Em 2016 tinham sido Tomás Silva, em 15º
empatado (a Par do campo); Vítor Lopes, em 24º empatado (+2); Afonso
Girão e Pedro Lencart no grupo dos 29º classificados (+3).
Pois bem, um ano depois, Tomás Silva já é
profissional e anda a brilhar no Algarve Pro Golf Tour; Afonso Girão foi
contratado por uma universidade e compete e estuda nos Estados Unidos;
Vítor Lopes repetiu o feito do ano passado, mas melhorou a sua
prestação, na medida em que chega ao final da terceira volta no grupo
dos 16º classificados, com 1 pancada abaixo do Par. Só Pedro Lencart não
logrou passar o cut pelo terceiro ano consecutivo e foi hoje eliminado
em 55º empatado (+8).
E se Vítor Lopes parecia um pouco abatido
depois de ter feito a sua primeira volta deste torneio acima do Par, em
73 (+1), a verdade é que só perdeu 3 posições na classificação geral e
um top-10 continua a ser possível amanhã, pois está a apenas 2 pancadas
dessa elite.
«O meu jogo esteve igual mas hoje vivi um
dia doloroso dentro dos greens, porque fiz 38 putts, o que é
inadmissível, com seis greens a 3 putts, e nem estava muito longe pois
meti a bola perto», lamentou-se o segundo melhor português no ranking
mundial amador, que se recusou, contudo, a baixar os braços: «… mas
pronto, há sempre uma má volta, acredito que poderia estar facilmente
entre os líderes (…), tenho já muitos Campeonatos Internacionais (nas
pernas), aprendi bastante, sei que são quatro dias, estive calmo,
paciente e, quem sabe, talvez amanhã seja aquela volta que estou à
espera desde o primeiro dia» (entrevista completa na FPG-TV).
Palavras agridoces do melhor português em
prova, a contrastar com a natural alegria de Vasco Alves e Gonçalo
Costa, por terem passado pela primeira vez o cut neste torneio
importante, sendo que para o jovem do Oporto Golf Club foi apenas a sua
segunda participação e surge em 23º empatado (+1), enquanto o jogador da
seleção nacional da FPG está a jogar o evento pela quinta vez e fixou-se
em 27º empatado (+2).
«É um dos momentos mais felizes da minha
carreira, joguei bem nos três dias e acho que só posso compará-lo com o
Campeonato Nacional Amador Peugeot que joguei há dois anos em Santo
Estêvão, quando, com 15 anos acabei com 1 pancada abaixo do Par. Hoje
fiquei muito satisfeito com mais uma volta a Par do campo», rejubilou
Vasco Alves, que foi de novo acompanhado pelo treinador do Oporto Golf
Club, Eduardo Maganinho, como caddie (entrevista completa na FPG-TV).
«Comecei muito mal hoje, ao fim de cinco
buracos vinha com 4 acima do Par, depois consegui recuperar e fiz 2
birdies, e só fiz Par até ao fim. Foi bem recuperado e acho que a
presença do meu pai foi essencial para acalmar-me naquele momento e
ajudar-me a passar o cut. É um prémio para o trabalho que tenho vindo a
fazer desde julho, estou a treinar bastante e os frutos estão aí»,
afirmou Gonçalo Costa (entrevista completa na FPG-TV).
O terceiro dia do CIAMP foi o mais chuvoso
de todos, o frio e o vento mantiveram-se agrestes e foi uma provação
para jogadores, caddies, treinadores, árbitros e scorers, mas a
organização da FPG lá conseguiu cumprir o programa, fazendo com que
amanhã só se dispute a última volta, a partir das 8h30, com todas as
saídas do buraco 1 a partir das 8h30.
Gonçalo Costa começa às 9h00, Vasco Alves
às 9h30 e Vítor Lopes às 9h50.
Em condições de jogo tão difíceis, não
admira que tenham sido dois ingleses a sobressair no penúltimo dia:
Bailey Gill porque assinou o melhor resultado do dia, em 67 pancadas, 5
abaixo do Par, para ascender ao 3º lugar (-5); e Joshua McMahon, que
manteve a liderança (-8) (entrevistas completas dos dois ingleses na
FPG-TV).
Os resultados mais importantes do CIAMP
aos 54 buracos foram os seguintes:
Líder
1º Joshua McMahon (Inglaterra), 208 (69+67+72), -8
Portugueses que passaram o cut
16º (empatado) Vítor Lopes (Portugal / seleção nacional), 215
(71+71+73), -1
23º (empatado) Vasco Alves (Portugal / Oporto Golf Club) 217
(72+73+72), +1
27º (empatado) Gonçalo Costa (Portugal / seleção nacional), 218
(71+73+74), +2
Nos últimos três anos Portugal tem tido
sempre um jovem a passar o cut: Pedro Lencart em 2015 e 2016,
respetivamente com 14 e 15 anos, e Vasco Alves em 2017 com 16 anos.
A Taça das Nações, que hoje terminou, foi
ganha pela Itália com 422 (-10), contando os resultados de Giacomo
Fortini, Luca Cianchetti e Francesco Donaggio. Foi uma vitória arrancada
a ferros, pois Inglaterra ficou a 1 pancada, atuando com Joshua McMahon,
Jake Burnage e George Bloor. Portugal foi 15º (+7) com Vítor Lopes,
Pedro Lencart e Tomás Melo Gouveia, enquanto a equipa 2 de Portugal foi
18ª (+12) com Gonçalo Costa, Carlos laranja e Tomás Bessa. Houve um
total de 24 formações.
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Press-Release
Gabinete de Imprensa da FPG 10 de Fevereiro 2017
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