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57º Open de Portugal @
Morgado Golf Resort
TIAGO CRUZ COM
BOAS MEMÓRIAS É O MELHOR PORTUGUÊS EM 24º
Tiago Cruz foi o melhor dos 18 portugueses que hoje (quinta-feira) iniciaram
o 57.º Open de Portugal @ Morgado Golf Resort, um torneio do Challenge Tour,
de 200 mil euros em prémios monetários, que a Federação Portuguesa de Golfe,
a PGA de Portugal e o Grupo Nau Hotels & Resorts estão a organizar em
Portimão.
«Foi uma volta positiva. Fiquei contente. O dia não está fácil e o campo não
perdoa um mau shot. Estou satisfeito por ter entrado bem neste primeiro
dia», disse Tiago Cruz, que integra o grupo dos 24.º classificados, entre
156 participantes, após uma primeira volta em 71 pancadas, 1 abaixo do Par
do Morgado Golf Course.
Há um ano, o antigo bicampeão nacional obteve um bom 4.º lugar, algo
ofuscado pelo 2.º de Filipe Lima e essas boas sensações ajudaram: «Durante o
treino veio à memória o bom resultado do ano passado, mas este ano as coisas
são diferente, com o rough tão alto e os greens duros e hoje só estive
focado no dia de hoje».
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Com 4 birdies e 3 bogeys, o profissional do BiG evitou grandes
complicações e o facto de ter ganho na semana passada o 38.º Open
Pro-Am da Ilha Terceira, nos Açores, também ajudou a esta boa
entrada em prova. «Ganhar nos Açores moralizou-me, porque não andava
a jogar bem e agora estou mais em cima», admitiu à SportTV.
Para os dois últimos dias de provam passa apenas o top-60 da
classificação geral do torneio e, para já, provisoriamente, há
apenas mais dois portugueses dentro desse ‘cut’: Filipe Lima e Hugo
Santos, ambos no grupo dos 39.º classificados, com 72 pancadas, a
Par do campo que há três anos seguidos recebe a prova.
«A volta de hoje foi sólida, não foi mau. Joguei bem no jogo
comprido e do tee ao green, tive poucos resultados nos greens mas
irei ter de ter paciência nisso. Tive oportunidade de ficar abaixo
do Par mas o mais importante é ter continuado a lutar. Estou
bastante satisfeito de fazer o Par do campo tendo em conta que o
campo está difícil, os ‘roughs’ estão perigosos. Agora é continuar
assim, com a mesma cabeça e espero que venha a dar num bom
resultado», disse Lima, vencedor este ano de um torneio na
Finlândia, que pode regressar ao top-10 do Challenge Tour.
«Senti-me bem, mas sempre na espectativa de cada shot, se a bola
iria ficar boa ou rolar para aquele ‘rough’ tão denso! Acho que o
campo está em muito boas condições, e beneficia muito quem anda no
fairway e acerta o green», comentou, por seu lado, Hugo Santos,
outro ex-campeão nacional, como Lima e Cruz, mas que, ao contrário
deles, já abraçou a carreira de treinador.
Hugo Santos só entrou na lista de inscritos poucos dias antes do
início do torneio, o que faz que este primeiro dia positivo seja
ainda mais saboroso: «Os meus alunos ficam algo orgulhosos por
ver-me competir e aceitam com alguma facilidade a mudança das aulas,
e mesmo tendo sido convidado para jogar a poucos dias do inicio, é
um enorme orgulho estar presente neste tipo de palco, onde posso
acompanhar de perto as tendências dos jogadores e dessa forma
aprender algo mais!».
Os irmãos Santos são famosos no golfe nacional mas talvez se
esperasse mais de Ricardo Santos, afinal, o 4.º classificado da
Corrida para Maiorca do Challenge Tour, mas o campeão de um torneio
deste ano na Suíça viveu um pesadelo e só aparece no 125.º posto com
77 (+5), empatado entre outros com João Carlota.
Dos restantes portugueses, merece destaque o jovem de 16 anos, que
irá completar 17 no Sábado, Daniel Rodrigues, o campeão nacional
amador, que aparece num honroso 61.º lugar (empatado), a apenas 1
pancada do cut, com 73 (+1).
«O balanço é positivo. É a primeira vez que eles (Dani e Pedro
Silva) estão a participar num torneio do Challenge Tour e senti-os
estranhamente calmos e descontraídos. O Dani jogou bem, fez um green
a três putts e fez um resultado de +1, o Pedro fez três greens a
três putts e apresentou +3, isso mostra a qualidade do que jogaram
hoje», analisou Nelson Ribeiro, o selecionador nacional da FPG.
João Ramos e Tomás Silva estão na 82.ª posição com 74 (+2); o amador
Pedro Silva, João Magalhães e Tomás Melo Gouveia são 96.º com 75
(+3); Alexandre Abreu, Francisco Oliveira e Miguel Gaspar são 113.º
com 76 (+4), Tomás Bessa, Vítor Lopes e Nathan Brader são 137.º com
78 (+6) e Tiago Rodrigues é 141.º com 79 (+7).
O 57.º Open de Portugal @ Morgado Golf Resort é liderado por um
quase desconhecido, o sueco de 29 anos cumpridos esta semana, Henric
Sturehed, autor de uma soberba volta de 66 (-6), que aproveitou o
vento que foi caindo de intensidade ao final da tarde para fechar a
sua volta com 3 birdies nos últimos quatro buracos. «Hoje joguei
mesmo bem este campo e consegui manter-me na relva baixa, o que foi
muito importante porque o ‘rough’ está mesmo denso», explicou o 93.º
classificado na Corrida para Maiorca do Challenge Tour.
Classificado apenas no 1008.º posto do ranking mundial, Sturehed
entrou no Challenge Tour em 2018 e só alcançou dois top-10: foi 5.º
no Challenge de Espanha em 2018 e 9.º no mesmo torneio este ano.
Hoje lidera o torneio de profissionais, um dia depois de ter-se
imposto no Pro-Am, ao lado dos amadores André Castelo Branco,
António Kankura Salazar e João Alfredo Branco com 43 abaixo do Par.
O escandinavo está a candidatar-se a uma rara dobradinha e vencer as
duas provas, embora a concorrência seja feroz. Com efeito, dois
jogadores habituados a treinar e jogar no Algarve durante o inverno
perseguem-no a apenas 1 pancada de distância, o polaco Adrian Meronk
e o canadiano Aaron Cockerill.
O 57.º Open de Portugal @ Morgado Golf Resort prossegue amanhã
(sexta-feira) a partir das 7h30. Por volta da hora do almoço haverá
uma visita especial ao Morgado Golf Resort dos skippers Lyndsay
Barnes, Dan Jones, Ryan Barkley e Jerónimo Gonzales, envolvidos numa
regata que passa por Portimão.
Resultados:
4ª volta
3ª volta
2ª volta
1ª volta
Declarações:
Ricardo Santos luta pelo
nº 1
Recorde de 18
portugueses com Ricardo Santos e Filipe Lima entre o lote de favoritos
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Reportagem 2018
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Press-Release
Gabinete de Imprensa da FPG 12 de Setembro 2019
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