Challenge Tour

JOÃO CARLOTA BATE TRÊS RECORDES NA BÉLGICA

 

João Carlota arrancou hoje, simultaneamente, a sua melhor classificação, o seu melhor resultado e o seu melhor prémio monetário de sempre em torneios do European ou do Challenge Tour.

O vice-campeão nacional esteve ao seu melhor nível no KPMG Trophy, na Bélgica, num evento do Challenge Tour, de 170 mil euros em prémios monetários, onde foi o único português a passar o cut dos 36 buracos, fase em que foram eliminados Ricardo Santos (67+73) e Pedro Figueiredo (72+72), embora o antigo campeão do Madeira Islands Open BPI só tenha falhado o cut por 1 pancada.

 

João Carlota terminou no grupo dos 35º classificados, empatado com mais sete jogadores, com 275 pancadas, 9 abaixo do Par, embolsando 1.105 euros de ‘prize-money’, dando sinais de ter recuperado da lesão nas costas que o tinha forçado a desistir no torneio suíço do Challenge Tour.

Se não contarmos com dois top-25 que alcançou em 2015 e 2014 em etapas da Escola de Qualificação do European Tour, o algarvio de 25 anos superou hoje nos três parâmetros já referidos os seus recordes pessoais que datavam da sua participação no Open do Quénia do ano passado, onde foi 41º (empatado), com 285 (-3), merecendo uma remuneração de 1.040 euros.

As suas voltas nos últimos dias de 66, 68, 72 e 69, três das quais abaixo do Par, também ultrapassaram os cartões de 68, 72, 70 e 75 do Quénia, para além de uma última volta melhor, o que é sempre sinal de progressão.

O único aspeto, meramente residual, em que João Carlota não logrou superar a sua prestação de há um ano foi no número de birdies. No Karen Country Club fez 17 (e 2 eagles), enquanto esta semana, no Cleydael Golf & Country Club, em Aartselaar, converteu 16.

Em contrapartida, no Quénia foi menos consistente e deixou 18 pancadas no campo, mas na Bélgica só sofreu 7 bogeys.

Os seus dois primeiros dias foram de altíssimo nível, com apenas 2 pancadas perdidas, terminando sempre no top-10, tanto aos 18 como aos 36 buracos.

A terceira volta, a única em que não bateu o Par do campo, custou-lhe a saída do top-10, do top-20 e até do top-30 e o jogador queixou-se ao site especializado “Golftattoo” ter jogado bastante melhor do que transparece o resultado de 72 (+1), opinião corroborada pelo presidente da PGA de Portugal, José Correia, que desempenhou as funções de caddie.

Hoje, em declarações ao jornalista Rodrigo Cordoeiro, do mesmo site, o atual 151º da Corrida para Omã do Challenge Tour considerou que «o balanço foi, em geral, positivo».

«Não joguei o meu melhor mas aproveitei bem as oportunidades. Sinto que ainda há muita margem de evolução da minha parte», acrescentou.

O representante do Team Portugal está a disputar apenas a sua segunda época completa como profissional e os resultados em 2016 têm sido encorajadores: Foi 9º num torneio do novo circuito profissional espanhol e no Algarve Pro Golf Tour acumulou quatro top-10: 7º no 1º Boavista Classic, 10º no TGC Open, 6º no 4º Palmares Classic, e 2º no 5º Palmares Classic.

Ontem, num desabafo nas redes sociais, escreveu: «Believe in your dreams, your tasks and targets, and somehow one day you will be rewarded when you less expect».

Press-Release
F.P.G:
12 de Junho 2016

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Revised: 17-06-2016 .