O CG Vilamoura, em homens, e a Quinta do Fojo, em senhoras,
sagraram-se hoje campeões nacionais de clubes, batendo Oitavos Golfe e CG
Estoril, respectivamente, numa prova que decorreu no Pinhal Golf Course, em
Vilamoura.
O CG Vilamoura venceu hoje o Campeonato Nacional de Clubes, ao bater na final
o Oitavos Golfe, por 6-1. O encontro foi mais equilibrado do que o resultado
mostra, já que nas sete partidas de domingo, três foram decididas no 18º e
último buraco regulamentar, duas acabaram no 17º e uma terminou no terceiro
buraco do ‘play-off’.
António Rosado (vice-campeão nacional absoluto, número um do ranking da FPG),
João Carlota (campeão nacional de sub-16), Ricardo Melo Gouveia
(“internacional” de sub-18), Romeu Gonçalves, Oliver Hart, José Maria Jóia e
César Dias (suplente) foram os representantes do clube que dominou o golfe
nacional na última década e meia, mas que tinha ficado em branco nas últimas
duas edições – ganhas pelo Santo da Serra (em 2004) e pelo Morgadinhos GC
(2005).
A partida mais desequilibrada da final foi a inaugural, ou seja, a que opôs
Carlos Guerreiro/Tomás Silva a João Carlota/Oliver Hart, em pares, no formato
de ‘foursomes’ (pancadas alternadas, com uma só bola). Guerreiro é um jogador
muito experiente, Silva é o campeão nacional de sub-14, mas juntos perderam
frente à dupla algarvia por 5 e 4. Na segunda partida de pares, Rosado/Melo
Gouveia bateram Nuno Brito e Cunha/Álvaro Poppe no 21º buraco, o terceiro do
desempate.
Nos singulares, Hart derrotou Sérgio Almaça por 1up; Melo Gouveia levou a
melhor sobre Bernardo Frére (campeão nacional de sub-18) por idêntico
resultado; Carlota bateu Brito e Cunha, por 2 e 1; e Rosado superiorizou-se
perante Poppe, por 3 e 1. A fechar, Miguel Franco de Sousa conquistou o único
ponto dos Oitavos, ganhando por 1up frente a Romeu Gonçalves.
«Com
a formação e a qualidade dos miúdos, sabíamos que o título estaria para breve»,
afirmou Jorge Baptista, capitão do CG Vilamoura e vice-presidente do clube.
«Estávamos confiantes, mas respeitamos sempre os adversários. Sabíamos que
seria difícil, mas possível. A média de idades é de 18 anos, e fizemos um
trabalho de preparação durante dois meses: nas últimas duas semanas fizemos 36
buracos duas vezes por semana, para apurar os jogadores para as duas equipas.
Acredito que estes são dignos sucessores dos antigos campeões de Vilamoura»,
acrescentou.
Na competição feminina, que atribui o Troféu Nini Guedes Queiroz, uma equipa
com uma média de idade de 16 anos sagrou-se campeã. Alinharam pelo conjunto da
Quinta do Fojo Joana Silva Pinto (campeão nacional de sub-16), Mariana
Martins (campeã de sub-14), Ana Furtado, Joana Morais e Maria Magalhães. Este
quinteto bateu na final o CG Estoril, que defendia o título com uma equipa
composta por Carla Cruz, Teresa Matta, Patrícia Ricciardi e Sofia Paiva.
As nortenhas colocaram-se em vantagem ao vencerem os dois jogos de pares
matinais: Furtado/ Silva Pinto derrotaram Cruz/Matta, por 3 e 1; e Morais/
Martins bateram Paiva/ Ricciardi, por 2 Up. Nos singulares, Paiva e Cruz
empataram a partida com vitórias perante Furtado e Magalhães, mas no último
match Silva Pinto garantiu o primeiro título máximo de clubes da Quinta da
Fojo ganhando a Teresa Matta.
«É
um título muito especial, porque quando comecei a treinar jogadores queria
muito tentar desenvolver o golfe feminino», afirmou a treinadora Patrícia
Brito e Cunha. «Estou com esta equipa há três anos, e é uma equipa muito
jovem, o que é importante. Acho que o ‘match’ foi muito renhido e podia ter
caído para um lado ou para o outro, mas nós tivemos a estrelinha. A nossa
jogadora mais velha tem 17 anos», revelou Brito e Cunha |