Em boa hora o
fez. Disse a rir, meio a brincar, meio a sério, à reportagem do programa
Golf & Golfistas da SportTV, o treinador profissional do Onyria
Palmares, no Algarve: «Fui uma segunda escolha, mas ele ganhou graças a
mim».
Hugo Santos e
Almerindo Sequeira somaram 133 pancadas, 11 abaixo do Par, após voltas
de 67 e 66, deixando a 3 shots de distância duas duplas classificadas em
2º: António Sobrinho/João Pedro Carvalhosa e Tiago Cruz/Juan Martín.
Carvalhosa e
Sobrinho carimbaram o melhor cartão do torneio, de 65 (-7), no primeiro
dia, mas hoje não conseguiram melhor do que um 71 (-1), enquanto Cruz e
Martín estiveram consistentes, com duas voltas de 68.
Na partida para a
última volta de hoje, Sobrinho e Carvalhosa – jogadores que há uma
década discutiam entre eles os Campeonatos Nacionais da PGA de Portugal
– eram os líderes com 7 abaixo do Par.
Mas graças a dois
birdies de Sequeira nos primeiros buracos de hoje, as duas equipas
ficaram logo empatadas.
Novo birdie do
treinador de Ricardo Santos no 5 fez com que a sua equipa assumisse pela
primeira vez a liderança, mas os dois pares dobraram os primeiros 9
buracos de novo empatados.
Um birdie de
Sobrinho e Carvalhosa no 13 colocou esta equipa na frente, mas dois
birdies de Hugo Santos no 14 e no 15 trouxeram nova alteração na cabeça
do leaderboard.
«Os putts do Hugo
não estava a entrar durante toda a volta, mas apareceram mesmo no final
quando foi preciso», comentou Sequeira.
Aqueles dois
birdies puseram uma enorme pressão em Sobrinho e Carvalhosa que
cometeram erros no 17 e no 18, fazendo com que os campeões até se dessem
ao luxo de só jogar o último buraco com a bola de Santos depois Sequeira
ter saído para fora do campo.
Foi uma prova
deveras emocionante, que nos primeiros 9 buracos ainda teve outros
protagonistas. Como explicou Tiago Cruz, o atual campeão nacional,
também a equipa dele e do espanhol Juan Martín esteve a lutar pelo
título.
«Viemos para este
segundo dia com 3 pancadas de atraso em relação aos primeiros
classificados e sabíamos que era recuperável. Lá passámos os primeiros 9
buracos com 3 abaixo do Par, só que também sofremos hoje 2 bogeys (nos
buracos 7 e 16), o que, nesta modalidade, é mau», disse.
Mesmo assim, foi
um bom 2º lugar para Cruz e Martín, até porque o espanhol que compete no
PGA Portugal Tour confessou «não jogar no sistema de betterball há sete
anos».
Para Hugo Santos
foi o 2º título do ano no PGA Portugal Tour, depois de se ter imposto no
Estoril PGA Open, enquanto Almerindo Sequeira também já tinha ganho este
ano mas noutro circuito, no Pro-Am Series da PGA de Portugal, no torneio
do “seu” Onyria Palmares.
«É uma vitória de
que me orgulho, esta da Taça de Betterball e foi bom ter o Hugo como
parceiro», disse Sequeira. «Já nos conhecemos há muitos anos, crescemos
juntos no golfe e a parceria funcionou bem», acrescentou o mais velho
dos irmãos Santos.
Na cerimónia de
entrega de prémios, José Correia, presidente da PGA de Portugal,
congratulou-se com «os bons resultados, numa modalidade que permite que
os jogadores ataquem mais»; mostrou-se satisfeito «pelas 10 equipas
inscritas com um total de 20 jogadores»; prometeu «tentar elevar os
prémios para o ano para aumentar o número de participantes»; e agradeceu
«à Quinta do Peru ter estado disponível para acolher a prova à última
hora».
Pedro de Mello
Breyner, diretor do Quinta do Peru Golf & Country Club, do Grupo
Orizonte, frisou que «a PGA de Portugal e os seus profissionais são
sempre bem-vindos a este campo».
O top-5 da Taça
PGA Portugal Betterball, disputado durante dois dias (36 buracos) no
Quinta do Peru Golf & Country Club, ficou ordenado do seguinte modo:
1º Hugo Santos/Almerindo
Sequeira, 133 pancadas (67+66), 11 abaixo do Par, €1.250.
2º António Sobrinho/João Pedro Carvalhosa, 136 (65+71), -8, €800.
2º Tiago Cruz/Juan Martín, 136 (68+68), -8, €800.
4º José Correia/Miguel Gaspar, 137 (69+68), -7, €612,50.
4º Nélson Cavalheiro/Sérgio Ribeiro, 137 (69+68), €612,50.
Press-Release
PGA Portugal
27 de Setembro 2014
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