Esse sucesso levou-o a subir ao Challenge Tour, a segunda
divisão, onde estava desde o início da presente temporada, mas o sucesso
de hoje no Morgado Golf Course promoveu-o automaticamente à primeira
divisão, o European Tour, onde hoje já aparece como o 111º classificado
na Corrida para o Dubai, depois de embolsar um prémio de 83.330 euros.
Matt Wallace liderou desde a primeira volta e totalizou
271 pancadas, 21 abaixo do Par, agregando voltas de 63, 66, 73 e 69,
batendo por 3 pancadas o norte-americano Julian Suri, que, por seu lado,
somou rondas de 67, 68, 74 e 65.
As 63 pancadas de Wallace no primeiro dia, 10 abaixo do
Par, fixaram um novo recorde do campo, superando as 64 (-9) de António
Sobrinho no Algarve Open da PGA de Portugal em 2006.
Durante os quatro dias, Wallace só foi ameaçado quando
hoje Suri chegou a empatar com ele na frente com 19 pancadas abaixo do
Par, mas o inglês respondeu ao desafio com birdies nos buracos 13 e 16,
para elevar a fasquia para -21, enquanto Suri sofreu 1 bogey no 17 para
cair para -18.
«Portugal é um país espantoso, lindo, com ótima comida, o
tempo está bom em geral e ouvi que aqui, em maio, costuma estar muito
bom tempo. Portugal vai passar a ter um lugar especial no meu coração a
partir deste momento», palavras do campeão que devem ter soado como um
paraíso para Manuel Caldeira Cabral, o ministro da Economia, que lhe
entregou a taça, juntamente com Miguel Franco de Sousa, o presidente da
FPG.
Manuel Caldeira Cabral, no seu discurso em nome do
Governo, elogiou «o regresso do Open de Portugal», salientou «a sua
importância para o turismo e a economia do país» e manifestou o desejo
de que a prova se mantenha.
Foi esse também o voto de Filipe Lima, uma vez mais o
melhor português neste torneio de que guarda tão boas memórias, no qual
foi 3º classificado em 2005.
«O Open de Portugal tem de realizar-se todos os anos. É
importantíssimo, é o torneio mais antigo que temos. Têm de subir um
pouco mais o “prize Money”, para atrair os jogadores mais importantes.
Mas adorei vir cá outra vez e espero que vá demorar ainda muitos anos»,
disse o atleta olímpico português.
Filipe Lima foi 22º classificado, com 283 pancadas, 9
abaixo do Par, ficando empatado com o espanhol Álvaro Quirós, o campeão
do Portugal Masters de 2008; o finlandês Roope Kakko, o vencedor do
último Open da Madeira em 2015; e o inglês Aaron Rai, o vencedor do Open
do Quénia deste ano.
O português residente em França, que veio pela primeira
vez a um torneio acompanhado da sua família completa – a filha Charline
e a mulher Isabel – assinou voltas de 67, 71, 71 e 74. Hoje chegou a
andar com -12, no top-10, mas 2 bogeys nos dois últimos buracos
penalizaram-no bastante.
O prémio de 5.425 euros permitiram-lhe ascender do 240º
ao 224º posto da Corrida para o Dubai. Ricardo Melo Gouveia, apesar de
eliminado aos 36 buracos, continua a ser o melhor português, no 95º
lugar deste ranking da primeira divisão europeia.
Ricardo Santos, por seu lado, milita no Challenge Tour e
o Open de Portugal poderia tê-lo lançado para o top-15 da Corrida para
Omã, onde necessita de terminar a época, para poder voltar ao European
Tour.
No entanto, à semelhança do que já tinha sucedido no
Turkish Airlines Challenge, em abril, o campeão nacional fez duas boas
primeiras voltas (71 e 69) e duas voltas finais muito aquém do que sabe
(74 e 77).
Ricardo Santos totalizou 291 pancadas, 1 abaixo do Par,
integrou o grupo dos 68º classificados entre 71 jogadores que passaram o
cut, e ganhou 905 euros. Valeu-lhe as celebrações do “seu” Benfica.
Se Ricardo Santos é fã dos “encarnados”, Pedro Figueiredo
é mesmo oficialmente atleta do Sport Lisboa e Benfica e «não foi por
acaso que hoje» jogou «de encarnado».
“Figgy” foi o único dos 11 portugueses presentes à
partida a fixar um novo recorde pessoal.
A sua melhor classificação de sempre no Open de Portugal
era um 71º lugar em 2008, ainda como amador. Hoje, já como profissional,
concluiu a prova no grupo dos 42º classificados, com 286 pancadas, 6
abaixo do Par, juntando voltas de 75, 68, 72 e 71.
Ricardo Santos irá continuar no Challenge Tour e depois
deste Open de Portugal desceu de 21º para 34º na Corrida para Omã.
Pedro Figueiredo vai regressar ao ProGolf Tour, uma das
terceiras divisões da Europa. O campeão nacional de 2013 precisa de
terminar a época no top-5 da Ordem de Mérito para subir ao Challenge
Tour em 2018 e para já está bem lançado nesse ranking, onde é o 2º
classificado.
O Open de Portugal @ Morgado Golf Resort foi organizado
pelo Grupo Nau Hotels & Resorts, pela FPG e pela PGA de Portugal. Conta
para o ranking mundial, a Corrida para o Dubai do European Tour e a
Corrida para Omã do Challenge Tour, tendo distribuído meio milhão de
euros em prémios.
Na cerimónia de encerramento estiveram Manuel Caldeira
Cabral (Ministro da Economia), Augusto Baganha (presidente do IPDJ),
Isilda Gomes (presidente da C.M. Portimão), Filipe Silva (administrador
do Turismo de Portugal), Desidério Silva (presidente do Turismo
Algarve), Miguel Franco de Sousa (presidente da FPG), José Correia
(presidente da PGA de Portugal), Fernando Esmeraldo (presidente da ECS
Capital), Mário Azevedo Ferreira (presidente-executivo do Grupo Nau) e
Miguel Vidaor (diretor de torneios do European Tour).
Resultados
Declarações:
Filipe
Lima
Pedro
Figueiredo
Ricardo
Santos
Notícias Anteriores:
Filipe Lima persegue
recorde nacional
Pedro Figueiredo
passa o cut e junta-se a Lima e Santos
Filipe Lima e Ricardo
Santos passam o cut
Filipe Lima em 4º
após primeia volta
Melo Gouveia andou em
4º e terminou em 44º
Filipe Lima campeão
do Pro-Am
Pro-Am com estrelas
do futebol, Recorde de Portugueses, Presidente da COP
entrega diplomas
2 campeões de Majors
e 30 vencedores do European Tour em Portimão
Selecção Olímpica e da Taça do Mundo reunida em Portimão
Press-Release
Gabinete de Imprensa da FPG
13 de Maio de 2017