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18º Madeira Island Open BPI Portugal

FILIPE LIMA LIDERA NO PORTO SANTO

 

Filipe Lima é um dos quatro líderes no final da primeira volta do 18º Madeira Islands Open BPI Portugal, o torneio do PGA European Tour, de 700 mil euros em prémios monetários que, pelo segundo ano consecutivo, se desenrola no Porto Santo Golfe, sob a organização da Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo.

 

Um ano depois de ter alcançado a melhor classificação de sempre de um golfista português no evento madeirense, que anteriormente se disputava no Clube de Golfe do Santo da Serra, o nº1 português demonstrou que quer bem mais em 2010.

 

Com um cartão de 66 pancadas, 6 abaixo do novo Par-72 do percurso desenhado por Severiano Ballesteros, Filipe Lima colocou-se na cabeça do pelotão de 156 jogadores que lutam pelo cheque principal de 116.660 euros, empatado com outros três jogadores, os ingleses Chris Gane e Ben Evans, e o escocês George Murray.

 

Este quarteto é perseguido por outros quatro jogadores a apenas uma pancada de distância: os ingleses James Morrison e Oliver Fisher, o escocês Andrew McArthur e o francês Julien Quesne, que jogou hoje (quinta-feira) com Lima, muito elogiado pelo português.

 

Com quatro ‘birdies’ e um fantástico ‘eagle’ (no buraco 8, o seu penúltimo do dia) nesta sua primeira volta, Filipe Lima fez questão de salientar o facto de não ter cometido nenhum ‘bogey’, um aspecto que frisa andar a trabalhar, por saber que só dessa forma é possível ganhar torneios deste nível (ver declarações de Lima em baixo).

 

Filipe Lima, que em 2004 ganhou o Open de St. Omer, então ainda quando detinha nacionalidade francesa, procura agora o seu segundo título do European Tour e é a grande esperança portuguesa, dado que nenhum dos outros 13 golfistas portugueses se encontra no ‘cut’ provisório.

 

A segunda volta começa amanhã (sexta-feira) às 08:10 horas, mas Filipe Lima só sai às 14 horas, do buraco nº1. Dos 156 jogadores, só os 65 primeiros e empatados se apurarão para os dois últimos dias do torneio.

 

O Madeira Islands Open BPI Portugal é alvo de uma cobertura televisiva considerável, com resumos diários distribuídos pelo European Tour que atingem os 220 milhões de lares em todo o Mundo, num total de 460 horas de televisão. Esta cobertura televisiva transformou o Madeira Islands Open BPI Portugal no evento desportivo que mais promove a Região Autónoma da Madeira no exterior.

 

O 18º Madeira Islands Open BPI Portugal conta para o Ranking Mundial de Golfe, para a Corrida para o Dubai (Ordem de Mérito do European Tour) e para a tabela europeia da Ryder Cup que este ano, no País de Gales, coloca uma vez mais em confronto as selecções da Europa e dos Estados Unidos.

 

O ‘top-ten’ da classificação geral do Madeira Islands Open BPI Portugal, após 18 buracos ao Porto Santo Golfe, está ordenado do seguinte modo:

 

1º Filipe Lima (Portugal), 66 pancadas (6 abaixo do Par)

1º Chris Gane (Inglaterra), 66 (-6)

1º Ben Evans (Inglaterra), 66 (-6)

1º George Murray (Escócia), 66 (-6)

5º Andrew McArthur (Escócia), 67 (-5)

5º Julien Quesne (França), 67 (-5)

5º James Morrison (Inglaterra), 67 (-5)

5º Oliver Fisher (Inglaterra), 67 (-5)

10º Alessandro Tadini (Itália), 68 (-4)

10º Fredrik Andersson (Suécia), 68 (-4)

10º Simon Thornton (Irlanda), 68 (-4)

10º Philip Archer (Inglaterra), 68 (-4)

 

 

Outros portugueses

 

74º Ricardo Santos, 73 (+1)

74º Hugo Santos, 73 (+1)

74º Ricardo Melo Gouveia, 73 (+1)*

94º Nuno Campino, 74 (+2)

113º António Rosado, 75 (+3)

113º Tiago Cruz, 75 (+3)

121º Manuel Violas, 76 (+4)*

137º António Dantas, 77 (+5)

143º João Pedro Sousa, 78 (+6)

143º Henrique Paulino, 78 (+6)

143º António Sobrinho, 78 (+6)

152º Duarte Freitas, 81 (+9)

156º Edgar Rodrigues, 92 (+20)

 

* Amador 

 

FILIPE LIMA

-6 (66 PANCADAS)

 

«Estive muito seguro do meu jogo, desde o início até final. Estava um pouco stressado e com as mãos suadas no início, mas depois fiquei contente, porque aquele eagle que fiz no buraco 8 salvou-me o dia. O dia estava a correr bem, mas tinha falhado os PAR 5 e estava um pouco zangado comigo.

 

«Ganhar o torneio? É só a primeira volta, ainda falta muito jogo. Mas vou manter os pés em cima da terra, vou treinar, mas vim cá para tentar o melhor possível.

 

«Jogar em casa é sempre bom. O público ajuda, mexe um pouco connosco, os fotógrafos também fazem um pouco de barulho, mas isso faz parte do nosso trabalho.

 

«Amanhã? Um dia de cada vez. Agora vou almoçar, depois treinar e à noite quero ver se durmo bem. E esperar pelo tempo que vai fazer amanhã. Nunca se sabe que tempo vai fazer.

