Após a ronda final quatro concorrentes encontravam-se com 9 pancadas
abaixo do par do campo:
-
Jason Day, 27 anos, natural de Queensland, na Austrália
- Harris English, 25 anos, da Geórgia, EUA
- J. B. Holmes, 32 anos, do Kentuky, EUA
- Scott Stallings, 29 anos, de Massachusetts, EUA.
O
desempate começou no buraco 18, par 5, tendo, English e Stallings
(vencedor do torneio em 2014) sido eliminados ao fazerem bogeys.
No
segundo buraco de desempate, no buraco 16, par 3, Holmes após a
saída, fez uma pancada para o green deixando a bola a cerca de
4,5 metros do buraco, tendo falhado o putt obrigando a um segundo
com que fez o bogey .
Day,
com a pancada de saída colocou a bola no green, à mesma distância
de Holmes com a segunda pancada, a cerca de 4,5 metros, fechando o
play-off com um par.
Day
conseguiu a terceira vitória no PGA Tour e subiu ao 4º lugar do
ranking mundial, à frente do australiano Adam Scott, tornando-se o
primeiro australiano a conseguir tão alta posição naquele ranking.
Jason Day chegou ao play-off com as seguintes marcas: 73, 65, 71
e 70 pancadas, obtidas com: um eagle; 15 birdies; 48
pars; e, 8 bogeys.
Com
o prémio de 1,134 milhões de dólares (cerca de 1 milhão de euros) e 500
pontos FedExCup, Day subiu do 44º lugar ao 7º na lista dos Money
Leaders, onde regista 1,503 milhões de dólares (cerca de 1,3 milhões
de euros) tendo, igualmente, subido à7º posição, com 695 pontos, na
lista FedEx Cup Season Points.
Os
restantes intervenientes no play-off receberam cada 470.400
dólares (cerca de 415 mil euros) tendo English Stallings e J. B. Holmes
subido, respectivamente, às 16ª, 22ª e 23ª posições na lista dos
Money Leaders.
No
ranking da FedExCup Season Points, English, Stallings e J. B.
Hokmes ao receberem cada cerca d e 208 pontos, ocuparam,
respectivamente, as posições seguintes naquela lista: 15º, 24º e 35º.
Os
‘casos’ do torneio, para além do nevoeiro que desde o Pró-Am de 4º feira
interferiu muito no torneio que adiante de refere, tendo provocado
interrupções e consequentes atrasos nos horários das saídas dos
jogadores, há que referir, com algum pormenor, o que levou três estrelas
do PGA Tour a desistir ou a falhar o cut.
Os
‘casos’ foram o de Tiger Woods, Phil Mickelson e o de Dustin Johnson.
Caso Tiger Woods
Após cerca de uma hora de atraso na saída do torneio – devido ao denso
nevoeiro que se abateu sobre o campo – Woods iniciou a sua prestação no
buraco 10 do campo North, tendo terminado os nove buracos com 37
pancadas, com um shot acima do par.
No
buraco 1, par 5, Woods fez birdie.
No
buraco 2, par 4, o californiano fez um double-bogey
.
Woods bateu a saída e no approach ao green remeteu a bola
para a galeria, sendo obrigado a dropar a bola, jogando de
seguida a quarta pancada para cerca de 5 metros da bandeira, concluindo
o buraco com dois putts.
No
buraco 3, par 3, após colocar a bola no green, Woods
desistiu.
Tiger, com dores nas costas, imputa esta facto ao
nevoeiro que o ‘resfriou’, situação que o seu parceiro Billy Horshel bem
notou ao longo do caminho, as dificuldades que Woods enfrentava, indo
por isso apanhar os tees e bolas nalguns buracos.
Woods já havia ganho este torneio sete vezes no Torrey
Pines Club, tendo também conquistado no campo South, o seu último
Major, o US Open de 2008.
Após esta desistência, Woods subiu da 56ª à 62ª
poisção do ranking mundial, só que tal nunca lhe tinha
acontecido, desde 13 de Outubro de 1996, ano em que se encontrava no
61ºlugar daquele ranking.
