«Foi o primeiro torneio para que olhei quando o calendário de 2012 foi
publicado e estou ansioso por retornar. O tempo em Portugal é geralmente
bom naquela altura do ano e tenho a certeza de que o campo voltará a
estar em boas condições. O traçado adequa-se bem ao meu estilo, porque
enfatiza o jogo de ferros, uma das minhas forças quando estou em forma.
No ano passado bati mesmo bem na bola e estou seguro de que as boas
memórias inundar-me-ão quando voltar em Outubro», disse Lewis.
«Será a primeira vez que vou defender um título enquanto profissional e
será uma experiência inédita para mim, mas é um desafio que desejo
enfrentar. É sempre difícil defender um título porque, de certa forma, o
campeão é o homem a abater e tem essa pressão, mas sei que se jogar bem
terei hipóteses de fazê-lo», acrescentou.
«Um dos aspectos que mais apreciei no ano passado foi estar na luta pelo
título na última volta. Claro que nunca sabemos como iremos lidar com a
situação até nos vermos bem no meio dela, mas gostei do modo como geri
as minhas emoções. Estou certo de que, no futuro, em situações
semelhantes, ficarei nervoso e cometerei erros, mas quando sou capaz de
jogar como na última volta do ano passado sinto-me mais descontraído
porque percebo que estou a controlar a situação. Já nos tempos de amador
tinha encarado pressões deste tipo e foi óptimo ter provado a mim
próprio e a toda a gente que também posso fazê-lo como profissional»,
sublinhou.
«Sabia que tinha qualidade suficiente para vencer torneios no European
Tour, mas não sabia quanto tempo iria levar a concretizá-lo – poderia
demorar quatro meses ou quatro anos. Portanto, agradou-me que tenha sido
tão cedo porque retirou toda a pressão inerente à necessidade de
garantir a manutenção do cartão para o European Tour e pude
descontrair-me. Nesse sentido, foi, definitivamente, uma semana que
mudou a minha vida para sempre e uma semana da qual guardarei para
sempre boas memórias, independentemente do que vier a conquistar na
minha carreira».
George O’Grady, o presidente executivo do European Tour, declarou:
«Temos de felicitar o Turismo de Portugal pelo seu contínuo apoio ao
Portugal Masters nestes tempos difíceis para a economia. Tal como nós,
também o Turismo de Portugal reconhece o valor do Portugal Masters e o
papel importante que desempenha na promoção do turismo em geral e, em
particular, no turismo de golfe com a marca Portugal. A vitória do Tom
no ano passado foi um dos pontos altos da época e ajudou a consolidar a
reputação do torneio algarvio. Tom é um dos jovens de futuro mais
brilhante e o seu regresso a Vilamoura é a melhor notícia que poderíamos
dar antes da sexta edição do Portugal Masters».