O jogador do Sport Lisboa e Benfica atinge uma média de
0,13 pontos no ranking mundial, tendo à sua frente Filipe Lima no 360º
lugar com uma média de 0,5 pontos, e Ricardo Melo Gouveia, o nº1
português e 181º mundial, com uma média de 0,96 pontos.
Pedro Figueiredo superou no ranking mundial Ricardo
Santos, que é agora o 932º classificado, tendo até subido 2 posições em
relação à última tabela. Mais para a frente na presente temporada,
haverá um interessante duelo entre ambos, quando estiverem a competir no
Challenge Tour, a segunda divisão europeia, que só arranca com o Open do
Quénia no próximo dia 23 de março.
Note-se que Santos ainda não somou pontos este ano porque
tem competido no Algarve Pro Golf Tour, um circuito cada vez mais
competitivo, mas que não conta para o ranking mundial. Pelo contrário,
“Figgy” já contabilizou 5,2 pontos em 2017, nos três torneios do Pro
Golf Tour em que terminou no top-5.
O Open Madaef foi, aliás, o seu segundo top-5 consecutivo
e em cinco torneios disputados no Pro Golf Tour de 2017 só dois
jogadores alcançaram quatro top-10: o suíço Marco Iten, que se tornou no
novo nº1 da Ordem de Mérito de 2017 (com €10.208,83), depois de obter o
primeiro título profissional da sua carreira no Open Madaef; e Pedro
Figueiredo.
A diferença é que o português residente no Algarve ainda
não venceu nenhum torneio, mas foi por duas vezes 2º classificado, razão
pela qual manteve esta semana o 2º posto no ranking deste circuito
germânico (com €8.154,17).
Esse estatuto de nº2 do Pro Golf Tour esteve seriamente
em risco no Open Madaef, de 30 mil euros em prémios monetários,
disputado no Pullman El Jadida Royal Golf & Spa.
Pedro Figueiredo chegou a este quinto torneio sem ter
ainda feito qualquer volta acima do Par, mas durante os três dias de
prova sobreviveu a um duro teste mental, pois só jogou acima do Par.
Aliás, como referiu o press officer do Pro Golf Tour, «o
campo foi o vencedor do duelo com os profissionais, pois só quatro
(entre 77 participantes) lograram pelo menos uma volta abaixo do Par».
Basta ver que no topo da classificação, Marco Iten e o
alemão Maximilian Laier empataram aos 54 buracos, com 220 pancadas… 4
acima do Par! Nenhum jogador bateu o Par do campo no resultado agregado.
Iten venceu no play-off e não escondeu as dificuldades
encontradas: «Estes três dias “roubaram-me” imensa energia, sobretudo no
aspeto mental. Neste campo é necessário mantermos a calma e a
concentração. Só há dois ou três buracos em que temos a certeza de fazer
birdie ou Par. De resto, somos punidos com bogey ao mínimo erro».
Para mais, o vento fez-se sentir forte, o que dificultou
ainda mais as coisas. Ao Gabinete de Imprensa da FPG, Pedro Figueiredo
contou que «o campo adequava-se bem» ao seu «jogo, com fairways
estreitos e greens pequenos».
Foi a confiança acumulada nos torneios anteriores e a
certeza de poder jogar bem neste campo que fizeram com que nunca
entrasse em pânico, mesmo depois de começar o torneio apenas no grupo
dos 18º classificados, com 76 pancadas, 4 acima do Par, num dia em que
converteu 2 birdies mas sofreu 1 duplo-bogey e 4 bogeys.
No dia seguinte as coisas melhoraram, com 73 (+1), após 3
birdies e 4 bogeys, mas o seu 2º lugar na Ordem de Mérito continuava em
risco, pois na classificação do Open Madaef ainda estava fora do top-10,
no grupo dos 12º classificados.
«Nos dois primeiros dias não bati especialmente bem na
bola, mas aguentei-me bem», admitiu o profissional do Quinta do Peru
Golf & Country Club. Esta tem sido a sua principal característica este
ano – não comprometer demasiado quando não se sente no seu melhor.
Foi no terceiro dia que protagonizou uma boa recuperação,
do 12º para o 4º lugar, depois de outra volta de 73 (+1), com 4 birdies
(todos os dias fez mais birdies do que na volta anterior) e 5 bogeys.
Foi o segundo melhor resultado da última volta, só superado pelas 70
pancadas (-2) do alemão Niklas Adank.
«Foi o dia que bati melhor e consegui fazer um bom
resultado», disse-nos, depois de saber que alcançara um 4º lugar, a
apenas 2 pancadas do play-off que decidiu o título: «Foi um torneio
bastante positivo».
Para o jogador da Navigator é fundamental colecionar
top-5 em torneios do Pro Golf Tour, quer porque só o top-5 é premiado
com pontos para o ranking mundial, quer porque assim vai-se mantendo no
top-5 da Ordem de Mérito e são esses que no final da época irão receber
o cartão para o Challenge Tour de 2018.
O sexto torneio do Pro Golf Tour começa já esta semana,
no próximo dia 8 (quarta-feira). Trata-se do Open Royal Golf Anfa
Mohammedia, com 30 mil euros em prémios monetários, que, tal como o Open
Madaef, também conta para o Atlas Pro Tour, disputando-se nos arredores
de Casablanca, no Mohammedia Royal Golf Club.
Press-Release
Gabinete de Imprensa da FPG
6 de Março de 2017