A competição foi disputada pela 67ª vez num dos mais espectaculares palcos do calendário do European Tour, tendo sido, a partir de 2009, o primeiro torneio a ser co-sancionado pelo Asian Tour, o que significa, que os 30 melhores jogadores deste circuito passaram a ser incluídos no field.

O evento foi realizado no campo do Crans-sur-Sierre Golf Club, que foi inaugurado em 1908 e sujeito posteriormente a várias modificações, tendo a última mais significativa, sido efectuada, em 1999, por Seve Ballesteros.

O campo que, desde então, passou a denominar-se Seve Ballesteros Championship, apresenta buracos: estreitos; muito deles ladeados de árvores; com greens firmes e rápidos; sendo um excelente percurso é, contudo, muito difícil, se a estas características ainda juntarmos os obstáculos de água que foram introduzidos em seis buracos, sendo em dois deles – no 10, par 4; e, no 13, par 3 – muito arriscado ultrapassa-los.

No último conjunto de modificações efectuadas este ano no campo, encontram-se os 3.000 lugares disponibilizados num anfiteatro natural no fundo do green do buraco 13, após este ter sido rebaixado cerca de 9 metros.

Este buraco recebeu o seu primeiro hole-in-one, após a renovação, feito na terceira jornada, pelo inglês Richard Finch, que recebeu como prémio um relógio Ómega.

Foi neste cenário esplendoroso, que após a ronda final – interrompida por forte nevoeiro – se desenrolou no buraco 18, par 4, o desempate, entre o dinamarquês Thomas Björn, 43 anos, que reside em Gotemburgo, na Suécia e o escocês Craig Lee, 37 anos, que ‘arrancou’ para a ronda final com a vantagem de duas pancadas.

Esta vantagem foi anulada quando Björn e Lee fizeram, respectivamente, 65 e 67 pancadas na última volta, consumando ambos 20 pancadas abaixo do par do campo.

Lee perdeu a oportunidade de averbar a sua primeira vitória no Tour, quando no último buraco das voltas regulamentares, ao efectuar o putt, a bola ‘mordeu’ o buraco e saiu não fazendo assim o birdie que necessitava para vencer a competição.

Björn derrotou Lee ao fazer um birdie com a bola à distância de cerca de 3,7 metros do buraco, contra o par concretizado por Lee.

Craig bateu a bola que se ‘encaixou’ num bunker - colocado no lado direito do fairway - tendo-a retirado do obstáculo colocando-a a cerca de 6 metros do buraco concretizando de seguida o par.

Björn com um excelente drive para o meio do fairway fez um approach em que colocou a bola à distância que atrás referimos.

O dinamarquês conseguiu assim repetir a vitória que já havia alcançado em 2011, efectuando o seu 14º triunfo no European Tour.

Björn produziu nas voltas regulamentares, 68, 65, 66e 66 pancadas, obtidas com: 2 eagles; 23 birdies; 39 pars; e, 8 bogeys.

Lee, por sua vez, bateu 71, 65, 61 e 67 pancadas, que concretizou com: 25 birdies; 42 pars; e, 5 bogeys.

Lee, na terceira ronda, conseguiu o melhor resultado do torneio numa volta – 61 pancadas – ao efectuar nos front-nine seis birdies consecutivos – desde o primeiro buraco – fechando os dois últimos desta fase do jogo com mais dois birdies.

Com o prémio de 366.660 euros Björn subiu do 24º lugar ao 8º na Corrida para o Dubai, onde totaliza 1.058.313 euros em prémios.

Craig Lee recebeu um cheque no montante de 244.440 euros, valor com que ascendeu à 55ª posição daquele ranking, onde apresenta 438.678 euros ganhos em prémios.

O 3º lugar do evento foi ocupado pelo francês de Cannes, Vítor Dubuisson, 23 anos, que reside em Andorra e que concluiu a sua prestação com 19 pancadas abaixo do par do campo, obtidas com: 68, 65, 66 e 66 pancadas, produzidas com: 2 eagles; 23 birdies; 39 pars; e, 8 bogeys.

Com o prémio de 137.720 euros o francês subiu ao 41º lugar da Corrida para o Dubai, onde exibe ganhos em prémios no total de 544.054 euros.

Os anteriores vencedores deste torneio, obtiveram as classificações e resultados seguintes: Miguel Angel Jimenez (2010) – 5ºE/-15; Brett Rumford (2007) – 15ºE/-9; José Maria Olazabal (1986) – 34ºE/-5.

Outros concorrentes que destacamos da classificação geral do evento, concluíram as suas prestações, nos lugares e com os resultados indicados: Alejandro Cañizares – 4ºE/-18; Thongchai Jaidee, Tommy Fleetwood – 9ºE/-12; Richard Sterne – 13ºE/-10; Paul Casey – 15ºE/-9; Marcus Fraser – 20ºE/-8; David Howell, Danny Willett – 26ºE/-6; Matteo Manassero – 34ºE/-5; Padraig Harrington – 41ºE/-4; Gregory Bourdy, Joost Luiten, Kiradech Aphibarnrat – 44ºE/-3; Gonzalo Fernandez-Castaño – 49ºE/-2; Soren Kjeldsen – 54ºE/-1; Eduardo de la Riva – 57ºE/par.

Não jogaram o fim de semana, por terem sido eliminados, os seguintes concorrentes, dentre outros: Marc Warren; John Parry; Pablo Larrazabal; Peter Uihlein; Francesco Molinari; Mikko Ilonen; Peter Whiteford; Felipe Aguilar; Branden Grace; Jamie Donaldson; Thomas Aiken; Mathias Gronberg (vencedor do torneio em 1995); Ricardo Gonzalez (2001); Jean François Lucquin (2008); Richie Ramsey (2012).

Ricardo Santos também não passou o cut ao concretizar 72 e 71 pancadas, encontrando-se no 51º lugar na Corrida para o Dubai, após ter efectuado 21 torneios nos quais apurou 451.371 euros.

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