O ex-campeão nacional de sub-14 perdeu 4 pancadas no
buraco 18 em três dias, depois do duplo-bogey de hoje e 4 pancadas a
menos tê-lo-iam levado ao top-ten.
Mesmo assim, dado que no ano passado, na Alemanha, foi
31º (+17), nota-se uma grande evolução e, como referiu o selecionador
nacional, Nuno Campino, abriu-se expectativas para uma boa prestação em
2016: «É uma prestação razoável, que nos dá esperança para o futuro,
visto que dos quatro jogadores que vieram à Suíça, três ainda podem
jogar no próximo ano, o que dá algum alento para tentar alcançar uma
medalha».
Nesse sentido, talvez para o ano se deva estudar ainda
melhor o calendário competitivo dos jogadores, dado que, por exemplo,
Pedro Lencart tem sido sujeito uma carga forte, apesar de vitórias como
a do Campeonato Internacional Juvenil da Finlândia trazerem sempre uma
enorme motivação e confiança.
«Senti um pouco o cansaço de tantas semanas de
competição seguidas, mas, apesar do cansaço e das saudades de casa,
gostei desta semana, foi uma ótima experiência jogar com os melhores
jogadores da Europa do meu escalão etário», sublinhou Pedro Lencart.
O segundo melhor jogador português foi Vasco Alves, que
se estreou na competição.
Chegou a andar no top-20 e encerrou a sua participação
em 22º, com 227 (75+75+77), +11.
Tal como Lencart, também Alves, o campeão nacional de
sub-16, teve hoje o seu pior dia e Nuno Campino explicou que «estava
mais difícil, por haver mais vento».
«O que foi bom na jornada de hoje – acrescentou o
selecionador nacional – é que não começámos bem, mas depois jogámos bem
até aos últimos buracos. Só que perdemos um pouco na ponta final: o
Pedro terminou com duplo no 18 e o Vasco também fez duplo no 17. E
sabemos que quando perdemos pancadas nos últimos buracos é sempre a
descer na classificação».
No torneio feminino, Inês Barbosa veio sempre em
crescendo, com voltas de 80, 77 e 76, para um agregado de 233 (+17), que
lhe deu um 25º posto empatado, uma classificação positiva e melhor do
que o 31º (+18) do ano passado, na Alemanha.
Já Joana Silveira, que se estreou na prova, era a 19ª
aos 18 buracos e aos 54 fixou-se no 40º lugar, fruto de voltas de 77, 79
e 87, para um total de 243 (+27).
Na Taça das Nações, Portugal perdeu hoje 4 posições para
16ª entre 27 países, com 681 (226+226+229), +33.
O European Young Masters foi dominado pela França. Por
equipas, a seleção gaulesa venceu com 645 (203+219+223), -13, batendo a
Bélgica por 8 pancadas.
Individualmente, Pauline Roussin-Bouchard conquistou o
título com 214 (69+71+74), -2.