Esta é a terceira desistência de Woods nas últimas
nove saídas no PGA Tour.
Tiger Woods continua a evidenciar grandes
dificuldades, em especial, no jogo curto – no chipping, no
pitching e no putting.
Woods, se as condições físicas lhe permitirem
disputar, no início de Março, o WGC – Cadillac Championship, no Doral,
na Florida, terá que obter, previamente, no PAG National (champion), em
Palm Beach Garden, também na Florida, um 2º lugar na classificação no
Honda Classic – onde tinha intenção de jogar – posições que lhe deverão
permitir subir à posição 50, ou melhor, no ranking mundial e ser
eligivel para o WGC acima referido.
Há dois anos Woods era nº 1 mundial, tinha conquistado
cinco torneios e era nomeado, no PGA Tour, ‘Jogador do Ano’.
Desde então: Woods já tem 39 anos; fez uma operação à
coluna; e, mudou de treinadores e swings.
Estes últimos oito dias em Phoenix e em San Diego não
o ajudaram a melhorar o seu estado físico e mental.
O seu restabelecimento vai, muito provavelmente, ser
lento, não lhe permitindo, com a urgência que necessita, de ‘chegar’ à
posição 50 do ranking mundial, para entrar nos Majors que
se avizinham, sendo o primeiro, o Masters Tournament, que se encontra no
calendário do PGA Tour no início de Abril.
Para tanto Woods terá de se classificar no Trump Doral
– onde já conquistou quatro torneios – no mínimo, no 2º lugar do Honda
Classic ou se não puder jogar ou não atingir tal classificação, ainda
terá a hipótese de tentar a sorte – para o seu objectivo de igualar o
número de Majors recorde que Nicklaus detém – no Arnold Palmer
Invitational, no Bay Hill, em Orlando, na Florida, que se realiza de 19
a 22 de Março próximo.
Caso Mickelson
O esquerdino de San Diego, Phil Mickelson, 44 anos, nº
18 do ranking mundial, sofre também da ‘doença’ do jogo curto,
que no seu caso se traduz em inúmeros putts que produz para
concretizar os buracos, considerando o seu putting para além do
‘patético’.
Nas primeiras duas rondas Mickelson fez cinco vezes
três putts, não conseguindo jogar abaixo do par, tendo
concretizado 74 e 72 pancadas, não passando, consequentemente, o cut.
O esquedino de San Diego já conquistou este torneio em
2001 e 2000, tendo falhado seis cuts nas 26 saídas que já
efectuou nesta cidade onde nasceu.
Nestas duas rondas Phil fez sete bogeys e
apenas quatro birdies, resultados com que regressou a casa mais
cedo que o que previa, para fazer as férias já programadas de duas
semanas.
Phil Mickelson não ganha qualquer evento desde 2013.
Mickelson sente grande frustração porque o seu jogo se
encontra em boa forma, sendo o putting a pior parte do jogo.
Mickelson tem nos seus planos jogar o Honda Classic.
Outro ‘caso, mais justificado, é o de Dustin Johnson,
30 anos, natural dda Carolina do Sul, nº 23 do ranking mundial,
que fez agora a sua primeira saída após Julho último, devido a ‘razões
pessoais’.
Johnson falhou o cut, após ter feito no torneio
74 e 70 pancadas, nas duas voltas iniciais.
Outros grandes nomes do PGA Tour também não passaram o
cut, como sejam: Luke Donald; Justin Rose; Hideki Matsuyama;
Jordan Spieth; Justin Thomas; e, Billy Horshell.
Além de Woods e Mickelson também não passou o cut
Ben Crane, vencedor do torneio em 2010.
Outros concorrentes que destacamos da classificação do
evento, obtiveram as posições e resultados indicados: Martin Laird, Nick
Watney (vencedor em 2009); Jimmy Walker – 7ºE/-7; Brandt Snedeker
(vencedor em 2012), Ian Poulter, Bill Haas – 19ºE/-4; Sang-Moon Bae –
32ºE/-1; Jonas Blix; K. J. Choi, Retief Goosen – 53ºE/+3.