O troféu tem este nome em honra do 34º
Presidente dos Estados Unidos, um grande entusiasta de golfe. A taça foi
oferecida, em 1958, ao Conselho Mundial de Golfe Amador (precursor da
IGF) pela associação Friends of American Golf, através da USGA e o R&A.
O Presidente Dwight Eisenhower recebeu na Casa Branca os delegados
fundadores do Conselho Mundial de Golfe Amador.
Portugal tem uma forte ligação histórica a
estes Campeonatos do Mundo através do troféu que premeia a seleção
feminina campeã, o Espírito Santo Trophy. Mas se no setor feminino nunca
foi uma força a considerar, já no torneio masculino obteve um honroso
13º lugar em 2010, na Argentina, entre 69 países, numa edição em que
Pedro Figueiredo foi 9º classificado individualmente.
A seleção nacional masculina participa
pela 22ª vez, levando três jogadores, num misto de experiência e
juventude, e pelo menos dois destes três jogadores poderão ainda brilhar
daqui a dois anos, no Mundial de 2018, na Irlanda.
CONSTITUIÇÃO DA SELEÇÃO NACIONAL
MASCULINA
Nuno Campino, o selecionador nacional da
FPG, convocou Tomás Silva, de 23 anos, o antigo triplo campeão nacional
amador, que este ano foi 5º classificado no Campeonato Internacional
Amador de França; Vítor Lopes, de 19 anos, 6º classificado no Campeonato
Internacional Amador da Irlanda em 2016; e Pedro Lencart, de 16 anos, o
jogador que destronou este ano Tomás Silva como novo campeão nacional
amador e que há poucas semanas conquistou um dos mais importantes
títulos juvenis de sempre do golfe português, o Junior Open, na Escócia.
Tomás Silva joga pela segunda vez
consecutiva o Mundial, enquanto Vítor Lopes e Pedro Lencart estreiam-se
na competição. Há dois anos, Tomás Silva teve a companhia de João
Carlota (que entretanto tornou-se profissional) e de Gonçalo Costa (que
nos últimos tempos se tem dedicado mais aos estudos universitários).
A delegação lusa ao México integra o
treinador profissional e selecionador nacional, Nuno Campino, e José
Pedro Almeida, responsável pela preparação física das seleções nacionais
da Federação Portuguesa de Golfe (FPG).
Há dois anos, no Japão, Portugal terminou
no 35º lugar, entre 67 países, enquanto, individualmente, o melhor
português foi João Carlota, na 46ª posição, entre 200 participantes.
Ambas as classificações foram positivas, apesar de longe dos recordes
nacionais abaixo descritos.
DECLARAÇÃO DO SELECIONADOR NACIONAL
«Estamos num campeonato do mundo é isso
diz tudo. Os jogadores que estão aqui são os melhores nesta altura para
representar a seleção nacional ao nível que procuramos. Os campos estão
em excelentes condições, são bons campos.
«Os objetivos para esta semana são fazer
todas as rotinas certas, ter boas decisões, ser inteligentes para
conseguirmos executar bons shots e no final obter dois bons resultados
por dia. Estamos todos motivados, todos focados para fazer o nosso
melhor».
19 DO TOP-25 DO RANKING MUNDIAL
AMADOR
O 30º Campeonato do Mundo Amador Masculino
de Nações apresenta-se fortíssimo, com 19 dos 25 primeiros do ranking
mundial amador, incluindo o atual nº1, o norte-americano Maverick
McNealy; o vencedor do US Amateur deste ano, o australiano Curtis Luck
(Nº3); e o atual campeão do The Amateur Championship (British Amateur).
Na história do torneio contemplamos alguns
dos maiores nomes da modalidade, casos de Jack Nicklaus e Tiger Woods, e
alguns mais recentes como Rory McIlroy.
FORMATO
O World Amateur Team Championship/Eisenhower
Trophy, que decorre em cada dois anos, joga-se ao longo de quatro dias.
Cada jornada é composta por uma volta de 18 buracos em stroke play (por
pancadas) e dos três jogadores em competição aproveitam-se apenas os
dois melhores resultados de cada dia.
A Federação da equipa campeã fica com o
direito de guardar no seu país, durante dois anos, o troféu e os
jogadores das equipas classificadas nas três primeiras posições recebem
medalhas de ouro, prata e bronze.
HISTÓRICO DE PORTUGAL
A melhor classificação de sempre de
Portugal no Eisenhower Trophy foi o 13º lugar em 2010, na Argentina,
entre 69 países, numa edição igualmente encurtada para 54 buracos.
Portugal jogou com Pedro Figueiredo, José
Maria Joia e Manuel Violas e “Figgy” alcançou a nossa melhor
classificação individual, um 9º lugar, superando o já bem positivo 16º
de Nuno Henriques em 2006, na África do Sul.
Do historial que nos foi facultado, mas
falível, as melhores voltas de 18 buracos de portugueses foram 66
pancadas de Daniel Silva na última volta do Mundial de 1986 na Venezuela
e 67 pancadas de João Carlota na última volta do Mundial de 2014 no
Japão.
Dos registos disponibilizados pela IGF, o
histórico da participação portuguesa em Mundiais é o seguinte:
1958, Escócia, 27º (em 29 países), 1.048
pancadas.
1969, Estados Unidos, 29º (32), 1.035.
1964, Itália, 31º (33º), 1.025.
1970, Espanha, 28º (36), 939.
1972, Argentina, 18º (32), 927.
1976, Penina (Portugal), 31º (38), 977.
1980, Estados Unidos, 33º (39), 984.
1986, Venezuela, 29º (39), 926.
1988, Suécia, 31º (39), 972.
1992, Canadá, 27º (49), 891.
1994, França, 28º (45), 915.
1996, Filipinas, 32º (47), 912.
1998, Chile, 32º (52), 905.
2000, Alemanha, 29º (59), 897.
2002, Malásia, 34º (63), 454 (3 voltas).
2004, Porto Rico, 26º (66), 436 (3 voltas).
2006, África do Sul, 21º (70), 573.
2008, Austrália, 31º (65), 587.
2010, Argentina, 13º (69), 445 (3 voltas).
2012, Turquia, 32º (72), 431 (3 voltas).
2014, Japão, 46º (67), 564 (4 voltas).
Devido à diferença de fuso horário entre
Portugal e México, os resultados finais de cada dia só estarão
disponíveis de madrugada, pelo que a FPG enviará um press release diário
na manhã seguinte a cada volta
Gab. Imprensa F.P.G.
21 de Setembro 2016