Oitavos Dunes e Oporto GC venceram as
provas de homens e de senhoras, respectivamente, do Campeonato Nacional
de Clubes Solverde, que decorreu até domingo no percurso do Oporto GC,
em Espinho. O primeiro bateu Vila Sol na final, com o resultado de 6-1
no cômputo dos dois jogos de pares em ‘foursomes’ (pancadas alternadas)
e cinco de singulares. O segundo derrotou o Lisbon SC, por 4,5-0,5, sem
perder nenhum dos cinco ‘matches’ (dois ‘foursomes’ e três ‘singles’).
Oitavos, de Cascais, já se tinha sagrado
vice-campeão em 2006, numa final perdida com o CG Vilamoura. E esta
época ganhara o Campeonato Nacional de Clubes de Mid-Amateur. Agora
venceu nos homens com um conjunto constituído pelo belga Pierre Alexis
(17 anos), Nuno Brito e Cunha, Bernardo Frére, Carlos Guerreiro, Álvaro
Poppe e o inglês Harry Whitle (15 anos).
“Depois da vitória contra o Estela GC na primeira eliminatória de ‘match
play’ começámos a acreditar que era possível. Depois foi sempre em
crescendo até ao final da competição”, disse o capitão não jogador,
António Louro.
Nada fazia prever que Vila Sol perdesse
todas partidas de singulares da parte da tarde. Afinal, este clube
algarvio ganhara em 2005 e 2007 e não registava nenhuma alteração em
relação à última edição, contando com quatro jogadores que já foram
campeões nacionais absolutos: Visconde Pereira Machado, Ricardo
Oliveira, António Castelo e Sean Côrte-Real – alinharam ainda Miguel
Lourenço e o alemão Herbert Forster. Mas foi o que aconteceu. “Não há
muito dizer, eles jogaram melhor que nós e meteram mais ‘putts’”,
considerou Sean Côrte-Real, capitão por Vila Sol.
No encontro para atribuição do último
lugar do pódio, Vilamoura levou a melhor sobre o Oporto GC, por 4,5-2,5.
Ambas as equipas apresentaram-se em Espinho desfalcadas de alguns dos
seus melhores jogadores – José Maria Jóia, Ricardo Melo Gouveia (ambos
de Vilamoura) e Tiago Rodrigues (Oporto) estiveram ausentes porque
competiam no Internacional de Turquia, sendo que Jóia acabou mesmo por
triunfar nesta prova. A propósito, o presidente da FPG, Manuel Agrellos,
afirmou que no futuro vai ter em conta a calendarização do Nacional de
Clubes para uma data que não inviabilize a presença dos “internacionais”
de alguns clubes.
Na prova feminina, o Oporto conquistou o
seu primeiro título desde a dobradinha (homens e senhoras) de 1999 em
Tróia, sucedendo a Oitavos na lista dos vencedores. O clube de Espinho
vencera este ano o Nacional de Clubes de Sub-18. A equipa anfitriã só
cedeu meio ponto na final, resultante do empate entre Patrícia Nunes
Pedro e Marta Vasconcelos, actual campeã nacional absoluta. Além de
Marta, o Oporto foi constituído por Francisca Cordeiro, Rita Jordão,
Joana Marques. Regina Jordão foi a capitã não-jogadora. O Lisbon, além
de Patrícia, contou com Sofia Jordão, Inês Salgado, Marta Fragoso e Joana Trigoso.
“Estávamos todos à espera da dobradinha,
porque jogávamos em casa”, disse Rita Jordão. “Foi pena, mas para nós,
senhoras, claro que é uma vitória importante, até porque algumas de nós
já estávamos afastadas destas lides há algum tempo”, acrescentou,
considerando o Oporto como o clube “mais unido e tradicional de
Portugal”. Depois de salientar que foi um “grande desafio” defrontar
Oitavos e o Santo da Serra, disse que as duas vitórias nos pares
matinais, uma delas num encontro que foi até buraco 18, representaram
uma grande vantagem na final frente ao Lisbon. |