Pedro Figueiredo conseguiu hoje (Domingo) um resultado bem melhor na sua
estreia no Challenge Tour de 2014, do que tinha feito um ano antes,
quando precisou de cinco torneios para passar finalmente um cut nesta 2ª
divisão do golfe profissional europeu.
Desta feita, logo no seu primeiro torneio, o campeão nacional foi 33º
classificado no Challenge da Catalunha, empatado com outros sete
jogadores, entre os quais o norueguês Joakim Mikkelson, que chegou a
liderar o torneio de 160 mil euros em prémios monetários.
«Foi um torneio positivo, mostrei um jogo consistente e agora é tudo uma
questão de meter mais alguns putts», disse Pedro Figueiredo, que somou
211 pancadas, 2 abaixo do Par do Lumine Golf & Beach Club, em Tarragona,
depois de voltas de 69 (-2), 69 (-2) e 73 (+2).
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O terceiro torneio do calendário do Challenge Tour de 2014, depois do
Open do Quénia e do NH Collection Open, foi reduzido de 72 para 56
buracos, devido aos fortes ventos que se fizeram sentir e que forçaram a
organização a anular a segunda jornada.
«Eu até gosto de jogar com vento e isso viu-se na segunda volta, mas
foram, de facto, condições de jogo muito diferentes do primeiro dia. No
segundo era simplesmente um vendaval e não se podia jogar, e nos dois
dias seguintes foi quase, porque andámos com ventos de 30 quilómetros
por hora», acrescento “Figgy”, que começou por ocupar o 46º posto, subiu
para 24º e terminou no 33º.
«Estava a acertar muitos fairways e greens e estava confiante para o dia
de hoje, mas a verdade é que hoje não bati tão bem na bola. Também o
vento sentiu-se nos 18 buracos, as bandeiras não estavam fáceis, falhei
cinco putts de 3,5 metros para dentro e foi sobretudo aí que não estive
tão bem», explicou o jogador da Quinta do Peru, que terminou o torneio
com um total de 10 birdies e 8 bogeys, 2 e 4 dos quais na volta a hoje,
a única em que não bateu o Par-71 do campo.
Pedro Figueiredo embolsou um prémio de 1.104 euros e entrou directamente
para o Ranking do Challenge Tour no 88º lugar, entre 116 jogadores com
classificação.
O objectivo principal consiste agora em subir neste ranking e para isso
tem um programa carregado nas próximas semanas: «Vou jogar dentro de uma
semana e meia o Open da Madeira, seguindo-se Turquia, República Checa,
Canárias, França e Azerbeijão».
O Open da Madeira, «talvez o mais importante torneio que tenho este
ano», será particularmente bem preparado: «Vou bem mais cedo e combinei
com o Nuno Henriques que fico em casa dele e treinamos juntos. Já não
jogo ali há algum tempo». A participação no Santo da Serra está
garantida: «Já fui convidado pela PGA de Portugal».
Antes de Tarragona, o nº3 do Ranking da PGA de Portugal disputou quatro
torneios no Pro Golf Tour, uma das 3ª divisões do golfe profissional
europeu. Passou o cut em todos, somou três top-ten (3º, 5º e 8º), mais
um 11º lugar. Está, pois, com resultados positivos, com cinco cuts
passados em todos os torneios internacionais que disputou NO Challenge
Tour e no Pro Golf Tour.
Press-Release
27 de Abril 2014
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