Tó Rosado partiu para a segunda e última
volta na liderança partilhada com Hugo Santos, seu companheiro no PGA
Portugal Team, depois de ambos terem conseguido no primeiro dia 69
pancadas, 3 abaixo do Par do campo desenhado por Robert Trent Jones Jr.
Nos segundos 18 buracos Rosado entregou um cartão de 73 (+1), enquanto o
mais velho dos irmãos Santos, de 32 anos, contentou-se com um 75. Mesmo
assim, o vencedor só se apercebeu da vantagem quando chegou ao último
buraco.
«Achei que o Hugo estava a jogar bem e não
tinha certeza, estava um pouco confuso. Só no tee do 18 fiz as contas e
nessa altura percebi que ia à frente e tentei segurar o resultado»,
admitiu. «Importantes foram os meus birdies no 12, onde tive putt para
eagle e no 16, para depois no 17 garantir com um eagle: dei um drive
perfeito no fairway, seguido de um bom pitch e putt», explicou.
O que Tó Rosado, campeão nacional de
profissionais de 2009, não sabia é que à sua frente, Gonçalo Pinto já
tinha terminado a prova e estabelecera a liderança na Clubhouse, depois
de ter sido o único jogador a bater o Par-72 do campo na última volta. O
campeão nacional amador, que defende ainda esta semana o seu título,
completou os segundos 18 buracos em 71 (-1) e apresentava um agregado de
144 (Par), pelo que, o eagle de Rosado no buraco 17 foi fundamental para
evitar um playoff.
Entretanto, Hugo Santos também viveu um
momento decisivo no buraco 17: «Aconteceu
algo que eu jamais imaginei, mas aconteceu porque optei por jogar
drive do tee num Par-5 curto, em que um simples ferro-3 teria sido
suficiente para que o final tivesse sido outro, mas o golfe é isto e só
tenho de aceitar este 2º lugar com um sabor amargo, aprender com o meu
próprio erro, levantar a cabeça e seguir para o próximo torneio».
O algarvio fechou com o mesmo resultado de 144 (Par) de Gonçalo Pinto.
António Rosado embolsou 725 euros pela
vitória e Hugo Santos 600, enquanto Gonçalo Pinto, por ser amador, não
teve direito a prize-money. Estes valores foram exactamente os inversos
do sucedido no Open Quinta do Peru em Março, em Azeitão, onde Santos se
sagrou campeão e Rosado foi 5º, mas recebeu o segundo melhor prémio
monetário. Isso significa que, na Ordem de Mérito Tee Times Golf que a
PGA de Portugal irá publicar hoje (quarta-feira no seu site oficial (www.pgaportugal.pt),
Rosado e Santos deverão surgir numa co-liderança com 1325 euros/pontos.
Para António Rosado, não houve um gozo
particular em bater os dois campeões nacionais de 2012, Hugo Santos, o
de profissionais, e Gonçalo Pinto, o de amadores: «É claro que ter uma
boa lista de inscritos valoriza mais uma vitória, mas preocupo-me mais é
com o meu jogo, esteja a jogar com o Gonçalo Pinto, o Ricardo Santos, o
Hugo Santos ou o Tiger Woods. Em contrapartida, ganhar é sempre, bom, dá
confiança e o que gostei esta semana foi de ver que sou capaz de
controlar-me mais. Posso não ter jogado sempre bem, mas nunca perdi a
cabeça. No ano passado, se tivesse jogado como nestes dois dias, era
capaz de fazer voltas de 78 ou 79. Agora, com a rodagem que tenho
adquirido no Jamega Pro Golf Tour, ao serviço do PGA Portugal Team,
adquiri mais consistência de jogo».
Os principais
resultados finais (completos em anexo) do Optilink PGA Open, após 36
buracos ao Onyria Palmares Beach & Golf Resort, ficaram ordenados do
seguinte modo:
1º António Rosado (PGA
Portugal Team), 142 (69+73), -2, €725,00
2º Hugo Santos (PGA Portugal Team / PressPeople), 144 (69+75),
Par, €600,00
2º Gonçalo Pinto (FPG / Vilamoura), 144 (73+71), Par, amador
4º Nelson Cavalheiro (Oceânico Golf / Nike), 151 (72+79), +7,
€500,00
5º João Carlota (FPG / Vilamoura), 152 (73+79), +8, amador
6º Nuno Campino (FPG / My Golf), 156 (72+84), +12, €400,00
6º António Sobrinho (Vale do Lobo / Nike), 156 (79+77), +12, €400
8º Luís Franco (Palheiro), 157 (81+76), +13, €337,50
8º José Dias (Oceânico Golf / Nike), 157 (76+81), +13, €337,50
10º Sérgio Ribeiro (Miramar), 162 (80+82), +18, €300,00
Press-Release (parte)
PGA Portugal
24 de Abril de 2013
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