Portugal está empatado com Alemanha,
República da Coreia, Canadá, Argentina e Peru, e o Eisenhower Trophy é
agora liderado pela Austrália com 267 pancadas (135 no Iberostar e 132
no Mayakoba), 19 abaixo do Par
Este total de -19 ficou a apenas 1 pancada
do recorde da prova para 36 buracos, fixado pelos Estados Unidos em
2012. A equipa australiana é capitaneada por Matt Cuttler, que este ano
esteve em Portugal como líder da seleção da Ásia/Pacífico do Michael
Bonallack Trophy, no Vidago Palace Golf Course.
«O dia de hoje foi novamente bem jogado
pelo Pedro Lencart e pelo Tomás Silva. Estiveram muito confiantes e
jogaram bastante sólidos do tee ao green. O Vítor não esteve tão bem e
foi o resultado dele que ficou de fora. Como equipa jogámos bem e
continuamos numa posição que me deixa muito orgulhoso», analisou o
selecionador nacional, Nuno Campino.
A nível individual, Tomás Silva está a ter
uma prestação muito acima das expectativas. É certo que há dois anos foi
top-10 no Europeu individual e que este ano foi top-5 no Campeonato
Internacional Amador de França, mas um Mundial é outro nível. Estão no
México 19 dos 25 primeiros do ranking mundial amador, onde o português
de 23 anos é apenas o 449º.
O torneio apresenta no topo do leardboard
individual o australiano Cameron Davis, o 11º do ranking mundial amador,
com 133 (-10), após voltas de 67 (Iberostar) e 66 (Mayakoba).
Ontem, Tomás Silva subiu 2 lugares para o
21º, empatado com outros 15 jogadores, entre 212 competidores.
O ex-triplo campeão nacional amador soma
140 (69+71), -3, e revelou nesta segunda volta enorme combatividade,
pois as coisas começaram mesmo mal, com bogeys nos buracos 2 e 3. A
partir desse momento, acertou o passo, não perdeu mais nenhuma pancada e
ainda somou 3 birdies nos buracos 4, 7 e 14.
Uma grande reação do único dos três
portugueses a ter disputado o Mundial de 2014 no Japão. Mesmo assim, não
ficou eufórico: «Foi um dia muito semelhante ao de ontem. Estive seguro
no tee shot, nem sempre consegui dar o melhor shot ao green, mas criei
algumas oportunidades. Esteve novamente muito calor, mas desta vez com
algum vento à mistura».
Na classificação coletiva contam os dois
melhores resultados de três possíveis e nesta segunda jornada o segundo
melhor cartão português foi o de Pedro Lencart, com 73 (+1), para ficar
com um agregado de 144 (+1), no grupo dos 55º classificados, onde
figuram mais oito jogadores.
O campeão nacional amador, de apenas 16
anos, também denotou capacidade de reagir a momentos menos bons. Veja-se
o seu andar do marcador: 1 duplo-bogey no buraco 6, mas logo birdie no
7; bogey no 11, mas birdies nos 14 e 15; para bogey final no 16.
Se Pedro Lencart cedeu apenas 3 posições
na classificação coletiva, uma insignificância entre 212 jogadores, já
Vítor Lopes caiu de 53º para 91º, empatado com outros seis jogadores.
O nº1 amador português de 2015 cumpriu a
segunda volta em 76 pancadas, 4 acima do Par, fruto de 2 birdies, 1
duplo-bogey e 5 bogeys. Mas o seu total de 147 (+4) está a apenas 3
pancadas do top-60 e todos sabemos como o algarvio de 19 anos é capaz de
fazer uma grande volta em qualquer altura.
A 30ª edição do Campeonato do Mundo Amador
Masculino de Nações é organizada pela Federação Mexicana de Golfe (FMG),
sob a égide da Federação Internacional de Golf (IGF).
O World Amateur Team Championship/Eisenhower
Trophy, que decorre em cada dois anos, joga-se ao longo de quatro dias.
Cada jornada é composta por uma volta de 18 buracos em stroke play (por
pancadas) e dos três jogadores em competição aproveitam-se apenas os
dois melhores resultados de cada dia.
Os jogadores da seleção nacional estão
acompanhados no México pelos treinadores Nuno Campino e José Pedro
Almeida.
Devido à diferença de fuso horário entre
Portugal e México, os resultados finais de cada dia só estarão
disponíveis de madrugada, pelo que a FPG enviará um press release diário
na manhã seguinte a cada volta.
Gab. Imprensa F.P.G.
23 de Setembro 2016