A apresentação do Portugal Golfe Team (PGT) decorreu esta manhã, no
Centro Nacional de Formação de Golfe do Jamor, no concelho de Oeiras,
com a presença dos presidentes da FPG e da PGA de Portugal,
respetivamente, Manuel Agrellos e José Correia; do selecionador
nacional, Nuno Campino; do diretor-técnico nacional, João Coutinho; do
secretário-geral da FPG, Miguel Franco de Sousa; e de três dos seis
jogadores que integram esta primeira equipa nacional: Ricardo Melo
Gouveia, o português melhor classificado no ranking mundial; Pedro
Figueiredo, campeão nacional de 2013; e João Carlota, o nº1 amador luso
de 2014 que passou a profissional no passado mês de novembro.
Para além destes três jogadores, completam ainda o PGT os jogadores
Tiago Cruz (campeão nacional de 2014), Gonçalo Pinto e Miguel Gaspar.
Destes seis atletas, cinco irão já competir no Madeira Islands Open BPI
da próxima semana sob as cores do PGT, sendo Miguel Gaspar o único
ausente.
Ricardo Santos apoia o PGT
Ao contrário do que foi inicialmente anunciado hoje, na conferência de
Imprensa de apresentação do PGT, Ricardo Santos não integra a equipa,
mas apoia-a e está disposto a colaborar com o projeto no que lhe for
possível.
«Por um lamentável erro, apresentámos hoje o Ricardo Santos como fazendo
parte da equipa. Pedimos desculpa aos media e ao jogador por qualquer
inconveniente provocado por este lapso. Na realidade, o Ricardo Santos
não integra o PGT, mas manifestou todo o seu apoio ao programa»,
explicou Tomás Melo Gouveia, um dos dois gestores do PGT.
Declarações
«É muito importante a FPG e a PGA estarem juntas neste programa, porque
esta fase de transição de amador para profissional não é nada fácil e
com este projeto os jogadores vão deixar de sentir-se abandonados quando
passarem a profissionais. Não fazia sentido haver tanto investimento da
FPG quando jogamos pela seleção nacional e depois não haver apoio nenhum
no início da carreira profissional», disse Ricardo Melo Gouveia, de 23
anos, que no ano passado foi uma das grandes figuras do Challenge Tour,
a segunda divisão do golfe europeu, vencendo o torneio de Roma (EMC Golf
Challenge Open) poucos meses depois de se tornar profissional.
«A FPG queria avançar para um projeto como este e tinha o financiamento,
mas pensámos que seria mais adequado fazê-lo conjuntamente com a PGA de
Portugal, por ser a entidade que tem o enquadramento técnico e
competitivo, designadamente os torneios onde estes jovens jogadores irão
participar. Este é um projeto da PGA de Portugal, que tem o apoio da FPG
e é um programa que comunica diretamente com o selecionador Nuno Campino
e com o presidente da Comissão de Campeonatos e Alto Rendimento da FPG,
Gonçalo Bettencourt», sublinhou Manuel Agrellos, presidente da FPG.
«Este é um projeto que visa apoiar os jovens talentos, dar-lhes a
oportunidade de se focarem apenas na sua performance desportiva, em prol
de uma carreira profissional de sucesso. O PGT é o sinal e aprova de que
a FPG e a PGA de Portugal querem desenvolver em conjunto o golfe
nacional. Gostaria de deixar o melhor agradecimento ao presidente e à
Direção da FPG. Por isso digo e afirmo, estamos juntos», proferiu,
enfaticamente, José Correia, recentemente reeleito presidente da PGA de
Portugal.
Apoio técnico, logístico e financeiro
A FPG e a PGA de Portugal elegeram como gestores do PGT José Correia,
presidente da PGA de Portugal, e Tomás Melo Gouveia, pai dos jogadores
Ricardo e Tomás Melo Gouveia e capitão da seleção da Zona Sul do
Circuito Drive (destinado às camadas juvenis).
