No total, serão
25 torneios em 20 países diferentes. Ricardo Melo Gouveia e Pedro
Figueiredo são os únicos portugueses com o estatuto de membros efetivos
deste circuito, embora possa haver outros jogadores nacionais a
conseguirem convites para a alguns torneios, designadamente Gonçalo
Pinto, que em 2014 disputou 7 torneios do Challenge Tour e 2 do European
Tour.
Em 2014 o
Challenge Tour começou a 6 de março no Open do Quénia, em 2013 a 31 de
janeiro, em 2012 a 26 de janeiro, em 2012 a 13 de janeiro, sempre na
Índia, e em 2010 a 18 de fevereiro na Colômbia.
Portanto, nesta
década, nunca começou tão tarde como em 2015, a 19 de março. Nesse
sentido, poderá ser positivo para o Madeira Islands Open ter antecipado
de data, uma vez que decorreu em maio entre 2011 e 2014.
Recorde-se que a
prova insular, o segundo torneio de golfe mais importante do país depois
do Portugal Masters, nasceu em janeiro em 1993 e já experimentou
realizar-se nos meses de fevereiro, março, abril, maio e junho.
Ao regressar a
março, se esquecermos por agora o calendário do Challenge Tour e
analisarmos apenas o do European Tour, verificamos que o Madeira Islands
Open recupera o estatuto que ostentou durante muitos anos de primeiro
torneio em solo europeu, depois do circuito principal ter viajado por
África do Sul, Abu Dhabi, Qatar, Dubai, Malásia, Tailândia, Índia e
Estados Unidos.
Para os jogadores
portugueses, o facto de o Challenge Tour se iniciar mais tarde não
implica falta de competição, dado essa lacuna ter sido colmatada pelo
nascimento do Algarve Pro Golf Tour.
«Vou inscrever-me
em alguns torneios do European Tour de fevereiro a ver se entro e esta
semana irei planear tudo, juntamente com o meu treinador e agente»,
disse o nº1 português, Ricardo Melo Gouveia, membro efetivo do Challenge
Tour, que a partir de amanhã estará a competir no Salgados Classic, de
10 mil euros em prémios, e admite jogar mais eventos do Algarve Pro Golf
Tour.
Pedro Figueiredo,
também nos Salgados, aposta igualmente neste circuito antes de começar o
Challenge Tour: «Por enquanto, vou jogar no Algarve pelo menos em
janeiro e fevereiro».
Nenhum dos dois
portugueses do Challenge Tour ficou preocupado ao conhecer-se o
calendário.
«Já estava
preparado, pois já tinha saído um calendário provisório há algum tempo e
já sabia das datas», asseverou “Melinho”, que terminou 2014 no 47º lugar
do Ranking do Challenge Tour.
“Figgy”, por seu
lado, foi 98º na hierarquia deste circuito no ano passado e até vê
alguns aspetos positivos neste calendário: «Para mim, não muda muito, já
que no ano passado só comecei a temporada no Challenge Tour dia 24 de
abril. Portanto, este ano até começo mais cedo. É uma questão de ir
jogando torneios de outros circuitos até lá, para ir ganhando ritmo
competitivo. Até pode ser positivo, pois dá mais tempo para nos
prepararmos. Quanto ao calendário, não se alterou muito, comparado com o
do ano passado, e vejo isso com bons olhos, pois já vou conhecendo a
maioria dos campos, o que ajuda bastante».
Depois do sucesso
que foi a estreia do Final Swing em 2014, a receita mantém-se para 2015,
com torneios mais fortes na China, Omã e Dubai, este último emirado a
receber de novo a Grande Final.
Recorde-se que,
terminado o circuito, a 7 de novembro, os 15 primeiros classificados no
Ranking sobem ao European Tour em 2016. Claro que até é possível
carimbar logo em março o passaporte para a primeira divisão europeia…
“basta” ganhar no Santo da Serra!
Press-Release
F.P.G.
12 de Janeiro 2015
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