O escocês Alastair Forsyth, 32 anos, após ter batido, num play-off , em 1996, o sul-africano Hennie Otto, 31 anos, no Scottish Amateur Stroke Play, repetiu agora a façanha, com um birdie, num primeiro buraco extra, após ambos terem concluído as voltas regulamentares com 15 pancadas abaixo do par do campo.

Em mais um dia de muito vento, frio e chuva, condições atmosféricas que se fizeram sentir no Santo da Serra ao longo do torneio, Alastair obteve o seu segundo título no European Tour, após ter conseguido o primeiro, no Carlsberg Malaysian Open, de 2002, em que derrotou também num play-off, Stephen Leaney.

Forsyth, que não passou os cuts nos cinco anteriores torneios que já disputou esta época, parece agora, com a vitória alcançada, ter recebido bem os ensinamentos de Bob Torrance, treinador do actual detentor do título de campeão do British Open, o irlandês Padraig Harrington.

Alastair concretizou nas voltas regulamentares os resultados parciais de 70, 70, 66 e 67 pancadas, obtidas com: 2 eagles; 26 birdies; 29 pars ; e, 15 bogeys.

Com o prémio de 116.660 euros, o escocês acedeu ao 58º lugar da ordem de mérito.

O vice-campeão, Hennie Otto, que partiu para a ronda final – após ter concretizado três marcas de 67 pancadas – com 5 pancadas de vantagem sobre Forsyth, acabou o torneio com o decepcionante resultado de 72 pancadas, score com que empatou com o escocês.

O colapso de Hennie Otto, iniciou-se quando este, após ter feito birdies nos buracos 2 e 3, concluiu os percursos 4 e 5 com bogeys, resultados que se anularam, repetindo-se tal situação quando Otto, após ter feito um bogey no buraco 8, apenas conseguiu um birdie no último buraco dos back-nine.

O sul-africano recebeu o prémio de 77.770 euros, valor que o conduziu à 47ª posição da ordem de mérito, ranking onde se apresenta com receitas no valor de 138.249 euros, obtidos em quatro torneios dos seis em que já participou esta época.

O 3º lugar da competição foi para o inglês Gary Clark, 36 anos, que ingressou no Tour em 1995, tendo, desde então, participado oito vezes na Escola de Qualificação, tendo, na última, em 2006, obtido o 24º cartão no torneio final.

Gary, que apresentou na terceira ronda o melhor resultado da jornada – 64 pancadas – concluiu o torneio com 11 pancadas abaixo do par do campo, resultado que lhe facultou o prémio de 35 mil euros, e o posicionou no 118º lugar da ordem de mérito.

O alemão Sven Strüver, com 10 pancadas abaixo do par do campo obteve o 4º lugar no torneio, após ter liderado a primeira volta da competição onde apurou 66 pancadas e concluido as seguintes com 72, 71 e 69 shots.

Outros jogadores que destacamos da classificação geral apuraram os resultados seguintes: John Bickerton – 5ºE/-9; Gary Orr – 8º/-8; Martin Wiegele – 9ºE/-7; Peter Gustafsson, Peter Lawrie – 10ºE/-6; Markus Brier, Miles Tunnicliff – 15ºE/-5; Andrew Coltart – 31ºE/-2; François Delamontagne, Andrew Oldcorn – 34ºE/-1; Eduardo Molinari, Steven Jeppesen – 42ºE/+1; Notah Begay III, Phillip Golding – 65ºE/+6.

Os anteriores vencedores do torneio que participaram nesta edição do evento, obtiveram as classificações e resultados seguintes: Bradley Dredge – 15ºE/-5; Santiago Luna – 24ºE/-4; e, Pedro Linhart – 42ºE/+1.

No torneio marcaram presença os seguintes jogadores profissionais e amadores portugueses:
- José Filipe Lima – único profissional a tempo inteiro no European Tour;
- Tiago Cruz – Membro do Challenge Tour (2ª divisão do European Tour), que como Lima teve entrada directa no evento, por se ter classificado num lugar inferior a 30 na Escola de Qualificação para o European Tour.
- António Sobrinho – decacampeão nacional; Ricardo Santos; Nuno Campino; Henrique Paulino; António Rosado; Hugo Santos; e, Sean Hawker, que participaram no torneio de acordo com a tabela classificativa da ordem de mérito portuguesa;
- Os profissionais João Pedro Sousa e Duarte de Freitas, receberam convites de patrocinadores do evento;
- e, Pedro Figueiredo e João Carlota foram os amadores convidados para o torneio.

O português que obteve a melhor classificação no evento – o 27º lugar, empatado – foi Pedro Figueiredo, 16 anos, que produziu 3 pancadas abaixo do par do campo, tendo consumado 74, 72, 69 e 70 pancadas, com: um eagle; 11 birdies; 50 pars ; e, 10 bogeys.

Hugo Santos, obteve o 31º lugar, empatado, com as marcas de 72, 71, 71 e 72 pancadas, ou seja, com 2 pancadas abaixo do par  do campo, pelo que recebeu o prémio de 6.020 euros.

José Filipe Lima, com as marca de 74, 71, 73 e 70 pancadas, jogou ao par  do campo, tendo recebido o prémio de 4.760 euros, valor com que acedeu ao 172º lugar da ordem de mérito, onde apresenta ganhos no montante de 23.437 euros, obtidos em seis dos sete torneios em que já participou esta época.

Lima que no ano passado não passou o cut, ao apresentar os resultados de 79 e 68 pancadas nas duas primeiras rondas, posicionou-se então no 182º lugar da ordem de mérito com ganhos no montante de 18.126 euros, obtidos em três torneios, dos nove que já havia realizado na temporada.

Outro profissional que se classificou no torneio foi Nuno Campino, que concretizou 5 pancadas acima do par  do campo, com os resultados de 75, 70, 71 e 71 pancadas, tendo auferido o prémio de 1.890 euros.

Ricardo Santos, foi o último português que se classificou no torneio – na 76ª posição – com 73, 75, 77 e 72 pancadas, 9 acima do par  do campo, recebendo o prémio de 1.330 euros.

O cut foi estabelecido nas 148 pancadas, pelo que foram eliminados os restantes jogadores, que obtiveram as classificações e resultados seguintes: António Sobrinho – 72ºE/+5; Sean Hawker e António Rosado – 97º/+7; Henrique Paulino – 103º/+8; Duarte Freitas – 113º/+9; Tiago Cruz e João Pedro Sousa – 132ºE/+12; e João Carlota – 140º/+17.

Também não passaram o cut, além de outros jogadores, os seguintes: Álvaro Salto; Anthony Wall; David Dixon; Peter Fowler; Marcell Siem; Patrik Sjöland; Michael Jonzon; Peter Baker; David Drysdale; Jean-François Lucquin; Darren Fichardt; Stephen Dodd; e Diego Borrego (vencedor do torneio em 2002).