«No início da semana o meu objetivo era fazer um top-10 ou um top-5.
Fazer um top-7 não é nada mau. O vento de hoje tornou as coisas um
pouquinho mais difíceis, fiz 2 bogeys provocados por ter-me enganado nos
tacos, culpa minha. Hoje foi uma montanha russa completa, estava com -1
no buraco 14 e depois fiz 2 bogeys nos buracos 15 e 16. Mas 2017 está a
começar muito bem», congratulou-se a jogadora do Old Course Cannes
Mandelieu e Royal Mougins, que já tinha sido 7ª classificada em
Hamburgo, em 2017, pouco tempo depois de ter-se tornado profissional.
Joana de Sá Pereira e Susana Ribeiro tinham feito ontem (Sábado) um
recorde nacional, ao passarem ambas o cut, e Susana Ribeiro tentava hoje
repetir o top-10 alcançado neste torneio no ano passado em São Miguel.
Não conseguiu porque teve um mau início de última volta e após quatro
buracos ia com 4 acima do Par, mas depois mostrou-se forte mentalmente e
terminou com um cartão de 76 (+4). Tinha feito 71 no primeiro dia e 75
no segundo, pelo que totalizou 222 (+6), no grupo das 15ª classificadas,
embolsando 729 euros.
É normal que a bicampeã nacional de profissionais sinta que poderia
fazer melhor, pois começou no 7º lugar, desceu para 13ª e terminou no
15º posto, mas há muito de positivo a retirar desta semana, a começar
pelo facto de ter passado o cut em três dos últimos quatro torneios que
disputou no LETAS (no final do ano passado e agora logo neste primeiro
torneio de 2017).
«Dei o meu máximo, de uma forma geral fiquei contente com a minha
prestação, mas foi pena hoje ter começado tão mal. Fiz 3 putts no buraco
1, depois fiz 1 duplo-bogey no buraco 3, logo a seguir fiz 1 mau bogey,
portanto, as coisas estavam um pouco tremidas. No buraco 5 fiz um bom
Par com um putt comprido e a seguir consegui logo 1 birdie, o que deu-me
um bocadinho de ânimo. A partir daí andei a correr atrás do prejuízo e
não estava habituada a isso esta semana», disse a profissional do
Guardian Bom Sucesso Golfe, que acrescentou: «Esta semana foi um bom
teste e tirei nota positiva».
O 7º Açores Ladies Open consagrou como campeã a inglesa Meghan Maclaren,
de 22 anos, com um resultado agregado de 214 pancadas, 2 abaixo do Par,
após voltas de 70, 70 e 74, que lhe valeram um prémio monetário de 5.600
euros, o mais elevado de sempre de uma vencedora nesta prova.
Foi o segundo título da filha de David MacLaren – diretor executivo do
European Seniors Tour – em torneios do LETAS, mas o primeiro como
profissional, uma vez que no ano passado, quando se impôs em Saragoça,
era ainda amadora. É, aliás, impressionante que Meghan tenha já dois
títulos LETAS em apenas quatro torneios disputados, ela que foi uma
estrela do golfe universitário norte-americano, colecionando oito
títulos. Parece predestinada para uma bela carreira, já tem cartão para
jogar algumas provas da primeira divisão europeia, o LET, e com a
vitória de hoje apoderou-se do posto de nº1 da Ordem de Mérito (ranking)
do LETAS de 2017.
Líder desde a primeira volta, Meghan MacLaren perdeu o comando durante
parte desta última jornada para a francesa Eva Gilly. Um final de
torneio emocionante, com as duas jogadoras a chegarem empatadas ao
buraco 16, mas Gilly fez 1 duplo-bogey no 16, enquanto MacLaren fechou
com bogey-birdie-Par nos últimos três buracos. Hoje só houve duas voltas
abaixo do Par, ambas de 71 (-1), uma delas da galesa Chloe Williams, que
terminou empatada no 2º lugar com Gilly com 216 (Par).
Na cerimónia de entrega de prémios, estiveram presentesFilipe Macedo,
diretor regional de Turismo; Diana Valadão, das Ilhas de Valor; Ana
Cabral Rodrigues, do Grupo SATA; Carlos Raulino, presidente do Clube de
Golfe da Ilha Terceira; Melissa Eccles, diretora de torneios do LETAS; e
José Carmona Santos, promotor, da Stream Plan.
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