Como treinadores da equipa foram designados Nelson Cavalheiro e Hugo
Santos. Cavalheiro é um dos mais conceituados analistas de swing em
Portugal. Durante alguns anos trabalhou com David Leadbetter, um dos
“monstros-sagrados” do ensino de golfe à escala mundial. O inglês
orientou, entre outros, Nick Faldo, Greg Norman, Nick Price e Ernie Els,
todos antigos nº1 mundiais.
Hugo Santos tem enorme experiência competitiva. Foi campeão nacional de
amadores e de profissionais, representou a seleção europeia da Europa
Continental e integrou a seleção nacional que disputou o Campeonato do
Mundo Amador e a de profissionais na Taça do Mundo. No ano passado
sagrou-se tricampeão europeu de profissionais de clube (ensino).
Os preparadores físicos do PGT serão José Pedro Almeida (que desempenha
esse cargo nas seleções nacionais) e David Moura (que faz esse trabalho
juntos dos irmãos Ricardo e Hugo Santos, depois de também ter
acompanhado as seleções nacionais da FPG).
O suporte na área da psicologia desportiva estará a cargo de Gonçalo
Castanho, que desde janeiro é o psicólogo das seleções nacionais da FPG
e que a nível privado trabalha há mais de dois anos com Ricardo Santos,
Susana Ribeiro e António Rosado.
Rogério Machado assegura os serviços de fisioterapia do PGT, enquanto o
auxílio logístico e administrativo (inscrição nos torneios, obtenção de
vistos, marcação de voos e alojamentos) será da responsabilidade de
Sandra Gomes (dos Departamentos Técnico, Marketing e Comunicação da FPG)
e Ricardo Lopes (secretário-geral da PGA de Portugal).
Há diversos graus de envolvimento no PGT, porque determinados jogadores
já têm as suas carreiras lançadas, possuem empresários, treinadores,
patrocinadores e estruturas de apoio próprias e para esses não faz
sentido uma adesão como membro total do PGT. Nesta fase de arranque, só
João Carlota, tornado profissional em novembro, detém esse estatuto de
membro total.
Assim, só o jogador de 24 anos irá beneficiar da comparticipação a 100%
de todas as despesas de representação, do referido apoio técnico e
logístico. Em contrapartida, reverterá para o PGT 50% do valor dos
prémios monetários que auferir, para serem reinvestidos no projeto.
Está-lhe garantida a presença em torneios nos seguintes circuitos
internacionais: European Tour (1 convite), Challenge Tour (7), Algarve
Pro Golf Tour (19) e PGA da Europa (1).
Os outros jogadores do PGT têm níveis de envolvimento diferentes e
beneficiarão do apoio técnico e logístico que desejarem – embora, alguns
tenham as suas próprias estruturas – e também de alguns convites para
circuitos internacionais.
Caroline Afonso poderá ser novidade em 2015
A competência da convocação de novos jogadores ao PGT pertence aos
gestores do projeto e José Correia referiu na apresentação que poderão
ser «tanto jogadores profissionais como amadores. Como é óbvio, não há
lugar para todos, os candidatos terão de ser avaliados, mas será
imprescindível um compromisso sério com as exigências de uma carreira
profissional».
Manuel Agrellos aproveitou ainda o momento para dar uma importante
novidade: «A Caroline Afonso contactou-me e deseja começar a representar
Portugal, como há anos acontece com o Filipe Lima. Ela reside em França,
tem dupla nacionalidade e pode jogar por Portugal. Como se sabe, compete
há vários anos no Ladies European Tour (primeira divisão do golfe
feminino europeu) e poderá entrar nesta equipa ou envolver-se de alguma
maneira nela».
Caroline Afonso foi campeã nacional amadora em 2006, usufruindo
exatamente da dupla nacionalidade, competiu em várias edições do
Portugal Ladies Open e terminou a época de 2014 no 70º lugar da Ordem de
Mérito Europeia, tendo sido 56º em 2013, 44ª em 2012, 27ª em 2011, 55ª
em 2010. Nesse ano foi também a nº1 do LETAS, a segunda divisão feminina
europeia.
Conheça o Projecto
Portugal Golf Team
Press-Release
Gab. Imprensa F.P.G..
12 DE MARÇO 2015
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