Como explicou o campeão ibérico, Hugo Espírito Santo, «é um campo com distâncias entre os 60 e os 120 metros, um campo Par-3 e não de P&P, ou seja, ultrapassa as normas da IPPA (90 metros máximo), mas Portugal aceitou jogar, cordialmente. Os greens estão em excelente estado, mas são uma dor de cabeça para todos os jogadores por terem muitas inclinações e desníveis. Os tees de saída são em tapete artificial podendo ou não utilizar tee de saída».

No primeiro dia, Portugal aguentou-se de manhã, em fourball, empatando 1,5-1,5. Mas à tarde, em foursomes, Espanha venceu por 2,5-0,5 e ficou a comandar no agregado por 4-2.

Com seis singulares em disputa no segundo e último dia, tudo era possível, mas havia uma grande pressão nos jogadores portugueses.

Hugo Espírito Santo ainda venceu o seu embate e os experientes Mário Filipe e Arnaldo Carvalho empataram os seus, mas é preciso reconhecer a superioridade da seleção espanhola, ao somar 4 pontos nos singles.

Espanha tinha sofrido há um ano uma grande renovação na sua seleção e ganhou bastante experiência nos últimos meses, com destaque para Thomas Artigas, que há dois anos seguidos vence o Open de França de P&P.

Portugal alinhou com Hugo Espírito Santo, Manuel Ramos, Arnaldo Paredes (capitão), Diogo Gambini, Rui Pedro Morris e o suplente António Poeira.