A Academia, encontra-se
implantada num terreno de 5,2 hectares e compreende três áreas distintas:
Área de Ensino
Área de Treino e
Competição
Clubhouse
A Área de Ensino dispõe
dum:
Bate-bolas (com rede
de protecção) com 10 "boxes" – das quais cinco são cobertas – estando,
desde já, prevista uma futura extensão deste número de "boxes";
Pitching
-green
(com rede de protecção);
Putting
-green,
com 596 m2;
Espaço – utilizando o
campo de futebol vizinho, com rede rebatível no topo norte – que servirá
para bater bolas até cerca de 140 metros, a partir de tapetes de relva
colocados numa área junto ao putting-green.
Numa segunda fase será
construído um driving-range, do outro lado da estrada, a norte da
Área de Ensino.
A área de Treino e
Competição, é constituída por um campo de Pitch&Putt (P&P), com nove
buracos, todos de par 3, que respeitam as normas definidas pela
European Pitch&Putt Association (EPPA), que estipulam que os buracos
tenham o comprimento máximo de 90 metros e um mínimo de 40, não podendo a
dimensão total dum campo de dezoito buracos ultrapassar os 1.200 metros.
Além
dos comprimentos dos buracos a EPPA define: o número de tacos a utilizar nas
competições internacionais que, para além do putter, só podem ser
utilizados mais dois; que os ‘pontos de partida’ (tees) sejam os
mesmos para homens e senhoras; e, que as regras de golfe sejam as do The
Royal and Ancient Golf Club of St. Andrews (R&A) com as adaptações
decorrentes da natureza destes campos.
Na Academia Municipal de
Golfe foi-se mais longe – com o objectivo de ter menores custos de
manutenção – os greens são de relva artificial, especialmente
concebida para o efeito, sendo o campo de golfe o primeiro do país em que se
fez tal escolha técnica.
O P&P de Cantanhede vai,
assim, juntar-se a outros campos da Europa pioneiros na utilização de relva
artificial nos greens.
Os treze ‘pontos de
partida’, com 2x3 metros, que o campo possui, são todos também feitos com um
tipo de relva artificial diferente da dos greens, que permite a
colocação de tees de madeira.
Os campos de P&P surgiram
na Irlanda em 1940 – sendo conhecidos como os campos de ‘golfe dos
trabalhadores’ – existindo já, neste país, 130 clubes com mais de 11 mil
jogadores, número idêntico aos que praticam este ‘golfe de jogo curto’ nos
32 clubes da Catalunha, em Espanha.
O número de campos de P&P
tem crescido a grande ritmo em toda a Europa por:
Serem de construção
mais económica;
Praticarem preços
módicos, devido aos menores custos de manutenção e de funcionamento;
Devido às suas
reduzidas dimensões poderem ser instalados em áreas de 2 a 5 hectares, o
que permite a inserção dos mesmos junto aos aglomerados populacionais
que dispõem de meios de transporte utilizáveis por todos os grupos
etários;
Satisfazerem, em
termos de entretenimento e de competitividade, todos aqueles praticantes
que procuram estes campos, para efectuarem as suas partidas em cerca de
1h30, deixando-os com mais tempo livre para os seus afazeres
profissionais e/ou particulares.
Serem campos de
convívio familiar, dado que são curtos, permitindo aos filhos, pais e
avós jogarem juntos.
Este conjunto de vantagens
levou a Câmara de Cantanhede a adoptar esta ‘especialidade do golfe’ –
expressão usada pelo R&A quando fala do P&P – por ser aquela que melhor
responde ao seu desejo de possuir um equipamento de golfe utilizável por
toda a população do Concelho, independentemente, das suas idades e condições
socio-económicas.