Tullo, de 35 anos, chegou à terceira ronda
na segunda posição empatado com o norte-americano Peter Uihlein e apenas
a uma pancada do escocês Craig Lee, então líder. O chileno conseguiu uma
volta quase perfeita, escorregou apenas no buraco 13, com um bogey, para
terminar com 68 pancadas e um agregado de 12 abaixo do par do campo.
“Bati 17 greens essa é a chave neste campo
de golfe. Bati um mau drive que resultou no bogey, mas estou realmente
muito contente com a forma como que joguei, buraco a buraco e dia a
dia”, explicou o jogador que venceu duas provas do Challenge Tour, o
Rolex Trophy e o Egyptian Open em 2010.
Os resultados inverteram-se. Craig Lee, de
34 anos, que compete pelo principal circuito europeu, procura a sua
primeira vitória e está agora na segunda posição empatado com Peter
Uihlein e a uma pancada de Tullo. O escocês, cujo melhor resultado do
ano foi um 9º lugar no Trophée Hassan II, termina com o agregado de 11
pancadas abaixo do par 72 do Santo da Serra. Lee perfez dois bogeys, nos
buracos 2 e 9, para acabar com 70 pancadas.
A luta pelo título do Open madeirense
parece estar agora nas mãos de Tullo, Lee e Uihlein, o norte-americano,
filho do CEO da Titleist, que já provou, na ronda anterior, que num
ápice pode fazer mudar o nome do líder do leaderboard. Uihlein teve uma
ronda muito semelhante à do escocês com dois bogeys e quatro birdies,
menos um birdie do que Lee.
Lima faz volta “bogey
Free”
Já se sabe que no golfe tudo pode
acontecer. Poderá ser este o pensamento de Filipe Lima, jogador a
full-time do Challenge tour, quando partir para a derradeira volta
amanhã. O luso-francês entregou um cartão de 66 pancadas e encontra-se
na sexta posição com 6 pancadas abaixo do par do campo. Fez uma volta
incrível, sem cometer nenhum erro, com seis birdies.
“O meu jogo de hoje foi parecido ao dos
dois primeiros dias, mas não cometi erros e joguei melhor, mais sólido.
Ontem falhei putts de 1 metro e resolvi, em conjunto com o meu caddie,
trocar o putter, nunca tinha feito isso antes durante um torneio e
resultou”, confessou o jogador que optou por um putter mais pesado que
se adequasse aos greens mais pesados do Santo da Serra.
O segundo melhor português, na 37ª
posição, foi Ricardo Santos que recuperou uma pancada em relação ao dia
anterior, terminou com 69 e um agregado de 1 pancada abaixo do par 72 do
campo. O número um português e 24º no ranking europeu, Race to Dubai,
sublinha que será difícil igualar a prestação do ano passado e levar o
título para casa, mas o algarvio tem um historial em que a pressão se
mostra seu aliado.
O madeirense Nuno Henriques, que joga em
casa, encontra-se na 53ª posição, com um agregado de duas pancadas acima
do par 72 do campo. O jogado que compete no Pro Golf Tour fez três
bogeys e apenas um birdie no buraco 11.
“Foi um dia em que falhei muitos shots ao
green e torna-se difícil fazer birdie”, justificou o madeirense.
O amador algarvio Gonçalo Pinto está na
53ª classificação geral, com + 2 pancadas, seguido de João Carlota na
68ª posição com um agregado de +6 e António Rosado em 69º lugar com +10.
Resultados:
1 - Mark Tullo (67) + (69) + (68) , -12
T2– Lee Craig (67)+ (68) + (70), -11
T2 – Uilhlem (72)+ (64) + 69), -11
Portugueses:
T6 – Filipe Lima (73) + (71) + (66), -6
T37 – Ricardo Santos (76) + (70) + (69), -1
T53 – Nuno Henriques (71) + (73) + (74), +2
T53 – Gonçalo Pinto (73) + (70) + (75), +2
T68 – João Carlota (72) + (74) + (76), +6
T69 - António Rosado (73) + (73) + (80), +10
Fonte: Gabinete Imprensa Madeira Islands Open
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