Uma boa classificação em Óbidos ajudará a conseguir o n.º1 em novembro. Uma coisa é quase certa, o profissional da Quinta do Lago deverá melhorar o seu 35.º lugar no Open de Portugal do ano passado, a sua melhor classificação de sempre na prova.
Pedro Figueiredo igualou a sua melhor volta de sempre em Royal Óbidos, com 68 pancadas, 4 abaixo do Par, e subiu de 36.º para o 18.º lugar empatado, somando 210 (-6). Há um ano, “Figgy” foi 18.º, a sua melhor prestação no Open de Portugal. Se jogar como hoje (não sofreu qualquer bogey), o atleta do Sport Lisboa e Benfica deverá alcançar a sua melhor classificação de sempre no evento e até poderá almejar a um segundo top-10 em 2021, depois do Scandinavian Mixed do European Tour.
Os dois portugueses de 30 anos são amigos de infância e terão o prazer de jogar juntos amanhã, saindo às 9h50 do buraco 1, ao lado do norte-irlandês Michael Hoey, o campeão do Open de Portugal de 2009 no Oitavos Dunes, em Cascais, quando o torneio ainda integrava o European Tour. Será uma formação de luxo.
Quanto a
Miguel Gaspar, que passou pela primeira vez o cut num Open de Portugal, já sabe que irá registar um recorde pessoal na competição. O profissional do Belas Clube de Campo caiu de 46.º para o 50.º lugar, depois igualar o Par-72 do campo na penúltima ronda, agregando agora 215 (-1). O português de 29 anos sai às 10h10 do buraco 10 com o sul-africano J.C. Ritchie, vencedor este ano de um torneio do Challenge Tour na Cidade do Cabo, e com o francês Damien Perrier, que ainda no mês passado fez um top-10 num torneio do European Tour, na República Checa.
O 59.º Open de Portugal at Royal Óbidos tem um terceiro líder diferente pelo terceiro dia. Desta feita é o alemão Marcel Schneider, de 31 anos, que tem vindo a melhorar de rendimento de volta para volta: 66, 68 e 65. Com 199 pancadas, 17 abaixo do Par, comanda com uma vantagem algo confortável de 3 pancadas sobre o espanhol Alejandro del Rey (72+64+66).
O mais impressionante é que o germânico, que este ano jogou 14 torneios do European Tour e só cinco do Challenge Tour, leva 54 buracos disputados em Royal Óbidos com apenas 1 bogey sofrido, face a 18 birdies concretizados! Schneider é um dos 13 jogadores que vieram a Portugal já com um título conquistado no Challenge Tour em 2021, no seu caso, na República Checa em julho, tendo-se sagrado vice-campeão na semana passada no Open da Provença, em França.
Declarações
Ricardo Melo Gouveia: «Entrei muito bem (2 birdies nos dois primeiros buracos) e até poderia ter feito um 3.º birdie no terceiro buraco. Depois fiz 1 bogey no buraco 8 (logo a seguir a 1 birdie no 7) e isso travou o ritmo da volta. No 9 poderia ter recuperado, mas não meti o putt. Estava a jogar bem, mas não estava a meter os putts. Depois no buraco 15 o vento estava contra quando cheguei ao tee e escolhi o taco, mas quando dei o shot o vento morreu completamente e a bola passou demasiado (o green). Fiquei numa posição complicada, só queria tentar ter um putt para Par e fiz um duplo-bogey. Sabia que nos últimos três buracos teria oportunidade de birdie (fez 1 birdie no 18). O meu jogo está lá e sinto que uma volta como a de ontem está muito perto. Amanhã vou ser um bocadinho mais agressivo, não tenho nada a perder».
Pedro Figueiredo: «Fazer -4 com com o vento que estava hoje, é uma boa volta. Joguei parecido aos dois primeiros dias, mas o putt esteve melhor. Aliás, hoje foi o dia em que acertei menos greens, 15, pois nos primeiros dois dias tinha feito 16. O jogo voltou a estar consistente. Sinto que o meu jogo está lá e posso fazer uma boa última volta. Basta que esteja a concretizar os putts. Hoje meti um bom putt no 1 e isso tranquilizou-me e deu-me confiança nos greens».
Miguel Gaspar: «A partir do buraco 6 comecei a jogar super bem, mas o putt não esteve do meu lado, pois dei alguns bons shots e chips. Meti um putt gigante, de 22 metros (no buraco 11, um putt com muita linha), que foi o momento alto do dia. Foi o putt que hoje deixou-me um bocadinho em baixo e tirou-me umas 2 ou 3 pancadas. Se o putt sair bem, tenho tudo para fazer uma boa volta amanhã».
Marcel Schneider: «O meu jogo esteve hoje um bocadinho menos forte do que ontem, mas o putter esteve inspirado e ajudou-me a fazer estas 7 abaixo do Par. Nos primeiros dois dias o meu jogo comprido esteve mesmo a “bombar”. Estava sempre perto das bandeiras, mas quase não metia putts. Agora, quando se “pata” bem como hoje, isso leva-te mesmo aos lugares cimeiros da classificação. Ter 3 pancadas de vantagem é sempre confortável, mas irei tentar fazer o mesmo que nos outros dias e estar concentrado no meu jogo».
Press-Release
Gabinete de Imprensa da FPG
25 Setembro 2021
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