PGA Portugal Team a cobertura integral das despesas de deslocação,
alojamento, alimentação e inscrição nos torneios do Jamega Pro Golf Tour.
Embora a PGA de Portugal tenha uma parceria com o Jamega Pro Golf Tour
para 60 convites por ano para portugueses, só três por jogadores estão
abrangidos pelas regalias do PGA Portugal Team. Qualquer outro
português, seja profissional ou amador de alta competição, que deseje
jogar o Jamega Pro Golf Tour, poderá fazê-lo, basta contactar-nos, mas
terá de custear a sua participação. Seleccionámos o Hugo Santos e o
António Rosado, que irão jogar os cerca de 20 torneios e conversámos
ainda com o Tiago Cruz e o Nuno Henriques. Mas o Tiago e o Nuno já estão
no Pro Golf Tour (circuito alemão, uma terceira divisão europeia) e essa
é a sua prioridade. De qualquer modo, temos vagas para eles se
desejarem. Também o Filipe Lima, que joga o Challenge Tour (segunda
divisão europeia) pode candidatar-se para preencher a terceira vaga da
equipa», explicou José Correia, que irá viajar, sempre que possível, com
a equipa nacional.
HUGO SANTOS Nº1 DA ORDEM DE MÉRITO
BRITÂNICA
O circuito já arrancou, na semana passada,
com o Open de Bowood, onde Hugo Santos foi 6º classificado (empatado)
com 3 pancadas acima do Par, enquanto António Rosado integrou o grupo
dos 16º posicionados com 7 acima do Par. A próxima competição, também em
Inglaterra, será o Mill Green Open, nos dias 15 e 16 de Abril.
O circuito encerra com o Mentmore-Rosebery
Open, a 16 e 17 de Setembro, mesmo na altura em que se inicia a Primeira
Fase da Escola de Qualificação do European Tour (primeira divisão
europeia). A Escola é o grande objectivo dos jogadores portugueses e,
pela primeira vez na história do golfe nacional, irão chegar
suficientemente bem rodados a essa fase qualificativa de acesso directo
ao European Tour.
O Jamega Pro Golf Tour teve em Janeiro e
Fevereiro, com um mini-circuito que poderíamos apelidar de preâmbulo, o
chamado Swing Ibérico, com dois torneios em Espanha (Andaluzia) e um em
Portugal, na Quinta do Vale (Algarve). Hugo Santos foi o vencedor dessa
Ordem de Mérito (ranking) do Swing Ibérico, por ter sido campeão em La
Monacilla e 2º classificado na Quinta do Vale e em Costa Esuri. O
principal prémio para o nº1 deste ranking foi um convite para o Madeira
Islands Open do European Tour (primeiora divisão europeia), em Maio.
Como o Swing Ibérico conta para o ranking global do circuito, o campeão
nacional de profissionais (e também bicampeão europeu de profissionais
de clube) é o actual nº1 da Ordem de Mérito do Jamega Pro Glf Tour, com
cerca de 5.600 euros (4.807 libras), enquanto Tó Rosado surge no 22º
posto com758 euros (645 libras).
Mas as vantagens do Jamega Pro Golf Tour
não se ficam por aqui. Após os primeiros 10 torneios, os dois primeiros
de uma classificação própria – Race to the Gulf – ficarão apurados para
disputar em 2014 o Mena Tour. O mesmo sucederá após os 10 últimos
torneios do circuito britânico. Isso significa que em 2014 haverá 4
jogadores qualificados para o Mena Tour. Quais as vantagens do Mena Tour?
É um circuito no Médio Oriente, com prémios monetários razoáveis, mais
elevados do que no Jamega Pro Golf Tour. Esses 4 apurados terão as
inscrições pagas, bem como as passagens aéreas e o alojamento
subsidiado. E no final da época, os quatro primeiros do Mena Tour
recebem como prémio um convite para o Dubai Desert Classic, do European
Tour, torneio que já foi conquistado por estrelas como Tiger Woods, Rory
McIlroy, Ernie Els e Seve Ballesteros, alguns dos melhores golfistas da
história.
HUGO SANTOS E ANTÓNIO ROSADO
ELOGIAM INICIATIVA
«É mais uma grande iniciativa da PGA de
Portugal e do José Correia, é um excelente trabalho que estão a fazer.
Este Jamega Tour vem dar mais competição aos profissionais portugueses.
A Escola de Qualificação do European Tour continua a ser o meu objectivo
e o facto de estar a competir neste circuito Jamega e no nosso da PGA de
Portugal, vai, sem dúvida, dar-me mais rodagem para quando chegar à
Escola poder chegar em melhor forma», comentou Hugo Santos, ao programa
Minuto PGA da Golf W TV.
«Vejo com bons olhos este PGA Portugal
Team. É algo que deveria ter acontecido há mais anos. Todos os países
fazem isto e é de louvar o José Correia e a PGA de Portugal, porque
iremos competir mais, iremos evoluir, e não seremos só nós. Os amadores
que estão atrás de nós e pensam tornar-se profissionais verão que é
possível competir e isso motivá-los-á mais a treinar. Eu, por exemplo,
sei que tenho qualidade para ganhar torneios em qualquer parte do Mundo,
mas preciso de rodagem para isso», acrescentou António Rosado.
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE GOLFE
APRECIA PGA PORTUGAL TEAM
O presidente da Federação Portuguesa de
Golfe, Manuel Agrellos, disse: «A FPG vê com o maior agrado o
aparecimento de uma situação deste género, em que há uma organização que
ajuda os profissionais no início das suas carreiras, quando mais
necessitam, porque quando chegam aos grandes circuitos já não precisam,
já lhes é tudo facilitado. Este projecto da PGA de Portugal vai ao
encontro do Fundo de Jogadores que a FPG pretende criar mas que com esta
crise não tem sido possível. Deseja-se que os amadores de alta
competição que passem a profissionais não tenham preocupações com as
suas despesas iniciais. Será um fundo com regras, com comparticipação
dos jogadores através dos seus prémios monetários e com o apoio de
patrocinadores. Neste momento, temos quatro ou cinco jogadores amadores
de alta competição com hipóteses de se tornarem bons profissionais,
casos de Pedro Figueiredo, Ricardo Melo Gouveia, Gonçalo Pinto, José
Maria Jóia, Tiago Rodrigues, João Carlota e já vêm atrás deles os dois
Gaspar, o Gonçalo Costa. Qualquer um deles pode dar o salto a qualquer
altura. O que gostaria de salientar é que a colaboração entre a FPG e a
PGA de Portugal é imprescindível. Os profissionais são o espelho público
da modalidade e a PGA de Portugal tem feito um trabalho a todos os
títulos notável».
João Coutinho, director-técnico nacional
da FPG, acrescentou: «É com agrado que vejo a criação de novas
oportunidades de jogo para os recém-chegados a sócios da PGA de
Portugal. É importante ter para eles um circuito menos dispendioso e de
logística mais simples. Todas as pessoas que estão envolvidas na alta
competição já ouviram falar desse Jamega Pro Golf Tour e como é mais uma
opção de competição. Tudo indica que o Pedro Figueiredo passe a
profissional em Julho deste ano, após o Campeonato da Europa Amador e
ele poderá ser já beneficiado por este programa da PGA de Portugal. Dos
outros amadores de alta competição, não temos qualquer informação de que
desejem passar a profissionais já este ano».
Press-Release
PGA Portugal
9 de Abril de 2013
Voltar |