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56º Open de Portugal @
Morgado Golf Resort
FILIPE LIMA
VICE-CAMPEÃO RECORDE NACIONAL
O campeão nacional ficou a 2 pancadas do vencedor, o australiano Dimitrios
Papadotos, que conquistou o seu primeiro título no Challenge Tour. Tiago Cruz em
4º, Pedro Figueiredo em 8º, Vitór Lopes em 14º e João Carlota em 22º, também
alcançaram recordes pessoais.
Filipe Lima sagrou-se vice-campeão do 56.º Open de Portugal @ Morgado Golf
Resort, o único torneio português do Challenge Tour, de 200 mil euros em
prémios monetários, que hoje (Domingo) terminou em Portimão.
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O campeão nacional superou o seu próprio recorde nacional de melhor
classificação portuguesa na prova, o 3.º posto alcançado em 2005, no
Oitavos Dunes, quando o Open integrava ainda o European Tour.
Filipe Lima totalizou 283 pancadas, 5 abaixo do Par, o mesmo
resultado com que partiu hoje para a última volta na liderança. Hoje
cumpriu o Par-72 do campo, depois de 3 birdies e 3 bogeys. Nos dias
anteriores fizera voltas de 74, 68 e 69. O seu 2.º lugar foi
partilhado com o francês Antoine Rozner, autor de voltas de 72, 71,
70 e 70. Cada um recebeu um prémio de 18 mil euros.
O português residente em França, que quer vir morar para Azeitão, e
o francês, só foram ultrapassados pelo australiano de origem grega,
Dimitrios Papadatos, que somou 281 pancadas, 7 abaixo do Par,
agregando cartões de 73, 66, 73 e 69, para arrecadar um prémio de 32
mil euros.
Filipe Lima partiu para a última volta na liderança partilhada com o
galês Stuart Manley, mas o perigo veio de trás.
Papadatos, de 26 anos, estava 1 pancada atrás, no 3.º lugar,
empatado, entre outros, com Pedro Figueiredo, mas assumiu o comando
logo no início da última volta com 2 birdies nos primeiros quatro
buracos. Nunca mais abandonou o topo da classificação.
Filipe Lima, por duas ocasiões, foi respondendo aos birdies do
jogador de Sydney de pai grego e conseguiu empatar na frente, mas 1
bogey no buraco 13 forçou-o a andar atrás do resultado e outro bogey
no 18, perante centenas de espectadores, impediu-o até de ficar
isolado no 2.º lugar e a ter de partilhar o vice-campeonato com
Rozner.
Para além de Lima, houve outros recordes pessoais de portugueses: o
4.º posto de Tiago Cruz, com 4 abaixo do Par, depois de uma última
volta em 69 (-3), é a sua melhor classificação de sempre no Open de
Portugal e valeu-lhe 9.100 euros, bem como o apuramento para o
próximo torneio do Challenge Tour, em Espanha.
O 8.º lugar de Pedro Figueiredo, com 3 abaixo do Par, depois de uma
última volta de 73 (+1) e de um prémio de 4.520 euros, passa a ser a
sua melhor prestação de sempre no Challenge Tour.
Vítor Lopes foi o melhor amador da prova, recebeu um prémio por esse
feito, mas, melhor ainda, o 14.º lugar com 1 abaixo do Par, na
sequência de 73 (+1) hoje, é também a sua melhor performance no
Challenge Tour ou no European Tour.
E até mesmo João Carlota, que também hoje se contentou com 73 (+1),
superou o seu recorde pessoal em torneios do Challenge Tour com uma
22.ª posição, a Par do campo.
Ricardo Santos ainda deu um ar da sua graça, e as suas 69 pancadas
(-3) no último dia foram o terceiro melhor resultado da jornada.
Fechou no 45.º posto com 4 acima do Par e um prémio de mil euros.
Só Tomás Silva, que vinha de um top-15 num torneio do Challenge Tour
em Espanha, poderá sentir um sabor amargo pelo 67.º posto, com 11
acima do Par, sobretudo depois de hoje ter feito a sua pior volta,
de 77 (+5), embolsando 510 euros.
Com estes resultados e classificações, Filipe Lima ficou à porta do
top-15 da Corrida para Ras Al Khaimah, que no final do ano sobe ao
European Tour. O campeão nacional subiu de 114.º para 16.º. Pedro
Figueiredo ascendeu de 57.º para 42.º e Tiago Cruz entrou
diretamente para o 47.º lugar.
Os portugueses que perderam posições no ranking do Challenge Tour
foram Tomás Silva de 79.º para 88.º, e Ricardo Santos de 98.º para
108.º. João Carlota entrou para 126.º
A cerimónia de entrega de prémios contou com as presenças de Isilda
Gomes (presidente da Câmara Municipal de Portimão), Lídia Praça
(Instituto Português do Desporto e Juventude), Filipe Lima
(administrador do Turismo de Portugal), Miguel Franco de Sousa
(presidente da Federação Portuguesa de Golfe), José Correia
(presidente da PGA de Portugal), Mário Azevedo Ferreira (CEO do
Grupo Nau Hotels & Resorts), Gary Buttler (diretor de torneios do
European Challenge Tour) e Carlos Glória (do Millennium bcp).
Mário Azevedo Ferreira, no papel de anfitrião, felicitou Filipe Lima
e fez votos para que «um dia venhas mesmo a ganhar o torneio»;
Miguel Franco de Sousa salientou a presença «de três portugueses no
top-10», um recorde nacional no Open de Portugal; José Correia
destacou «a importância do Open para se conseguirem 30 convites para
portugueses poderem jogar ao longo do ano no Challenge Tour», e
Isilda Gomes prometeu «um apoio maior ao evento no próximo ano»,
enquadrando-o no programa Portimão Cidade Europeia do Desporto em
2019.
Filipe Lima, um dos vice-campeões disse: «Pensava que tinha mesmo
capacidade de ganhar hoje o torneio, mas como eu disse ontem é
preciso um pouquinho de sorte para ganhar um torneio e hoje não
virou para o meu lado.
«É claro que o 2.º lugar é um bom resultado, mas eu vinha com ideia
de ganhar. Estou contente de como estou a jogar e isso é o mais
importante para o resto da época».
Dimitrios Papadatos, o campeão, que já tinha sua carreira três
títulos no PGA Tour of Australasia, declarou: «Esta é a vitória mais
importante da minha carreira, já ganhei três vezes na Austrália mas
já há algum tempo que jogo no Challenge Tour e no European Tour e
não tinha feito nada de especial.
«Isto é um passo importantíssimo na minha caminhada para o European
Tour, dá-me confiança para saber que posso jogar bem.
«Ganhar
o Open de Portugal é uma grande honra, ver aquele troféu e os tipos
que já venceram antes. Sei que teria sido grande para o público
local ver o Filipe ganhar mas estou muito feliz por ter sido eu».
Resultados:
4ª volta
3ª volta
2ª volta
1ª volta
Declarações:
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Reportagem de 2017
Press-Release
Gabinete de Imprensa da FPG 13 de Maio de 2018
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