O clube
de Azeitão já liderava a prova aos 18 buracos, com uma esmagadora
vantagem de 15 pancadas sobre o Clube de Golfe de Belas, e terminou os
36 buracos com uma superioridade clara de 26 “shots” sobre duas equipas
com 498 (+66), o Troia Golf e o Club de Golf do Estoril, que defendia o
título. O sistema de desempate acabou por dar o 2º lugar ao clube
alentejano de Grândola.
Troia
alinhou com o capitão João Neto Santos (+21), Miguel Nunes Sales (+23),
António Sá (+23) e António Farinha (+31).
O
Campeonato Nacional de Clubes Seniores beneficou este ano de uma
alteração regulamentar que incrementou o aumento do número de
praticantes e elevou a sua competitividade.
«Este
ano a idade limite para os inscritos passou a ser para jogadores que
completem pelo menos 50 anos em 2016, enquanto na época passada era para
jogadores com um mínimo de 55 anos», explicou ao Gabinete de Imprensa da
FPG, João Coutinho, o diretor-técnico nacional.
Os
números são inequívocos. É verdade que em 2013 houve 9 equipas a
participar e que em 2014 e 2015 esse número elevou-se para 10, mas este
ano deu um salto significativo para 18 formações.
«Fomos
ver quantos jogadores com menos de 55 anos se tinham inscrito e
verificámos que foram 21. Ora esse número equivale a 5 equipas. Foi, de
facto, uma alteração importante», sublinhou João Coutinho.
Como o
Campeonato Nacional de Seniores disputa-se desde sempre no Aroeira-I, é
fácil proceder a análises comparativas.
O que
sobressai de imediato é que em quatro anos houve quatro campeões
diferentes: a Associação Barmen de Portugal em 2013, o Clube de Golfe da
Ilha Terceira em 2014, o Club de Golf do Estoril em 2015 e o Quinta do
Peru Golf & Country Club em 2016.
É um bom
sinal, porque denota equilíbrio e dinâmica numa faixa etária em que a
FPG, as associações e os clubes têm trabalhado bem.
Em
segundo lugar é importante destacar que as 472 pancadas da Quinta do
Peru igualaram o recorde do torneio, estabelecido pelos Barmen logo no
primeiro ano.
A
diferença de 26 pancadas entre o campeão e o vice-campeão é um novo
recorde na prova, batendo os 19 de 2015, 16 de 2014 e 8 de 2013.
Sérgio
Pereira, da equipa B da Aroeira, foi o melhor jogador do torneio, com
155 pancadas, 11 acima do Par, apresentando cartões de 76 e 79.
A melhor
volta dos dois dias voltou a pertencer pelo segundo ano seguido a Luís
Bleck da Silva, de Belas, com 73 (+1) no primeiro dia. O campeão
nacional de seniors de 2015 detém o recorde da prova para 18 buracos com
as 72 pancadas no ano passado.
O Quinta
do Peru Golf & Country Club tinha sido 10º e último classificado no ano
passado, com quatro jogadores diferentes, pelo que foi uma equipa
renovada que conquistou hoje o título de 2016, mas alguns dos jogadores
do ano passado apresentaram-se este ano com uma equipa B.
Na
classificação individual (que não tem qualquer prémio), o clube de
Azeitão foi o único a colocar dois jogadores no top-10: Paulo Spínola em
2º e Francisco Ataíde em 6º, o que mostra também a competitividade do
torneio, dado haver nove clubes representados nesse top-10.
O
Campeonato Nacional de Clubes Seniores contabilizou para cada
classificação diária os três melhores resultados de quatro possíveis,
sendo cada equipa constituída por quatro jogadores e um capitão.
Paulo
Spínola, o melhor jogador da equipa campeã e o 2º na classificação
individual, conversou com o Gabinete de Imprensa da FPG e explicou que
«com a alteração do regulamento, foi possível formar este ano uma equipa
de amigos com idades mais perto dos 50 anos, mas depois constituímos
outra equipa com jogadores mais velhos que também quiseram participar.
Como disse o presidente da FPG, Manuel Agrellos, ter-se baixado os
escalões etários foi vantajoso porque trouxe mais competitividade,
participação e até é mais divertido e dá-nos mais prazer jogar».
Filipe
Salazar de Sousa, o capitão de equipa, só pode jogar no primeiro dia e
obteve um bom resultado de 76 pancadas, igualando a marca de Paulo
Spínola. Mas já não jogou hoje porque «tinha um compromisso familiar» e
foi substituído por Segismundo Pinto Basto.
Paulo
Spínola está seguro de que «para o ano, à medida que se for sabendo
deste novo formato, irão surgir os melhores jogadores deste escalão e
ainda será mais competitivo».
Em
relação ao título, admite que «quando se ganha é sempre agradável,
embora nos meta alguma confusão já sermos todos seniors, mas, enfim,
estamos todos cá, o que é bom sinal. Agora, qualquer jogador de
mid-amateur ou de seniores da Quinta do Peru dir-lhe-á que quando vamos
para estes torneios, o nosso objetivo principal é baixar o handicap de
cada um e depois logo se vê».
O facto
de o Campeonato Nacional de Clubes Seniores se ter disputado poucos dias
depois do de Mid-Amateur foi «o melhor treino possível» e Paulo Spínola
frisou ainda que «depois de jogarmos muito bem no primeiro dia,
facilitou no segundo».
O Clube
de Campo da Aroeira apresentou o seu percurso nº1 «em boas condições,
com um tempo ótimo e creio que não nos podemos queixar de nada».
Press-Release
Gabinete de Imprensa da FPG 5 de Junho 2016
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