 

«Gosto deste campo. O hole-in-one que fiz o ano passado foi sorte. O ano passado joguei o PRO-AM com Manuel Agrellos e ele fez um hole-in-one no 15 e eu fiz o ‘ace’ durante o torneio. Este ano joguei com o Jarmo Sendelin e ele fez também um hole-in-one no 15, por isso nunca se sabe.

 

«O aspecto mais importante a salientar do dia de hoje foi não ter feito qualquer bogey. Para se ganhar um torneio, a pessoa tem de fazer poucos bogeys e esse tem sido o meu problema: fazer muitos bogeys. Estou a trabalhar para conseguir apresentar um jogo mais seguro, para não fazer tantos bogeys.

 

«É verdade que este field é um pouco jovem, muitos destes jogadores vêm dos torneios do Challenge, são muito competitivos. Estou aqui com o sentimento que sou um dos favoritos, por ser um dos jogadores do Tour e há poucos assim e isso é uma boa sensação, enche o peito, os outros olham para mim e isso é importante porque nos dá confiança. Esse é o sentimento que têm dez ou 15 jogadores que aqui estão.

 

«Vento? Melhor não pode ser. Este vento (a favor) é que é bom. Num PAR 5 com duas pancadas chega-se ao green; o 8 tem o vento a ajudar e chega-se lá com duas. Quando não há vento nenhum não se sabe para onde se deve jogar. O segundo shot do 8 (o seu 17º do dia) foi o shot do dia. Saiu mesmo como estava a pensar; um shot de madeira-3 de 250 metros, mais 14 metros por ser a subir, uns 264, fiquei a uns 3,5 metros da bandeira (para eagle).

 

 «O grupo era bom e quando assim é uns puxam pelos outros. Pensa-se sempre qual de nós é que vai ficar melhor.

 

«Não sei o porquê de aqui no Porto Santo fazer melhores resultados do que acontecia no Santo da Serra. Jogo melhor neste campo.

 

«Mas gosto muito do campo do Santo da Serra. Sempre gostei do desenho do campo, das vistas, mas a verdade que aqui quando chegamos aos buracos 13 e 14 ficamos sem palavras. Estes dois campos aqui na Madeira são muito bons.

 

«O ano passado fiquei algo irritado por não ficar no top-ten. Este ano estou melhor. Mas esta é a primeira volta e eu estou aqui a tentar fazer o melhor resultado possível».

 

RICARDO SANTOS

+1 (73 PANCADAS)

 

«Não correu tão bem como esperava. Joguei relativamente sólido, “patei” bem, só que a bola não entrava de maneira nenhuma.

 

«Fiz sempre bons putts, mas a bola andava sempre a roçar, a fazer gravatas, enfim. São situações que não controlamos.

 

«É uma questão de sorte e hoje ela não esteve do meu lado. Pode ser que amanhã esteja.

 

«Claro que não é uma volta muito má, pelo menos não é comprometedora. Uma pancada acima é sempre recuperável, para isso há que manter o jogo sólido e esperar.

 

«Esta é a terceira vez que jogo neste campo. Este ano o campo está mais acessível que no ano passado. Os greens estão um pouco mais softs, recebem melhor a bola e neste campo isso facilita um pouco. De resto está tudo igual.

 

«A dificuldade do vento é sempre o factor principal.

 

«Há quem goste de jogar assim com vento, porque dificulta mais e pela teoria os scores são mais altos. Mas se perguntar aos jogadores a maioria prefere jogar sem vento. Como sabem que sem vento fazem muitos birdies e os scores são muito baixos, então dizem que preferem jogar com vento para equilibrar mais, para dificultar mais e acho que é nesse sentido que dizem que preferem jogar com vento.

  

HUGO SANTOS

+1 (73 PANCADAS)

 

«A primeira metade desta primeira volta correu-me bem, a segunda metade correu-me menos bem. Falhei alguns shots, fiz bogeys, não muitos, mas esperava ter feito um pouco melhor. Queria ter feito o PAR do campo. Não é um resultado comprometedor, mas não foi o que desejava. Amanhã espero fazer melhor.

 

«O campo se o ano passado estava bom, então acho que este ano ainda está melhor. Os greens estão espectaculares. Está menos vento e com este sol».

 

RICARDO MELO GOUVEIA

+1 (73 PANCADAS)

 

«Joguei bem, menos no buraco 12. Fiz um duplo bogey, mas no resto joguei bem. Bati bem na bola. Os putts também não entraram, mas há que ter paciência.

 

«O vento aqui é normal. O tempo esteve bom, o campo está óptimo.

 

«Este campo é-me familiar. Fui aqui campeão nacional (amador) em Abril de 2009 e antes, há quatro anos, já tinha aqui jogado o Campeonato Internacional de Portugal.

 

«São jogos diferentes, os de amadores e este agora entre profissionais. Esta é a primeira prova do European Tour que eu jogo, tem jogadores diferentes, ao contrário do campeonato nacional, que tem pessoas que vemos todos os dias e dá um ambiente mais familiar. Aqui é cada um por si.

 

«É óptimo, é uma experiência única e estou a adorar. Espero que amanhã corra bem e dê para seguir em frente».

 

Press-Release
Gab. Imprensa Madeira Island Open.
09/04/2010

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Revised: 13-05-2010 .